sexta-feira, 6 de junho de 2014

As pesquisas que validam o processo nazista

Datafalha inventa votação para pastor para criar segundo turno

Segundo nova pesquisa sobre sucessão presidencial do Instituto Datafolha, presidente perdeu três pontos nas intenções de voto, caiu de 37% a 34%; desde fevereiro, queda foi de dez pontos percentuais; em contrapartida, seus principais adversários não cresceram: Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) tiveram variação negativa, o mineiro foi de 20% a 19%, enquanto o pernambucano oscilou de 11% a 7%; quem avançou, foi o Pastor Everaldo, do PSC, que chegou a 4%; taxa de eleitores sem candidato bateu recorde que vinha desde 1989, com 30%; aprovação ao governo Dilma também caiu para 33% e se aproximou do auge dos protestos de 2013.

Nas simulações de segundo turno, Dilma venceria Aécio por 46% a 38%. Se a disputa fosse contra Campos, a vantagem seria maior: 47% a 32%.

Fonte: SQN
_____________________________________________________________________________

Imprensa e jornalismo: nada a ver

A desinformação como tática

Por Luciano Martins Costa em 06/06/2014 no programa nº 2337
Imprensa e jornalismo: nada a ver
Por mais arriscado que seja fazer diagnósticos em situações de alta complexidade, pode-se afirmar que o motor da sucessão de tumultos que assola o Brasil desde o ano passado é a desinformação.
Já se afirmou aqui que pior do que a mentira é a meia-verdade, e pode-se comprovar essa assertiva com a observação do processo pelo qual a imprensa brasileira tem contribuído para a construção do mau humor coletivo que vai se espalhando de forma avassaladora pela sociedade.
O processo é clássico e seu exemplo maior continua sendo a estratégia de comunicação que Joseph Goebbels desenvolveu na Alemanha nos anos 1930 e que em uma década fez com que a insanidade de um pequeno grupo de ativistas contaminasse o país onde a modernidade havia plantado suas raízes no século anterior.
No entanto, é preciso fazer uma retificação importante no paradigma central da propaganda nazista: a frase segundo a qual "uma mentira contada mil vezes torna-se verdade" ganha certa contemporaneidade se dissermos que "uma meia-verdade repetida duas vezes torna-se verdade".
Se o leitor ou leitora afeto à visão crítica dos acontecimentos fizer uma visita ao noticiário dos últimos doze meses, vai observar que o estado de espírito negativo que contamina o Brasil não decorre de um efeito colateral do noticiário: é o propósito central da atividade da imprensa hegemônica.
Certamente, há espaço suficiente nessa afirmação para a suspeita de que o observador pode estar sob influência de teorias conspiratórias, mas a leitura dos jornais nesse período indica claramente o desenvolvimento de uma campanha com objetivo de destruir a autoestima dos brasileiros.
Este observador foi conferir essa hipótese com uma fonte qualificada de um dos maiores jornais brasileiros, assentada em posição de mando na área comercial, e ouviu uma queixa surpreendente: disse o informante que a agenda negativa está prejudicando o próprio jornal, ao produzir um estado de pessimismo que desestimula os anunciantes.
O jornalismo praticado nas redações é nocivo ao negócio jornal.
Não seria a primeira vez que a imprensa, como sistema corporativo, estaria agindo contra seus próprios interesses de longo prazo.
A desinformação como tática
Se a direção dos jornais considera apropriado cultivar uma crise social, com grandes riscos de detonar no rastro dela uma crise econômica, é porque entende que, se a tática for bem sucedida, haverá um ganho para o negócio no futuro próximo, com uma mudança radical no modelo econômico.
Fora dessa possibilidade, resta a alternativa de pensar que a imprensa enlouqueceu.
Ora, atuar de forma nociva contra o modelo que ampliou o mercado interno e deu alento ao mercado publicitário só pode ser entendido como uma forma de suicídio, como apontou o executivo citado acima.
A disputa eleitoral em curso é considerada pela imprensa hegemônica do Brasil como "a mãe de todas as batalhas", porque dela pode brotar o presidente ideal para os padrões das grandes empresas de comunicação.
Mesmo que isso signifique reverter o avanço das conquistas sociais que se iniciaram com a estabilização da moeda, em 1994, e se consolidaram com as políticas oficias de distribuição de renda, os jornais insistem nesse processo.
Ainda no perigoso atalho que corta as complexidades envolvidas nessa questão, pode-se afirmar que a imprensa, como sistema corporativo, já não faz jornalismo.
Faz uma política menor, característica dos lobbies, exatamente igual à prática do "é dando que se recebe", celebrizada pelo falecido deputado Roberto Cardoso Alves e formalmente condenada pela própria imprensa.
Portanto, toda análise que se fizer daqui para a frente precisa deixar claro que, ao se observar a imprensa, não se está necessariamente analisando o jornalismo.
Quando o sistema da comunicação abandona o pressuposto da objetividade para atuar como lobby, mesmo às custas de suas necessidades e interesses de longo prazo, pode-se dizer que houve uma ruptura entre jornalismo e imprensa.
O núcleo tático desse procedimento é a imposição de meias-verdades, que produzem a desinformação geral; a desinformação estimula protestos, crises, decisões equivocadas de investidores, e − o mais grave − descrença no sistema democrático, como aconteceu na Alemanha nazista.
Fonte: OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA
____________________________________________________________




E eis que surge das profundezas periféricas do processo eleitoral, ele, o pastor Everaldo.

Impressionante e contraditório é o que se assiste no processo eleitoral em curso, onde a velha mídia cria realidades paralelas.

Como relatado no artigo do OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA, a campanha que a velha mídia encampou, por mais ou menos um ano, tem por objetivos a total desinformação sobre a realidade do país, a criação de um clima de negação da política, um ataque a auto estima do povo brasileiro, a criação de um clima de pessimismo onde tudo não funciona e o incentivo a todo tipo de manifestações e protestos de rua.

Em paralelo a essa campanha, pesquisas sobre intenções de voto para presidente proliferam, em momentos cuidadosamente escolhidos, assim como o noticiário que antecede a coleta de dados pelos institutos de pesquisa se altera em função dos resultados vindouros e principalmente desejados.

Ou seja, se a velha mídia coloca no ar , e nas páginas, uma campanha intensa, por duas semanas , de negação do governo , ao final da campanha determinados  institutos de pesquisa, sempre os mesmos, saem em campo, sempre contratados por "grupos interessados em avaliar as tendências do eleitor" para coletar os dados  e trazer novas  "informações" sobre o processo eleitoral.

Também sempre acontece um "determinado vazamento dos dados" , na véspera, ou anti-véspera, de apresentação dos resultados que , em todas as ocasiões, acarretou  oscilações no pregão da bolsa de valores.

Hoje,tão logo foi apresentado o resultado de mais uma pesquisa do assumido partido de oposição, o grupo Folha de SP, tem-se a notícia que "grupos interessados" contrataram mais uma pesquisa para ser coletada no final de semana e os resultados apresentados na próxima terça-feira, a dois dias do início da copa.

Impressionante o interesse deses grupos com o processo eleitoral, considerando-se que faltam 2  meses para o início da campanha eleitoral pelo rádio e pela TV e 4 meses para as eleições. 

Entretanto, nesta semana pipocaram, e ainda pipocam, greves de diversas categorias e manifestações em várias cidades do país, principalmente a cidade de São Paulo, palco de abertura da copa. 

Considere-se também que "tais grupos de grande interesse" veem um grande potencial  para seus objetivos nas greves e manifestações em curso, o que se deduz, com precisão e exatidão, que o clima de terror , o incentivo a baderna urbana e um clima de pessimismo, serão predominantes na velha mídia neste fim de semana, isso em todos os programas das grades das emissoras. de maneira que os dados  a serem coletados para a nova e importantíssima pesquisa de terça-feira, sofram as influências desejadas pelos "grupos de interesse".

Cria-se,  desta forma, as condições desejadas, a coleta dos dados em campo e  apresentação dos resultados.

 Neste processo, que é um processo de construção planejado, o governo federal, e a candidata do PT, são os alvos dos ataques, de maneira que seus índices apresentem sempre uma estagnação ou uma queda.

De pesquisa em pesquisa, ao longo de um período de tempo, meses por exemplo,  a velha mídia, com base nos resultados das pesquisas contratadas por "grupos interessados", apresenta uma estagnação ou mesmo queda das intenções de voto da candidata do governo, conduzindo a opinião pública à uma percepção da realidade que não é condizente com a realidade do país.

Some-se a esse processo, que se bem avaliado a luz do tribunal superior eleitoral pode ser considerado como criminoso, os desdobramentos da campanha midiática  na população, como por exemplo  um elevado percentual de eleitores que nega a política e os políticos, o que acarreta um índice  também elevado de abstenção e de votos em branco ou nulo.

Se tudo isso não fosse alarmante, no tocante a agressão violenta por que passa a própria democracia do país, tem-se uma sopa de números e dados, oriundos das pesquisas de opinião, que sempre são apresentados levando-se em consideração os interesse da velha mídia, independente da veracidade dos números.

Desta forma, em meio a um assustador e crescente índice de rejeição da política e políticos, surge em crescimento nas pesquisas a figura de um político que praticamente ninguém conhece e que ainda faz questão de se apresentar como pastor, ou seja, de uma específica corrente religiosa.

Curiosamente, também, o crescimento dos índices do pastor  colaboram para  que a eleição se encaminhe para um segundo turno, o que impede a vitória do governo em primeiro turno.

Segundo a pesquisa atual do datafolha, todos os candidatos caíram, porém, curiosamente o pastor desconhecido subiu e encostou no candidato Campos, candidato de visibilidade  que governou o estado de Pernambuco por dois mandatos.

Uma análise mesmo que superficial sobre os números desta pesquisa revela algo de errado e contraditório, podendo-se mesmo afirmar que os números foram manipulados.

Os partidos políticos tem seus institutos de pesquisa próprios e sabem, corretamente os números verdadeiros, porém não tem a visibilidade da velha mídia para divulgar seus dados.

O processo eleitoral atual está contaminado e a situação é grave.

Se fosse apenas uma pesquisa isolada não teria problema, porém, todas as pesquisas de opinião em conjunto, são produzidas com um noticiário antes das pesquisas previamente estudado e colocado em prática para favorecer os candidatos de oposição e a velha mídia.

O caro leitor já percebeu que quando  o cenário nacional é favorável ao governo e a candidata Dilma, não aparecem  resultados  de pesquisas   na mídia, mesmo que o cenário perdure por meses.

O PAPIRO já vem alertando por outras postagens, sobre o processo nazista que a velha mídia implantou com o objetivo de obter vantagens nas eleições de outubro próximo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário