segunda-feira, 14 de abril de 2014

A guerra está apenas começando

Milenarismo eleitoral: Revista da família Marinho vê Brasil sob tempestade de granizo, pestes, trevas e mortandade

publicado em 13 de abril de 2014 às 20:24


Um clima de desencanto se espalhou pelo país com a enxurrada de más notícias que se abatem sobre o país, como as pragas do Egito. Alta na inflação, falta d’água, risco de apagão, atraso nas obras da Copa, intervenção na Olimpíada, corrupção na Petrobras e em tantas outras esferas de governo – a situação realmente não está fácil.
         de Hélio Gurovitz, em editorial da revista Época
As dez pragas do Egito, segundo a Wikipedia: conversão de águas em sangue, invasão de rãs, piolhos e moscas, doenças nos animais, úlceras e tempestade de granizo, nuvens de gafanhotos, trevas e morte dos primogênitos. 
Da Pesquisa Indicadores de Progresso Social 2014:
Impressionante os Estados Unidos, com um PIB quatro vezes e meia maior do que o Brasil, terem um indicador de saúde e de bem estar (esperança de vida, morte por doenças entre 30 e 70, taxas de obesidade, mortes por poluição do ar, taxa de suicídios) significativamente pior do que o Brasil. Situação pior ainda em sustentabilidade, devido em particular à massa de emissões de gases de efeito de estufa, uso da água além das reservas e redução de biodiversidade e habitat natural. A Argentina, aliás, fica pior ainda neste quesito. Os itens críticos para o Brasil, naturalmente, são os de segurança, com 37,50 pontos, e de acesso à educação superior, com 38,09 pontos.  Na análise dos autores, “entre os países dos BRICS, o Brasil apresenta o perfil de progresso social mais forte e mais “equilibrado”. Apresenta alguma fraqueza em Necessidades Humanas Básicas (puxada pelo score muito baixo de 37,50 para Segurança Pessoal), mas apresenta uma performance consistentemente boa em todos os componentes tanto dos Fundamentos de Bem Estar como de Oportunidades, com exceção de Educação Superior (38,09, 76º).” Comparando com o conjunto dos BRICS, o relatório considera que “quatro dos cinco BRICS fazem parte do quarto nível, inclusive Brasil 46º com um score de 69,97, África do Sul 69º com 62,96, Rússia 80º com 60,79, e China 90º com 58,67. A Índia fica fora dos 100 primeiros em termos de progresso social, com um score mal superando 50. Os países da América latina estão bem representados no quarto grupo. Argentina 42º, Brasil 46º, e Colômbia, México e Peru colocados nos lugares 52º, 54º e 55º respectivamente”.
Dilemas da mídia na democracia
O dilema, na democracia, não é entre uma imprensa calada ou essa que temos. Uma imprensa monopolizada por algumas famílias, que atua como um partido político.
por Emir Sader em 07/04/2014 às 06:22, na Carta Maior
A Presidente Dilma Rousseff costuma dizer que “prefere a imprensa barulhenta que calada”. Só que esse dilema se colocava na ditadura, quando a imprensa podia ser calada pela ditadura e era preferível que, qualquer que fosse sua orientação, permanecesse livre para expressá-la.
Na democracia as opções são outras. Ninguem quer calar a imprensa. Essa é a versão que ela busca dar das propostas de democratização dos meios de comunicação. Estas, ao contrário, não querem que ninguém deixe de falar, mas que muito mais gente, oxalá todos, possam se expressar.
O dilema, na democracia, não é, então, entre uma imprensa calada ou essa que temos. Uma imprensa monopolizada por algumas famílias, que define o que diz, como, quando, que pretende ser o partido de oposição, que distorce e/ou esconde a verdade. Uma imprensa financiada pelas agências de publicidade e, através destas, pelas grandes empresas, que colocam publicidade e, por meio delas, condicionam o funcionamento da imprensa.
Uma imprensa que escolhe quem vai escrever, como e quando, alinhando-se abertamente – conforme confissão explicita disso – como partido politico da oposição. Uma imprensa que, apenas dos índices econômicos revelarem o oposto: a economia cresce, aumenta o nível de emprego, os salários sobem acima da inflação, a inflação está controlada – cria um clima de incerteza, de preocupação, de insegurança, que por sua vez, se reflete em pesquisas manipuladas. Essa a imprensa que temos hoje, que condiciona as chamadas “agências de risco”, que pressiona sistematicamente o governo pelo aumento da taxa de juros, que representa não a população, mas o capital financeiro.
A alternativa a essa mídia antidemocrática não é calá-la. É democratizar a formação da opinião publica, limitando o poder monopolista dos meios atuais, abrindo canais alternativos da mídia – TV, rádio, jornais, internet. Ao não avançar em nada nessa direção, o governo é vitima da monopolização antidemocrática da mídia.
A mídia criou um clima de “terrorismo econômico”. E no marco de um modelo hegemonizado pelo capital especulativo, sumamente volátil e sensível a movimentos bruscos, esse clima tem efeito, aqui e lá fora. E o governo assiste impassível a essas manobras que anulam as tentativas do governo de canalizar recursos para os investimentos produtivos. O governo reage defensivamente, aumentando sucessivamente a taxa de juros diante do fantasma artificialmente construído do risco inflacionário. Reage exatamente como os especuladores e seus ventríloquos na mídia desejam – aumentando as tendências recessivas, pela atração dos capitais para a especulação.
Os boatos, o pânico forjado, o terrorismo da inflação, ao não ter respostas politicas, se tornam forças materiais e as auto profecias se cumprem, deixando o governo em um circulo vicioso. Sem democratização dos meios de comunicação, quebrando essa cadeia antidemocrática e especulativa, nem sequer a retomada do crescimento econômico será possível e sustentável. O dilema da mídia na democracia não é entre mídia monopolista ou silêncio, mas entre terrorismo econômico da ditadura midiática ou democratização dos meios de comunicação.
Fonte: VIOMUNDO
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Dois telespectadores que se espantaram com o Jornal Nacional

publicado em 12 de abril de 2014 às 19:51


do Muda Mais
2 DE ABRIL DE 2014
ERRARAM
Plim plim: dois pesos, duas medidas
O equilíbrio é um princípio importante para o bom jornalismo. Especialmente quando está baseado em critérios objetivos e pode, de alguma forma, ser verificado. Junto à busca pela verdade e à pluralidade de opiniões, ele forja os princípios da atividade jornalística moderna.
Se você tem a impressão de que este equilíbrio é muitas vezes colocado de lado na cobertura dos casos mais rumorosos da política nacional, você está certo. O Muda Mais fez os cálculos do noticiário do Jornal Nacional sobre as denúncias de formação de cartel e pagamento de propinas no Metrô de São Paulo e os comparou com a cobertura da compra da refinaria de Pasadena pela Petrobrás. Resultado: a média de exposição diária do caso Petrobrás é nada menos do que 13 vezes maior do que o caso Alstom/Metrô de SP.
Entre 7 de novembro de 2013 e 25 de março último, ou seja, em 130 edições do JN, as denúncias e investigações sobre corrupção no Metrô de SP ocuparam cerca de 77 minutos do telejornal. Foram divulgadas 23 matérias. A mais longa teve 8 minutos e 15 segundos. Cinco delas duraram menos de 1 minuto. Em todas, o assunto era bem ponderado. Todos os acusados tinham direito de resposta para rebater as acusações. E todos, claro, refutaram. As expressões usadas nos textos das reportagem também são bem suaves. Para o Jornal Nacional, não há quadrilha, mas um “suposto cartel”. E não há acusados, mas suspeitos.
Em comparação, desde que o caso Petrobras/Pasadena eclodiu, há 11 dias, o Jornal Nacional dedicou a ele 64,5 minutos de cobertura. Foram 10 matérias, três delas com pelo menos 10 minutos cada. Nenhuma com menos de 3 minutos. E em todas não há suspeitos, mas acusados. E não há supostas questões contratuais no processo de aquisição da refinaria, mas irregularidades na compra da refinaria.
Vale a pena destrinchar os dados relativos às exposições dos dois casos no telejornal – que vai ao ar de segunda a sábado. Desde que surgiram as primeiras denúncias do caso do Metrô de São Paulo, os telespectadores ouviram “boa noite” da bancada do JN cerca de 130 vezes. Durante cinco meses completos, o tema foi abordado em 23 edições. Por outro lado, em apenas 11 dias – ou seja, 10 edições, excluindo-se o domingo – o caso Petrobras foi abordado em todas as oportunidades, ininterruptamente.
Portanto, se dividirmos o tempo total de exposição de cada um dos temas pelo número de edições que foram ao ar do telejornal desde a primeira aparição deles no noticiário, teremos algo curioso. Para o Metrô de São Paulo, nas 130 edições, houve 77 minutos de cobertura, ou seja, uma média de exposição diária de 35 segundos. Já o caso Petrobras chegou ao horário nobre da TV Globo por 64,5 minutos nas 10 edições, o equivalente a uma média de 6 minutos e 30 segundos de exposição diária. Os cálculos apontam para uma cobertura, proporcionalmente, 13 vezes maior do caso Petobrás em comparação ao do Metrô.
É compreensível que, em 130 edições, a temática acabe por se diluir e, portanto, apareça menos frequentemente ao longo do tempo. Chama a atenção, no entanto, que em apenas 10 edições, o caso Petrobras já tenha um tempo de exposição tão próximo ao caso do Metrô.
O tratamento desproporcional dado pelo Jornal Nacional a temas ligados ao PSDB e ao PT, ou, se você preferir, ao governo federal e ao governo do estado de São Paulo, não é propriamente uma novidade. Mas é sempre bom ir para a prancheta e colocar os pingos nos is. Se “ouvir os dois lados” é um princípio do bom jornalismo, que nome se dá quando eles são tratados com dois pesos e duas medidas?
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A resposta da Globo a Dilma
Eduardo Guimarães, no blog da Cidadania, em 14.02.2014
A coluna da jornalista Monica Bergamo na Folha de São Paulo da última quinta-feira feira (10) deu uma informação algo surpreendente: na segunda-feira (8), a presidente Dilma Rousseff recebeu o vice-presidente das Organizações Globo, João Roberto Marinho, que foi a ela com pleitos sobre a suposta interferência da rede de telefonia celular 4G na transmissão de tevê digital.
Segundo a jornalista em questão, Dilma teria manifestado a Marinho desconforto com o noticiário da Globo contra o governo federal. A matéria, tal como foi veiculada na coluna de Bergamo, deixa entender que a presidente teria, de alguma forma, vinculado o atendimento do pleito do barão da mídia a maior comedimento no partidarismo político da Globo.
Não se sabe se houve mesmo algo nesse sentido, mas não parece verossímil que Dilma propusesse tal barganha. O mais provável é que ela apenas tenha aproveitado a oportunidade, mas sem proposição de qualquer troca de favores. Até porque, para os barões da mídia seria uma troca muito aquém de suas pretensões hegemônicas.
Seja como for, Dilma teria ponderado com Marinho que sua emissora vem “carregando nas tintas” do noticiário contra o governo federal, e não só no caso Petrobrás. O Jornal Nacional da mesma terça-feira em que o vice-presidente da Globo e a presidente da República se encontraram teve 16 minutos de pancadaria contra o governo.
O telejornal em questão tem duração de pouco mais de 30 minutos. Ou seja: a Globo gastou metade de seu principal telejornal para atacar o governo com atraso nas obras da Copa, críticas à economia e, claro, com ataques à Petrobrás.
Naquele mesmo dia, enquanto Dilma e Marinho se encontravam, Lula dava entrevista a blogueiros…
Na noite do mesmo 8 de abril, o Jornal Nacional começou a artilharia com uma matéria sobre atraso em obras da Copa que durou 4:01 minutos. Mais 2:27 minutos foram gastos com o tema que levou Marinho a Dilma, a interferência da rede 4G na TV digital. E mais pancadaria sobre o governo com matéria sobre baixo crescimento da economia que durou 35 segundos, com o caso do deputado André Vargas por 2:47 minutos, com ataques à Petrobrás por 3:08 minutos, com a CPI da Petrobrás por mais 2:36 minutos. No total, foram 15 minutos e 56 segundos de espancamento do governo.
Até aí, a ponderação de Dilma com Marinho talvez não pudesse ter surtido efeito; tinham conversado horas antes da edição massacrante do JN. Vejamos, então, o que ocorreu nos dias seguintes.
Em 9 de abril, em 5 minutos de Jornal Nacional, durante 21 segundos o primeiro ataque ao governo Dilma se dá na questão da energia elétrica, supostamente subfaturada aos brasileiros por razões políticas. Eis que, como que para afetar “isenção”, o JN apresenta uma reportagem de 1:05 minuto desfavorável ao PSDB, sobre o racionamento de água que já ocorre na grande São Paulo, mas a Globo não diz. E a reportagem não toca na responsabilidade do governo Alckmin, apenas apresenta o problema que pode se abater sobre a grande São Paulo. Porém, logo o telejornal retoma o ataque ao governo. Foram 2:38 minutos para o deputado André Vargas, 2:04 minutos para a inflação, 2:58 minutos para a CPI da Petrobrás. Ao total, foram 7:23 minutos contra o governo do PT e 1:05 minuto contra o do PSDB.
Em 10 de abril, dia da nota na Folha sobre a queixa de Dilma a Marinho, mais 2:19 minutos para inflação, 2:02 minutos para incentivar as pessoas a economizarem água em São Paulo (uma bela ajuda a Alckmin), 2:39 minutos para criticar atraso nas obras das Olimpíadas de 2016, 38 segundos (isso mesmo, 38 segundos) para noticiar que o ex-ministro de FHC e candidato de Aécio ao governo de Minas Gerais (Pimenta da Veiga) foi indiciado por lavagem de dinheiro, 43 segundos contra o deputado André Vargas, 4:25 minutos para vincular Dilma e Lula a compra por FHC em 2001 de usinas termelétricas da Alstom (o que obrigou os petistas a manterem contratos que o tucano assinou), 23 segundos contra a Petrobrás e 1:44 minutos para dar razão à oposição contra o governo na ampliação do escopo da CPI da Petrobrás, atacando decisão de Renan Calheiros de permitir a investigação, também, de escândalos envolvendo PSDB e PSB. No total, foram 12:23 minutos contra o governo, 2:02 minutos a favor de Alckmin e 43 segundos contra o PSDB.
Em 11 de abril, o JN começa com Dilma na defensiva, dando explicações sobre a inflação em matéria de 52 segundos. Em seguida, notícia distorcida de 2:21 minutos de duração sobre recuo na atividade econômica, reportagem de 23 segundos sobre problemas nas obras da Copa, reportagem de 1:57 minuto sobre corrupção na Petrobrás, mais 1:36 minuto sobre o mesmo tema e mais 33 segundos sobre o doleiro envolvido com o deputado André Vargas. Desta vez, foram “só” 7:10 minutos, mas só contra o governo Dilma e o PT, sem nada contra a oposição.
Em ano eleitoral, quando a mídia escolhe maioria tão avassaladora de matérias desfavoráveis a um lado e gasta tão pouco contra o outro lado, provoca efeitos eleitorais. Alguns dirão que tudo que o JN noticiou contra o governo Dilma e o PT tinha que ser noticiado. Só que não existem problemas só desse lado.
O caso de Pimenta da Veiga, candidato do presidenciável Aécio Neves ao governo de Minas e que foi indiciado por lavagem de dinheiro, por certo mereceria bem mais do que 38 segundos. O racionamento de água no maior centro urbano da América Latina – bem como as responsabilidades pelo problema – mereceria muito mais atenção de um jornalismo sério. O escândalo do cartel de trens em São Paulo, já em fase adiantada de investigação, inclusive com políticos do PSDB sendo investigados pelo STF, esse sumiu de vez.
Ao deputado André Vargas poder-se-ia contrapor Robson Marinho, homem forte do tucanato paulista no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo e que está envolvido até o pescoço no escândalo dos trens paulistas, mas continua trabalhando normalmente. Ou poder-se-ia contrapor o caso de Pimenta da Veiga, muito mais grave. Mas o JN faz suas escolhas…
O que impressiona é a presidente Dilma ter achado – se é que a matéria de Monica Bergamo é verdadeira – que poderia chamar um dos irmãos Marinho à razão. Aliás, melhor dizendo, chamá-lo à responsabilidade, já que, por ser uma concessão pública, a faixa do espectro radioelétrico que a Globo ocupa não pode ser usada com fins político-partidários.
PS do Viomundo: Surpresos? Agora vocês entendem o que foi que revoltou um grupo de jornalistas da TV Globo de São Paulo, durante a campanha eleitoral de 2006. Além dos escândalos produzidos pelo serviço de inteligência da campanha tucana, que passam a dominar o noticiário, o viés do Jornal Nacional torna-se completamente amargo alguns meses antes das eleições. Mera coincidência.
Fonte: VIOMUNDO
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jn tem a pior média de audiência de sua história

Bye bye PiG !

O “Jornal Nacional” (Globo) bateu seu recorde negativo nesta sexta-feira (11), segundo a prévia do Ibope. O principal telejornal da emissora registrou 18,3 pontos —cada ponto equivale a 65 mil domicílios na Grande São Paulo.

Até então, a mais baixa audiência do jornalístico havia sido em 31 de dezembro de 2013, quando registrou 19 pontos na média consolidada.

No entanto, a média tão baixa é alarmante, já que a atração contava com 58% de participação no número de aparelhos de TV ligados e a data de hoje não é feriado, muito menos véspera de Ano Novo. 
Fonte: CONVERSA AFIADA
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Fabio Venturini: Ódio social é componente que estimula golpe

publicado em 12 de abril de 2014 às 14:14


Tudo sob controle
por Luiz Carlos Azenha

Recentemente entrevistei Fabio Venturini para falar sobre o golpe civil-militar de 1964.
Ele fez mestrado estudando o papel dos empresários em 1964 e faz a doutorado sobre os empresários e a Constituição de 1988.
Um dos aspectos mais importantes da entrevista acabou não sendo gravado: foi quando debatemos sobre a possibilidade de um novo golpe no Brasil.
Fabio discorda de minha posição e acha que é possível. Por que? O estudioso afirma que as soluções extra-constitucionais são frequentes no país. Neste momento, concorda, não há consenso entre as elites econômicas internacionais e nacionais para golpear Dilma Rousseff.
Porém, Fabio acrescentou um dado que fugia ao meu radar: o ódio social.
Hoje, ao contrário de em 64, há um tremendo ódio disseminado inclusive pelas redes sociais.
É o ódio de classe.
Traduz a insegurança da classe média quanto a seu próprio status, quando pobres, mulheres e negros ameaçam os tradicionais papéis sociais na conservadora sociedade brasileira.
Fabio acredita que a exploração deste ódio tem forte potencial político e pode descambar para a violência em caso de frustração.
O ódio se expressa, digo eu, no antipetismo doentio que podemos encontrar em qualquer bolsão de classe média urbana. Ele é responsável e ao mesmo tempo ecoa o ódio que se lê, ouve e vê nos jornais, emissoras de rádio e TV.
Hoje, ouvindo o noticiário da rádio Jovem Pan, ele estava lá de forma cifrada.
A certa altura, o texto do radiojornal falou que as eleições poderiam preservar “tudo que está aí” ou escolher alguém “para consertar”.
Um comentarista entrou para descrever os horrores que tomam conta de empresas públicas, mencionando o IPEA, o IBGE, a Eletrobras e a Petrobras.
Tudo em crise!
Um bloco terminou com a notícia de que a Bovespa tinha fechado a semana em alta, apesar das péssimas notícias no front econômico, por causa da possibilidade de Dilma Rousseff perder a eleição.
É a Jovem Pan em campanha mas, ao mesmo tempo, expressando o que seus funcionários de classe média pensam e querem para o Brasil.
A possibilidade de um racionamento de água em São Paulo não foi noticiada. Falou-se na represa de Guarapiranga quase vazia, sim, mas fiquem tranquilos: o governador Geraldo Alckmin já resolveu tudo.
Nos intervalos, anúncios da Sabesp.
Fonte: VIOMUNDO
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Deu a louca na velha mídia.
As empresas globo estão em histerismo crônico.
É um vale tudo que não se resume apenas ao jornalismo das empresas globo.
Ontem no programa da Regina tiro onda de favelada Casé, a apresentadora começou a falar de política e eleições, isso ao lado de um Parreira sambando e de um Felipão cantando uma música de Zeca Pagodinho, deixa a vida me levar, vida leva eu....
Impagável a cena.
O jornal Nacional e a Revista época anunciam o final dos tempos, espalhando um medo irracional sobre a população, porém, ao mesmo tempo, incitando a população para praticar atos de violência contra , claro, o governo federal.
O jornal folha de SP, que também é doentio, vem dando espaço em suas notícias para categorias de trabalhadores sindicalizados que deveriam e poderiam se manifestar com protestos , durante a copa do mundo. 
Um estranho alinhamento com setores da extrema esquerda que fazem oposição ao governo federal.
Na carona da violência e  do medo  que a velha mídia tenta espalhar na população, também seguem a pauta a  Bandeirantes e o SBT da apresentadora  ku klux klan.
Nas emissoras de rádio pode-se verificar o  mesmo movimento.
A mentira e a manipulação são escancaradas.
Há algo de muito estranho acontecendo no país.

Essa obsessão da velha mídia com as eleições e as mentiras  e manipulações decorrentes , ao que tudo indica, faz parte de plano bem definido para criar um caos no país e , como isso , derrotar o governo Dilma.
Nos últimos meses de 2013, ano passado, se ouvia  com frequência e quantidade na velha mídia, informações e insinuações de que o ano de 2014 e a proximidade da copa trariam um caos para país, isso devido as manifestações que voltariam para as ruas.
No último mês de 2013, praticamente sem manifestações de rua,  o assunto diminui significativamente , quase sumindo do noticiário, porém , sem que houvesse nenhum fato que o justificasse, voltou com força no mês de janeiro deste ano, quando notícias e mesas de debates discutiam o caos .
O mais impressionante é que não aconteceu nada que justificasse tamanho interesse sobre o assunto. 
Para as pessoas mais atentas a antenadas, o que acontecia nada mais era que uma ansiedade incontrolável dando vazão aos seus desejos, ou planos, concebidos para este ano.
Foi um atitude tão estranha da velha mídia no começo de janeiro deste ano, que mereceu comentários nas redes sociais , sites e blogues.
O assunto deu uma resfriada em fevereiro, já que um astro iluminado de globo seria homenageado por escola de samba, mas voltou  a partir de março e agora  ganha contornos nítidos de uma operação orquestrada , haja visto a desenvoltura e organização do conteúdo informativo apresentado, e uma performance jornalística que revela de forma inequívoca ansiedade e desejos represados, que explodem no momento .
Por uma lado uma atitude de quem não tem nada a perder, ou, por outro lado, uma atitude de quem sabe muito bem sobre o plano que coloca em prática.
Não existe meio termo e muito menos neutralidade no comportamento da velha mídia.
Com toda essa pancadaria injustificável no governo federal, algo também acontece com a população, tendo em vista a queda de audiência dos telejornais, principalmente jornal nacional de globo, além da queda nas vendas dos principais jornais e revistas.
A guerra está apenas começando.

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