terça-feira, 1 de julho de 2014

Brasil 1 (3) X 1 ((2) Chile




Depois do jogo contra o Chile toda  a imprensa nacional passou a emitir as mais variadas opiniões sobre o desempenho da seleção, tanto no aspecto tático como no aspecto emocional.
O brasileiro, de uma hora para outra ,se transformou em treinador de futebol e psicólogo.
A alegre e cômica imprensa esportiva, ganhou o apoio de outros jornalistas e de uma legião de especialistas.
Fala-se de emoções, sentimentos, descargas límbicas, cérebro reptlíneo, distúrbios neurovegetativos e outras expressões mais que por vezes assustam os leitores e telespectadores. 
Tudo isso por causa do desempenho do nosso time no jogo contra o Chile e também por conta das lágrimas que jorraram lá pelas alterosas ao final da dramática partida.
Não vou voltar ao assunto do esquema tático, e também não vou dizer que o time jogou bem ou mal.
Aliás, nessa copa, onde os "pequenos ,pobres e coletivos" tem tido destaque, fazendo com que os grandes sofram para vencê-los, pode-se vislumbrar que um time de futebol quando bem treinado, bem focado e com comprometimento máximo, não precisa de estrelas ou  de celebridades.

Venho afirmando, assim como a maioria das pessoas que a nossa seleção não jogou bem, porém, os números do jogo dizem, friamente e sem descargas límbicas, que  a seleção chutou 13 vezes ao gol do Chile, enquanto os chilenos chutaram 5 vezes ao nosso gol. 
Diante  dos números,  a seleção brasileira esteve mais perto de fazer mais gols que o Chile, o que é o objetivo no futebol para que uma equipe vença a outra, como bem disse o comentarista e ex-jogador Branco quando questionado pelo folclórico  narrador Datena:
Datena - Branco, o que o Brasil precisa para vencer agora que vai começar a prorrogação ?
Branco - o gol, claro.
E tem sido assim também com outra seleções, tão enaltecidas pelo belo futebol que apresentam, mas quando entram na fase de jogos decisivos, e se o placar não aparece, apelam para o que mais sabem fazer. Foi assim com a seleção da Holanda, que quase foi embora contra o México.
Como o jogo estava difícil, os holandeses botaram uns grandalhões em campo e passaram a jogar bola aérea na área do México, até que de uma jogada dessas saiu o primeiro gol.
Como a copa do mundo é um torneio curto, quem vencer jogando bonito ou feio será lembrado como vencedor.
Entretanto, nossa imprensa alegra e cômica, reverbera as mais diferentes opções táticas para o nosso time. Até mesmo o jogador Kaká, que não foi convocado para a copa, surgiu como opção para Felipão "arrumar" o time.
Estamos , agora nas quartas, com apenas oito seleções.
Minha experiência em copas do mundo, me permite afirmar que o time que avança com melhor desempenho, na partida das quartas, para  as semi-finais, geralmente confirma a conquista do título.
Vamos aguardar, sem descargas límbicas ou neurovegetativas.

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