terça-feira, 3 de junho de 2014

O submundo da cocaína

Estátuas de grandes brasileiros nos EUA

Fonte : SQN

________________________________________________________________________

Aécio e a cocaína no Roda Viva

Postado em 03 jun 2014
Aperto mesmo num ambiente protegido
Aperto mesmo num ambiente protegido
Aécio tem um problema.
Mesmo num ambiente superprotegido como foi o Roda Viva ontem, a questão da cocaína o assombrou.
O editor da Piauí, Fernando Barros e Silva, fez a pergunta fatal. O desconforto jorrou em golfadas de Aécio.
Me ocorreu a reação histórica de FHC quando, como candidato a prefeito de São Paulo, ouviu de Boris Casoy num debate pela tevê o seguinte: “O senhor acredita em Deus?”
Naquela época, FHC não acreditava.
“Mas Boris: nós tínhamos combinado antes que você não faria essa pergunta”, respondeu ele.
Fernando Barros – o único dos entrevistadores que fez ontem algo parecido com jornalismo – perguntou.
A resposta de Aécio – disse, perturbado e irritado, que nunca usou cocaína – não foi a mais convincente que ele deu na vida, com certeza.
Aécio, numa demonstração de que Minas não o acostumou a lidar com perguntas embaraçosas de jornalistas, acusou Fernando Barros de já ter candidato.
Depois, ele confiou na desinformação das pessoas. Afirmou que os elos que o unem à cocaína são fruto do “submundo” da internet.
Temos aí uma visão ampla do “submundo da internet”, então. Incluí o Mineirão lotado. Em 2008, num amistoso da seleção contra a Argentina, a torcida gritou: “Ei Maradona, vai se fxxx, o Aécio cheira mais do que você.”
Pausa para rir.
Bem, o editor da Piauí fez menção ao coro do Mineirão.
Serra também teria que ser incluído no “submundo da internet”. Um jornalista ligado a Serra publicou no Estadão, quando este e Aécio disputavam a indicação do PSDB para a eleição presidencial de 2010, um artigo cujo título era: “Pó pará, governador.” (Aécio era governador de Minas.)
Serra, pelas costas de Aécio, sempre trouxe a cocaína à cena para boicotá-lo em disputas internas tucanas.
Barros lembrou um artigo de Serra que, do nada, quando mais uma vez se avizinhava uma competição entre ele e Aécio pela nomeação à eleição presidencial, anunciava logo na primeira frase que o “consumo de cocaína” seria debatido no Brasil.
Aécio claramente não está preparado para discutir a cocaína. Ele parece não ter feito nenhum treinamento com especialistas para se safar deste tipo de pergunta. Ou, se fez, o treinamento foi inútil, pelo menos a julgar por ontem.
Houve momentos cômicos no Roda Viva. Num deles, Aécio falou, como um Catão, do “aparelhamento do Estado” pelo PT. Isso numa emissora pública, bancada pelo contribuinte paulista e completamente aparelhada pelo PSDB de Aécio. Até um tuiteiro recrutado ontem pelo Roda Viva para cobrir a entrevista no Twitter era, conforme alguém descobriu na internet, militante tucano.
Aécio, desde o início, era uma candidatura de alto risco para o PSDB pela fama de festeiro inveterado. Ou o partido subestimou o risco, ou simplesmente não tinha alternativa. Podia terminar em Serra, mais uma vez.
Para Aécio se livrar do assunto, a única solução é ele fazer um exame toxicológico. Mas, pelo menos até aqui, ele não mostrou nenhuma disposição para fazer isso.
Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO
_____________________________________________________

Rovai: Aécio tentará calar blogosfera, porque é o único espaço que lhe faz oposição

Enviado por  on 03/06/2014 – 11:03 am
A denúncia de Rovai, de que a estratégia da campanha de Aécio Neves será criminalizar, asfixiar e silenciar a blogosfera progressista, faz sentido. Até porque eles já fizeram isso em 2010. Serra tentou fazê-lo ao chamar os blogs que lhe faziam oposição de “blogs sujos”.
Na entrevista “camarada” para o Roda Viva, Aécio deixou claro que vai seguir na mesma linha.
Só que agora o jogo ficou mais pesado, até porque os blogs ganharam mais audiência. E estão mais sujos do que nunca, no bom sentido, de não partilharem da falsa e higiênica imparcialidade da grande mídia. Falsamente higiênica, aliás, porque a gente sabe que a mídia velha não tem nada de limpa. Falsamente imparcial também, porque desde há muito ficou claro que a nossa mídia é tucana até a medula, e fará de tudo para eleger o seu candidato.
É preciso, no entanto, denunciar a tentativa de Aécio de transformar o Brasil numa grande Minas Gerais, onde o seu grupo político exerce uma hegemonia midiática absoluta, tratando qualquer contraditório com uma truculência inacreditável.
Se Aécio não gosta dos blogs, que exerça o seu direito democrático de contrapor argumentos. Se partir para a tentativa de asfixia judicial, ou se usar a mídia para o assassinato de reputações, apenas comprovará sua fama de antidemocrático, de truculento, de tiranete provinciano.
Ninguém aqui lhe está chamando de viciado em cocaína. Nos interessa discutir, isso sim, as tais “medidas impopulares” que você andou prometendo para o Brasil.
Entretanto, o humor corrosivo, sarcástico, das redes sociais, é uma força da natureza. É absolutamente incontrolável. Assim como a gente já desistiu, há tempos, de rebater calúnias sobre a “cachaça” de Lula, ou a “fortuna” do Lulinha, sugiro a Aécio que deixe a internet em paz e procure se afirmar com ideias e propostas. Faça uma pesquisa nas redes. 90% do humor na internet é anti-PT, porque a mídia só financia esse tipo de humor. E não é um humor bem comportado não. É barra pesada. Querer criminalizar os únicos 10% que existe de humor anti-tucano nas redes é próprio desse autoritarismo provinciano do grupo de Aécio Neves.
Ao chamar a Marchinha do Pó Royal, que inclusive ganhou concurso em Belo Horizonte, de “submundo da internet”, Aécio, na verdade, avisa aos internautas que a criatividade autêntica e o humor crítico estão muito melhor representados no submundo do que no mainstream.
O submundo é bom!
Além do mais, a gente não conseguiu digerir bem aquela história do helicóptero com meia tonelada de pó. É impossível, para alguém que acompanha de perto o mundo político, deixar de imaginar o que aconteceria se o helicóptero pertencesse ao melhor amigo de Lula. A um aliado político de Lula. A mídia não perdoaria. Usaria isso sem nenhum escrúpulo para fazer acusações, diretas ou subliminares, de que Lula ou PT eram financiados com dinheiro do tráfico. A gente não faz isso com Aécio Neves, nem com o PSDB. Mas queremos deixar claro que sabemos muito bem o que a mídia faria. Os blogs podem ser sujos, mas a imundície absoluta, sem ética e sem freios, ainda é monopólio da grande mídia.
Leia o texto de Rovai.
*
Aécio elege a blogosfera progressista como alvo preferencial no Roda Viva
Por Renato Rovai, em seu blog na Revista Forum.
O senador Aécio Neves, presidente do PSDB, esteve no centro do programa Roda Viva de ontem à noite. E já deu sinais claros de como será a sua campanha. Antes mesmo de atacar o PT, dedicou-se a acusar o “submundo da web” de querer desconstruir sua imagem. O submundo a que Aécio se refere são os blogues e sites que não estão dispostos a lhe bater continência. Nada mais do que isso.
A bola para que o mineiro pudesse falar por uns três minutos sobre o tema foi levantada já na primeira pergunta do programa pelo jornalista de Veja, Ricardo Setti. Alguém pode estar dizendo que a primeira questão não foi essa, mas a do apresentador Augusto Nunes que lhe dirigiu a seguinte frase ao início da transmissão: “No dia primeiro de janeiro, depois de eleito presidente, quais serão as suas primeiras medidas”? Convenhamos, amigos, isso não é pergunta…
Aécio falou em 20 mil pessoas contratadas para difamá-lo. Relacionou esse esquema à prefeitura de Guarulhos. E repetiu bordões de ataques a internet dizendo que está tomando as medidas cabíveis para acabar com isso. Aécio esquece-se que quem foi pego com a boca na botija acusando o filho de Lula de ser dono da Friboi foi o filho do seu coordenador de internet Xico Graziano, Daniel Graziano, que tem buscado escapar da Justiça se negando a ir dar depoimento.
Mas nenhum dos jornalistas presentes ao Roda Viva teve a seriedade de devolver-lhe esse fato como questão. Nem Fernando Rodrigues, que entrevistou Cesar Maia, aliado do tucano e que confirmou e criticou a contratação 9 mil militantes virtuais. O que o leitor pode conferir aqui.
Ao que parece o que interessa é criar uma narrativa de que há um grupo de bandidos difamando o senador, porque isso permitirá que o PSDB entre com uma série de processos buscando calar o único espaço capaz de fazer o contraponto midiático à sua tentativa de fazer campanha sem nenhum tipo de oposição.
O objetivo de Aécio é calar a blogosfera que não lhe faz campanha. Que não se comporta como boa parte da bancada do Roda Viva se comportou na noite de ontem. Em muitas repostas de Aécio, por exemplo, o blogueiro da Veja, Augusto Nunes, emitia o seguinte comentário…. óooootimo. E se alguma pergunta mais assertiva era direcionada ao senador, ali estava Nunes para fazer o papel de cão de guarda.
Cocaína
O jornalista Fernando Barros e Silva, da Revista Piauí, destoou do clima geral de compadrio. Fez uma pergunta direta sobre as insinuação de uso de drogas pelo senador e lembrou do episódio do Mineirão, onde foi comparado com Maradona. Além de citar o artigo em que José Serra, no final do ano passado, quando da confirmação da candidatura de Aécio, disse que a cocaína seria tema de campanha em 2014.
Aécio ficou tenso neste momento e contou com Augusto Nunes pra interromper Fernando Barros e Silva. Depois de ter de engolir essa questão, Aécio insinuou em outro momento que Barros e Silva tinha outro candidato.
Ou seja, não me bajulou eu tasco o pau.
O vídeo a seguir conta um pouco da história de como Aécio foi conseguindo o silêncio da imprensa mineira. E a doce cobertura que lhe é feita e que foi denunciada por Mauro Chaves no artigo “Pó, pará, governador?”. Aécio agora quer calar os blogues e os sites que não lhe bajulam. Está claríssimo o seu objetivo. E a entrevista no Roda Viva, depois da matéria injuriosa produzida pela IstoÉ contra a Fórum e o Blog da Cidadania, só torna isso ainda mais claro. Aquela matéria não tem um fato concreto, mas serve para ir criando a narrativa. E para impulsionar uma investigação que busque nos intimidar e silenciar. Esse é o jogo.

perrelas-600x400
Fonte: O CAFEZINHO
_____________________________________________________________________________


Se o cidadão Aécio Neves gosta de usar cocaína e também bebidas alcoólicas, isso não é problema meu, e sim das autoridades policiais.

Já o presidenciável Aécio Neves, se de fato usa cocaína e é bom de copo ,isso é assunto que deve ser apurado e debatido com a população, já que se trata de alguém que almeja o cargo de presidente da república.

Políticos, em qualquer esfera da administração pública, não podem,em hipótese alguma,fazer uso de substâncias que alterem o estado de consciência, sob o risco de colocar em risco o próprio país.

Cabe ainda ressaltar que no caso de cocaína, o comércio e uso da droga é proibido no país.

Já temos insinuações de que décadas atrás um outro presidente fazia uso frequente de cocaína.

O resultado todos sabemos: Foi um desastre.

O submundo da internete produz uma variedade de conteúdos, de toda espécie, sobre qualquer coisa, principalmente para atacar os governos democráticos, populares e bem sucedidos do PT.

Que se apure com rigor as denúncias gravíssimas sobre o candidato do partido que tem como símbolo aves de bico longo.






Nenhum comentário:

Postar um comentário