quarta-feira, 16 de julho de 2014

Um Novo Mundo Multipolar

JorNal nacional BOICOTA  BRICS

Telejornal (sic) abre com PCC
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O jn boicotou a prestação de contas da Dilma e do Ministério sobre o sucesso da Copa das Copas.
Deu mais espaço ao Agripino, coordenador do Arrocho, e que, só agora, elogia o Bolsa Família.
Para a Globo, a Urubóloga e o faustinho, como demonstra Haroldo Lima, ainda não houve Copa.
Na verdade, segundo eles, o que houve foi a simpátia dos brasileiros.
Foi a Copa da Fanfest !
Agora, o Brasil obtém uma de suas maiores vitórias diplomáticas: é a sede da reunião dos BRICs em Fortaleza, no Nordeste; fundou o Banco dos BRICs; e abriu as portas para se livrar da hegemonia americana e suas extensões: ONU, FMI e Banco Mundial.
A reunião mereceu insossa reportagem que omitiu o papel que um brasileiro desempenhará: presidir a diretoria executiva.
Dá para entender: a Globo faz parte de um mundo que não existe mais.

DILMA: BRASIL NÃO CEDEU  PORQUE NÃO É DONO

Chamar de “ceder” é “típico do Brasil”.)
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Charge de Rafael, do jornal O Povo, sugerida pela amiga navegante Tatiana Lobatto, no twitter

Dilma, de forma didática, explica numa coletiva nesta quarta-feira (16), no Palácio do Alvorada,  o que foi o acordo para criar os BRICs.
Explica o sistema de alternância, a igualdade de condições – os cinco países têm o mesmo peso acionário – e como vai funcionar o Banco: será gerido por um Conselho de Administração que o Brasil vai presidir.
E terá dois escritórios – o central, em Xangai, na China, e na África do Sul.

Breve, terá um na América Latina, com escritório no Brasil.

Ouça o áudio e veja que ela se diverte com o “não vai ter Copa”, e descreve o momento histórico em que Lula e ela avisaram ao FMI que iam pagar o que deviam – e o diretor do FMI, um sr. Rato, espanhol que presidiu um banco que quebrou, pediu para o Brasil não pagar …
Fonte: CONVERSA AFIADA
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 O Banco dos Brics não é o “FMI dos pobres”.
15 de julho de 2014 | 18:14 Autor: Fernando Brito
brics
Há muito pouca informação sobre o papel que terá o banco criado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Os papéis, melhor dizendo.
O primeiro deles é ser um banco de desenvolvimento, para financiar projetos de volume e maturação que passem dos limites dos bancos de desenvolvimento locais ou de outros países em desenvolvimento que a eles se apresentem como candidatos ao crédito.
E fazê-lo de forma que beneficie os parques produtivos, tecnológicos e de prestação de serviços dos próprio Brics. E, até mesmo, a venda de matérias primas, em acordos que envolvam grãos, petróleo, minérios.
Não sei qual a forma técnica de compensar a relativa fixidez da moeda chinesa, mas também ajuda este processo o fato de que, ao contrário dos diversos mecanismos de fomento mundiais, que operam com ativos atrelados ao dólar,  balizar sua operação numa cesta de moedas nacionais que, grosso modo, flutua sempre na mesma direção, sem grandes disparidades entre si, é claro.
O segundo papel é formar uma espécie de “colchão” contra ataques especulativos sobre as moedas nacionais dos países membros, certamente por dois caminhos.
Um, o de permitir avançar para um comércio internacional que já não se faça exclusivamente com o dólar sendo a referência.
Outro, através de um mecanismo de compensação monetária, à base de trocas de moeda nacional comprometidas com recompra futura.
Funciona assim: o país A, em dificuldades momentâneas, entrega  moeda nacional a este fundo e recebe divisas em outra moeda, que pode ou não ser o dólar, comprometendo-se a recomprá-las mais adiante.
Claro que haverá limites para este tipo de operação, definidos com proporção ao que cada país aportou para um “funding” do Banco e seu arranjo de compensação.
Estes são os mecanismos econômicos.
Mas há os políticos.
O primeiro e mais evidente é que se cria, na prática, uma ação comum dos Brics nas negociações econômicas – sejam as financeiras, sejam as comerciais – e este bloco é de um tamanho que não há como ser ignorado ou confrontado totalmente nas mesas de economia mundial.
E, mal vem a ser criado, o banco terá um grande desafio: contrapor-se aos efeitos da retirada (anunciada, mas ainda incerta) da oferta de liquidez exercida pelo Tesouro americano através do “quantitative easing”, que mantém a taxa de juros da economia dos EUA com taxa próxima de zero há seis anos e, com isso, faz com que os dólares se lancem aos mercados internacionais em busca de remuneração maior.
O empresariado brasileiro, com sua visão de mula de carroça, certamente vai demorar a compreende o que a criação deste banco representa para a atividade e a internacionalização da economia brasileira.
Se é um exagero qualquer comparação com o acordo de Breton Woods que, logo após a II Guerra, transformou o dólar em meio de troca mundial e consolidou a hegemonia financeira norte-americana através do FMI.
Os Brics, somados, possuem um PIB de 15,8 trilhões de dólares, quase o mesmo dos 16,8 trilhões de dólares do PIB dos EUA.
E, claro, nosso “jornalismo econômico” trata com mais destaque o fat ode o Brasil ter cedido à Índia a presidência da nova instituição do que seu potencial, em si.
Talvez porque ache que o papel de um presidente de Banco é, mais ou menos, os de “arranjar uns negocinhos para os amigos e, quem sabe, um anúncios bem bonitinhos. Um instituição financeira multinacioanl  como esta, obviamente, é regida por critério técnicos extremamente rígidos e por decisões políticas exaustivamente negociadas entre seus membros.
Não funcionam na base do “Dr. Roberto mandou”. Nem o  Setúbal, nem o Marinho.

Fonte TIJOLAÇO
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BRICS-Unasur: América Latina ante un nuevo mundo

Juan Manuel Karg












La reunión desarrollada esta semana en Brasilia, entre los presidentes de los BRICS -Brasil, Rusia, India, China y Sudáfrica- y sus pares de la Unasur demuestra el nuevo papel de América Latina en el concierto mundial de naciones. ¿Cuáles fueron las afirmaciones de la VI Cumbre de los BRICS respecto a Unasur? ¿Qué interrelacciones se pueden dar entre ambos organismos internacionales?
En Mar del Plata, allá por 2005, los países de América Latina clausuraron la creación de la Alianza de Libre Comercio que proponía la administración Bush bajo el nombre de ALCA. Ese paso, aún defensivo, permitió luego la emergencia de diversos organismos de integración entre nuestros países que privilegiaron la soberanía y el desarrollo autónomo: ALBA, Unasur y CELAC. Todos ellos, aún con algunas diferencias de orientación, privilegiaron una nueva forma de relación entre nuestros países.
Al mismo tiempo en que Unasur se creaba, allá por 2008, los BRICS estaban en un paso embrionario: la primera cumbre de este bloque -aún sin Sudáfrica- tuvo lugar en Rusia en junio de 2009. Un hombre tuvo importancia en ambos bloques: el ex presidente brasileño Lula da Silva, quién participó activamente de la aparición de las dos herramientas. A su vez, en nuestro continente, tanto Hugo Chávez como Néstor Kirchner fueron puntales para el genuino desarrollo de Unasur. La muerte de ambos sin dudas golpeó a un organismo que ha sido importantísimo en términos democráticos: Unasur frenó diversos intentos de desestabilización en la región, como los ocurridos en Bolivia (2008), Ecuador (2010) y Venezuela (2014).
Un punto fundamental surge de la VI Cumbre de los BRICS, realizada antes del encuentro de los Jefes de Estado de este bloque con sus pares de Unasur: la creación del Banco de Desarrollo del bloque, con sede en Shangai y un capital inicial de unos 50.000 millones de dólares, que iniciaría sus préstamos en el año 2016. Se trata sin dudas de un nuevo paso en la búsqueda de una “nueva arquitectura financiera internacional”, en medio de disputas como la que tiene la Argentina con los fondos buitre, que marcan el ocaso de una forma de concebir las finanzas a nivel global.
Este Banco de Desarrollo sólo se podrá parar como una alternativa válida al FMI y al Banco Mundial si efectivamente no interviene en la política interna de los países a los cuales efectúa los préstamos -sólo recordar aquí algunas de las condiciones “leoninas” impuestas tanto por el FMI y el BM en nuestros países: reducción del ´gasto´ público; privatizaciones; etc-. Aquí resta ver cuál puede ser la relación entre esta nueva iniciativa y una vieja idea que recién ahora empieza a materializarse: el Banco del Sur, instancia que se reunirá próximamente en Buenos Aires -24 y 25 de julio- para concretar los aportes de capital y nombrar el directorio ejecutivo y el presidente del ente bancario.
Ante este escenario, promisorio para dar por tierra aquellas editoriales de algunos medios de comunicación -que visualizaban a nuestro continente “aislado del mundo”-, la reunión Unasur-BRICS en Brasilia demuestra que las potencias del nuevo mundo multipolar buscan acrecentar sus vinculaciones económicas, políticas y sociales con nuestro continente. No por casualidad el documento final de la VI Cumbre BRICS destaca “los procesos de integración de América del Sur”, y, en especial, “la importancia de la Unasur”. En un nuevo mundo donde Washington ya no detenta la hegemonía económica -China pasará a ser la primera economía mundial a fines de 2014- la interrelación BRICS-Unasur abre valiosas puertas para un desarrollo autónomo de nuestro continente.
Juan Manuel Karg / @jmkarg
Politólogo / Analista Internacional

Fonte: AMERICA LATINA EN MOVIEMENTO
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De fato, não apenas Globo como toda a velha mídia fazem parte de um mundo que já passou, ou que está em declínio acentuado sem perspectivas de retorno.
Esta avanço dos BRICS  na cúpula de Fortaleza pode ser definido como a consolidação de uma nova ordem mundial , que já vem se desenhando por mais ou menos uma década.
É certo que em breve outros países farão parte dos BRICS, como a Argentina, por exemplo, que deverá ser o próximo membro do grupo e com isso reforçar o papel do Brasil e da América do Sul, no tocante as investidas do atraso de NAFTA e, em parte da ALIANÇA DO PACÍFICO.
Cabe ainda lembrar que a Comunidade Euro asiática, que tem a presença da Rússia , inicia aproximação com a  América do Sul.
O globo de hoje, assim como a Folha de SP, parece que combinaram as manchetes ao citarem que o Brasil cedeu para que a reunião fosse um sucesso. Mais uma manipulação, com o intuito de revelar fraqueza do lado brasileiro.
A reunião de Fortaleza tem um significado histórico, revela a consolidação de uma nova ordem mundial, revela também a decadência da Europa e dos EUA.
Enquanto isso, na esfera regional, a UNASUL se reúne para consolidar a criação do Banco do Sul.
Enquanto isso globo parou no tempo na política nacional, na geo política mundial, no futebol, no conhecimento científico, nas artes, e etc.
Entretanto nem tudo está perdido para as organizações globo e para a velha mídia, já que essas empesas de mídia e jornalismo  hoje estão na vanguarda do atraso.

Cabe ainda lembrar, caro e atento leitor, que iniciativas como os BRICS, UNASUL, CELAC, surgiram no período histórico da América do Sul, que ainda se faz presente, com os governos populares, progressistas e democráticos  do PT, com Lula a frente, e também em outros países do continente.

È certo que se o Brasil  neste śeculo fosse governado pelo PSDB, pouco ou quase nenhum avanço teríamos na criação desses grupos e ainda veríamos o MERCOSUL retroceder, já que o PSDB e outros partidos e candidatos de direita são visceralmente submissos e alinhados com os EUA, o modelo decadente.

Uma vitória extraordinária de Lula, Dilma e o PT  e, esperamos, mais ainda, 
acreditamos que Dilma conquistará mais quatro anos de governo para avançar ainda mais. Uma vitória da direita, PSDB e outros, seria catastrófica para o Brasil, para esses novos grupos e arranjos e para a nova ordem mundial.

O estágio atual de globo, da velha mídia e dos partidos de oposição no Brasil, pode ser entendido pela notícia veiculada ontem, na rádio CBN de Globo - a rádio que troca notícia - quando o âncora perguntou à um especialista de mercado como andavam as coisas. O especialista assim se manifestou:

"o mercado hoje, segunda-feira, está apostando que as três pesquisas de opinião de votos para presidência que estão em campo e serão apresentadas na quinta-feira, apontem uma perda de votos da presidenta Dilma por conta da derrota da seleção brasileira, e com isso , a bolsa hoje já subiu 1, 7%"

De uma forma ou de outra, a opinião do especialista tem a ver com a vontade de globo em ter a presidência do Banco dos BRICS, para fazer uns negocinhos, aqui, especular, ali, dar uma mãozinha para um amiguinho alí, etc. Além disso, essa visão de globo caminha junto com uma visão que ignora os investimentos produtivos, cultua a especulação e um estilo de vida predador e parasitário.
Tal qual um rato se apropriando do vê pela frente
Uma visão ultrapassada mas que ainda prevalece nos partidos de oposição do país, como o PSDB.
Esses ratos cresceram e se multiplicaram a partir do início dos anos de 1990 e hoje estão em decadência.
Sobre ratos, Einstein, certa ocasião assim se manifestou:

" se eles crescerem se multiplicarem e atingirem 20 kg, irão dominar tudo e destruir a vida no planeta"

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