sexta-feira, 13 de junho de 2014

Eles estão doloridos

Tem Copa, o Brasil começa ganhando, protestos violentos são hostilizados pela população, a república dos coxinhas se desespera; Aécio se agarra às vaias contra Dilma, que partiram dos camarotes vip do Itaquerão e foram majoritariamente ignoradas pelo estádio.

Fonte: CARTA MAIOR
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Vergonha!
Sabe de onde iniciaram as vaias e xingamentos contra a presidenta Dilma Rousseff (PT) no jogo Brasil e Croácia na abertura da Copa do Mundo na Arena Corinthians?
Da área VIP do estádio, composta basicamente por quem pagou R$ 990,00 nos ingressos e por “celebridades”, principalmente artistas da Rede Globo de Televisão e demais redes de TV.
A maioria desses artistas entraram de graça no estádio, com ingressos cortesias.
É esse tipo de gente que desrespeita uma senhora ao lado de sua filha, e que não aceita a redução das desigualdades sociais no Brasil nos últimos 10 anos.
As fotos são ilustrativas. O Blog do Tarso não está dizendo que estes artistas é que ofenderam a presidenta.
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Fonte: A JUSTICEIRA  DE  ESQUERDA
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Colonista (*) social do Estadão gritou em coro

Era convidada “especial” do Itaú.


Sugestão da amiga navegante Ana Oliveira no Twitter

Do Azenha:

PS2 do Viomundo: Uma importante colunista social do Estadão, sentada no camarote do Banco Itaú, gritou a plenos pulmões — aparentemente entusiasmada — “Ei, Dilma, VTNC” durante a partida de abertura, para constrangimento de outros convidados, que testemunharam e repassaram a informação.

Não é por acaso que o PSDB está determinado a defender no STF o direito à manifestação nos estádios da Copa: sabe que o público elitizado, presente, pode ajudá-lo a produzir sons e imagens para a campanha eleitoral antecipada, ao mesmo tempo em que descreve Dilma na defensiva, acuada, com medo dos eleitores. A “Finlândia” do título foi definição do jornalista José Trajano, da ESPN.
Fonte: CONVERSA AFIADA
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Os xingamentos a Dilma e a falta de civilidade da elite brasileira



Jornal do Brasil

Setenta por cento das pessoas que estavam na Arena Corinthians, quinta-feira (12), na abertura da Copa do Mundo, eram homens que patrocinam o evento. A prioridade para VIPs e a já conhecida dificuldade de adquirir ingressos, graças ao sistema Fifa, se encarregaram de elitizar as arquibancadas e os camarotes do Itaquerão. 



Itaú, um dos principais patrocinadores, além da Coca-Cola, Liberty Seguros, Adidas, Hyundai, Kia, Emirates, Sony, Visa, Budweiser, Castrol, Continental, Johnson & Johnson, McDonalds, Moypark, Yingli, Oi, Apex Brasil, Centauro, Garoto e Wise Up tomaram conta do estádio. Estádio que foi protagonista de um constrangedor exemplo de falta de civilidade.
A Presidenta Dilma Rousseff foi xingada por uma elite parceira ou diretamente ligada a estas multinacionais e bancos.
O que se ouviu não foi um protesto politico. Aqueles que xingavam a Presidenta pareciam mostrar intimidade com o que gritavam. Não eram vaias ou apupos. Era manifestação de falta de civilidade.






Dilma RousseffEsta mesma manifestação faz lembrar o episódio de Getúlio Vargas no Jockey Club, quando recebeu uma sonora vaia da Tribuna de Honra, onde estava a elite brasileira que assistia ao Grande Prêmio Brasil. E aquela era uma competição nacional, e não uma de proporções mundiais.
Nesta quinta-feira, 1,5 bilhão de pessoas de todo o mundo viram a elite xingar e ofender a Presidenta de seu país, com falta de educação e desrespeito.
Um dia, em São Paulo, Ademar de Barros preparou uma arapuca, como sabia preparar quando se tratava de desrespeitar políticos, em uma universidade. Arquitetou uma sonora vaia para Juscelino Kubitschek. Ali, foram vaias de estudantes, também tramadas por homem ligado ao dinheiro.
Vale guardar as devidas proporções com os homens ligados ao dinheiro de hoje. Homens de empreiteiras e bancos que frequentam a Polícia Federal por suspeitas de obras superfaturadas. Casos escandalosos como os do Banestado, Panamericano ou do Banco Econômico, de Angelo Calmon de Sá - que apesar de todas as denúncias ainda tem R$ 4 bilhões para tomar do Banco Central.
No episódio envolvendo Juscelino Kubitschek, o Presidente fez uma grande reflexão: "Feliz do pais que tem estudantes que podem vaiar seu presidente."
Ontem, não. Ali era falta de civilidade ou um xingamento que na verdade mostrava um costume daqueles que xingavam.
Triste do país cuja elite usa um tipo de agressão de tão baixo nível para ofender seu Presidente sob os olhos do mundo. Elite que não imagina o que poderá acontecer com o país quando, um dia, o povo sofrido tiver o mesmo lamentável comportamento contra ela.

Fonte : JORNAL DO BRASIL
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Trombone alvorada weril
Todo mundo sabe que políticos e autoridades, em um estádio assistindo uma partida de futebol no Brasil, são alvos de protestos, vaias e xingamentos, isso independente do partido, da popularidade, etc...

De minha parte não tenho nada contra os protestos, as vaias, os palavrões  e os xingamentos e , em se tratando de um jogo de futebol, o palavrão reina absoluto.

Que o diga o treinador da seleção no jogo de ontem, que mandou um repertório de palavrões na beira do campo.

Um jogo de futebol é um espaço de grupos antagônicos, no caso as torcidas e , se não existe esse antagonismo, como no caso de um jogo de seleção brasileira, o alvo dos xingamentos será sempre o grupo de arbitragem, mesmo que os árbitros se comportem a contento.

Nas arquibancadas de um jogo de futebol existe uma necessidade incontrolável do público em xingar, se utilizando dos mais belos e horrorosos palavrões.

Isso é fato.

Ontem, no jogo de nossa seleção, o alvo foram as autoridades, mais precisamente a presidenta Dilma.

O fato que chama a atenção, é que  não foi o público habitual de uma partida de futebol que proferiu  os ataques contra  a presidenta e, a maioria esmagadora do público presente não aderiu as vaias e aos xingamentos.

Os palavrões e insultos são bem interessantes e, se bem utilizados são poderosíssimos, porém , em caso contrário dizem muito sobre quem os proferiu. 
Eles se situam em limites bem estreitos entre o  brilhante  e o grosseiro.

O grupo que atacou a presidenta ontem, era formado por aquilo que no Brasil se convencionou chamar de elites. 
São pessoas endinheiradas, algumas educadas nos melhores colégios e universidades do país e do exterior.
Existiam, também empresários ,jornalistas, artistas,  que não necessariamente frequentaram os melhores colégios, mas pelo lastro de suas contas bancárias circulam no meio do que se chama de elites, onde até mesmo narcotraficantes  e prostitutas de luxo desfilam com desenvoltura ,aplauso e admiração.

Em resumo, pelas empresas que tinham acesso aos locais vips do estádio, ali se encontrava a nata de ladrões, sonegadores de impostos,  prostitutas, corruptos, corruptores, traficantes e  representantes de empresas envolvidas em toda sorte de corrupção, lavagem de dinheiro, superfaturamento de obras, e outros crimes nada educados.

O povo, que não teve acesso aos melhores colégios e universidades e que também não teve acesso aos locais vips do estádio não tem essa educação das elites, felizmente.

Na linguagem popular, naquele espaço vip se encontravam os maiores filhos da puta do país, que se enriqueceram através da escravidão, da sonegação de impostos e de outros crimes cabeludos.

Os xingamentos a presidenta acabaram sendo um tiro no próprio pé, já que não tiveram apoio do público.
Xingavam porque o Brasil de Dilma e do PT vem eliminando a escravidão, tão útil para o enriquecimento dessas elites.
Xingavam, porque o Brasil de Dilma e do PT é vitrine mundial.
Xingavam porque o Brasil de Dilma e do PT vem construindo uma classe média que proporciona uma identidade para o país.
Xingavam porque o Brasil de Dilma e do PT tem sido o Brasil que mais combate a corrupção.
Xingavam porque o Brasil de Dilma e do PT organiza uma copa do mundo de futebol.
E por fim, mas sem esgotar o assunto, xingavam porque a identidade do Brasil e do brasileiro ( que as elites desde criança foram educadas para rejeitar ) vem se tornando uma referência mundial.

Como bem disse certa ocasião Tom Jobim, mais ou menos assim:
" o sucesso de um  brasileiro é visto pelas elites como um agressão, uma ofensa "

Hoje o povo brasileiro e o Brasil são sucessos inquestionáveis.

As elites filhas da puta e bem educadas, tem se sentido muito agredidas nos últimos anos.

Estão muito doloridos.


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