segunda-feira, 17 de março de 2014

A matéria de veja tem um odor insuportável

Os democratas de 64 estão de volta: derrotados na votação dos embargos no STF, eles agora conspiram contra a Justiça; em flagrante ilegalidade agem com sede de vingança para manter José Dirceu indefinidamente em regime fechado

Fonte: CARTA MAIOR

_________________________________________________________________________   Advogados ativistas publicam íntegra de entrevista à Veja

publicado em 15 de março de 2014 às 21:58
 

por Advogados Ativistas, no Facebook, sugerido pelo leitor André

A revista Veja entrou em contato com os Advogados Ativistas para que fosse concedida uma entrevista. Apesar de ter sido avisada que não falamos com este veículo de comunicação, a publicação insistiu e nos mandou algumas perguntas, deixando claro que a matéria sairá com ou sem as nossas respostas.
Os jornalistas que realizam um trabalho sério têm a nossa admiração e respeito, o que se traduz na ótima relação do grupo com eles. Porém, é intolerável que publicações mal intencionadas queiram, mais uma vez, desinformar, mentir e difamar aqueles que realizam trabalhos relevantes.
Portanto, achamos por bem responder publicamente as perguntas que nos foram enviadas, para que uma possível matéria que cite os Advogados Ativistas já tenha seu contraponto. Segue abaixo:
Veja: Como surgiram os Advogados Ativistas?
AA: Advogados Ativistas sempre existiram, apenas uma parte deles se uniu.
Veja: Há lideranças?
AA: Não.
Veja: Quais são as causas mais emblemáticas pelas quais o movimento já lutou desde junho de 2013?
AA: Principalmente a defesa da Democracia e da Constituição, as quais vêm sendo incessantemente violadas.
Veja: Quais são suas bandeiras?
AA: Não carregamos bandeiras.
Veja: O que é necessário fazer para participar?
AA: Não ser leitor da Veja é um bom começo.
Veja: Hoje há quantos advogados ativistas?
AA: O suficiente.
Veja: Os senhores atuam apenas em São Paulo ou em outras cidades brasileiras? Se sim, em quais?
AA: Através da internet somos capazes de levar informação para qualquer lugar.
Veja: Em redes sociais do grupo há publicações, como fotos de protestos em cidades como o Rio de Janeiro. Vocês viajam para atuar em causas fora da cidade?
AA: Advogados Ativistas possuem amigos em muitos lugares. Se for preciso viajar, viajaremos.
Veja: Como vocês se mantém?
AA: Somos advogados, ora.
Veja: Quanto tempo do dia se dedicam ao ativismo?
AA: Não o quanto gostaríamos, mas quando o fazemos a dedicação é total.
Veja: Pode definir o conceito de advocacia “pro bono”?
AA: É a advocacia gratuita para o bem do povo. Bastava jogar no Google, essa foi fácil.
Veja: Quais os obstáculos que enfrentam para garantir o direito de ampla defesa dos manifestantes?
AA: A Veja, por exemplo, é um dos obstáculos, pois criminaliza qualquer forma de pensamento diferente do seu.
Veja: Os senhores declararam que sofreram intimidação na OAB-SP no último protesto em São Paulo, de que forma isso aconteceu?
]AA: Sofremos intimidação de um grupo inexpressivo, o qual falou indevidamente em nome da classe. Como explicado pelo Presidente da Ordem, a atitude destes não reflete o pensamento da entidade. Assunto superado.
Veja: Advogados ativistas já deram declarações de que a OAB-SP não está cooperando com o trabalho de vocês e se portando de maneira governista. Como é a relação entre os senhores e a entidade? Os senhores publicaram um artigo afirmando que a entidade criminaliza a ação de vocês. De que maneira isso acontece?
AA: A política de relação com outros grupos ou entidades é discutida internamente. No entanto, informamos que o Presidente da OAB/SP, em conjunto com o Presidente da Comissão de Prerrogativas, apresentaram nota pública em defesa de nosso trabalho, disponibilizando, inclusive, amparo emergencial caso cada um de nós tivesse seu ofício prejudicado.
Veja: Os senhores já receberam honorário de algum cliente que atenderam nas manifestações?
AA: Nao visamos lucro algum, mas podemos começar a receber quando a Veja informar quem paga a tal “Bolsa Manifestação”.
Veja: Quais são as principais orientações do Manual do Manifestante? Por quais mudanças ele já passou desde a primeira versão?
AA: O Manual está disponível na página do Advogados Ativistas e é de fácil compreensão. Recomendamos a leitura.
Veja: Os senhores declararam que já sofreram ameaças de morte. Pode descrever em quais situações e como essas ameaças se deram?
AA: A investigação está em andamento. É um trabalho para a polícia.
Veja: Os senhores foram apontados como advogados de Humberto Caporalli e Fabricio Proteus, apontados pela policia como adeptos à tática black bloc. Qual a posição dos senhores sobre os black blocs?
AA: Não generalizamos estereótipos e tão pouco criamos inimigos fictícios, isso é trabalho da Veja.
Veja: Na confusão das manifestações e porta de delegacias, é possível distinguir os manifestantes adeptos e não adeptos da tática black blocs?
AA: Não entendemos no que se aplica ao grupo esta pergunta.
Veja: Os senhores prezam pelo direito de se manifestar e defendem todos sem restrições?
AA: Ao contrário do que algumas pessoas (e a Veja) pregam, de acordo com a Constituição todos tem Direito a Defesa. Veja só que coisa (com o perdão do trocadilho).
Veja: Já se recusaram a defender algum manifestante?
AA: Nunca, inclusive se algum repórter da Veja for preso em alguma manifestação pode nos contatar que iremos defendê-lo, já que o direito de defesa é para todos, mesmo que este veículo propague o contrário.
Fonte: VI O MUNDO
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Veja: Numa conversa entreouvida por um servidor…


 Por Redação março 17, 2014 10:27

A capa de Veja desta semana repete a fórmula que a levou a ser processada por Luis Gushiken e cujo resultado foi proferido na última semana, uma condenação de 100 mil reais à família do ex-deputado, que não poderá tirar proveito da vitória por ter falecido em setembro do ano passado.
Repete a fórmula que levou o desembargador Antonio Vilenilson, em voto seguido pelos demais desembargadores da Nona Câmara de Direito Privado do TJ-SP, a afirmar:
A Veja dá a entender que não eram fantasiosas as contas no exterior. E não oferece um único indício digno de confiança. Infere, da identidade dos acusadores e dos interesses em jogo, a verdade do conteúdo do documento. A falácia é de doer na retina.”
Veja repete a fórmula de assassinato de reputações e procede da mesma forma que quadrilheiros ao esquartejarem e queimarem vivos aqueles que estão do outro lado dos seus interesses.
Não importa o quanto aquilo possa afetar a família do alvo. Não importa o quanto de sofrimento aquilo cause ao atingido pela crueldade. Não importa nada.
Gushiken foi condenado por Veja e seus parceiros da mídia tradicional num processo onde foi absolvido pelo “magnânimo” relator Joaquim Barbosa por falta de provas. Mas os algozes não lhe reservaram nenhuma retratação.
Nesta semana Veja utiliza a mesma técnica do “numa conversa entreouvida” para acusar Genoíno de não se medicar com o objetivo de ter crises e se livrar do semi-aberto. E Zé Dirceu, pasmem, de comer peixadas e lanches do Mc Donalds.
Nenhuma prova, apenas conversas entreouvidas e supostos depoimentos de supostas fontes que não se identificam e não oferecem nada que possa comprovar o que dizem.
A revista acha que mata aos poucos seus alvos com este tipo de reportagem. E talvez tenha razão. Mas neste caso tem um objetivo bem claro, fazer com que Genoíno e Zé Dirceu fiquem mais tempo na cadeia, se possível numa de segurança máxima, e que ao saírem estejam totalmente derrotados tanto do ponto de vista físico quanto moral.
Veja deixou a muito tempo o jornalismo de lado. Mas a cada capa como a desta semana, não coloca em risco apenas a sua reputação. Ela incentiva uma geração de novos profissionais a se comportarem como bandidos midiáticos. Incentiva a acusação sem provas e autoriza o vale tudo em nome de objetivos empresariais ou pessoais.
Hoje, o tipo de jornalismo de Veja é uma das maiores ameaças ao jornalismo. É tão danoso quanto a censura. Porque ele traz no seu cerne a marca do ódio, da mentira e da crueldade. Quando o jornalismo que se preza deveria ao menos tentar respeitar a verdade factual e ser minimamente sério.
Fonte: REVISTA FÓRUM ______________________________________________________________________

Zé Dirceu comemora 68 anos.  Já a Veja …

Equipe do Blog do Zé publica homenagem. O detrito sólido de maré baixa, por sua vez, prefere agir como sempre.
O Conversa Afiada reproduz post do Blog do Dirceu:
#ParabénsZéDirceu68
Amigas e amigos do Zé Dirceu,

Neste domingo, 16 de março, é aniversário do Zé. Em muitos anos, pela primeira vez, ele não vai poder comemorar. Nem, nós, seus amigos, poderemos abraçá-lo, telefonar, mandar mensagens. Um dos líderes da geração de 68, que marcou a história do Brasil no movimento de resistência à ditadura e luta pela democracia, completará os seus 68 anos longe dos amigos e da família.

Como todos sabem ele está preso injustamente, condenado que foi num julgamento de exceção. Duplamente condenado, pois embora tenha direito legal ao regime semiaberto, desde 15 de novembro de 2013, portanto há 120 dias em 15 de março, continua a ser mantido em regime fechado, numa perpetuação das arbitrariedades contra ele cometidas.

Mas dia 16 de março é dia de comemorar, mesmo que virtualmente. Assim, os amigos que quiserem se manifestar, mandem aqui suas mensagens, na parte dos comentários. Aos que quiserem compartilhar suas mensagens nas redes sociais, pedimos que nos copiem.

Vamos compilar todas as manifestações e encaminhar, por meio do advogado, para o Zé. Sabemos que ele ficará muito feliz, como se estivesse abraçando a cada um. Ele sempre gostou de comemorar seu aniversário.

Não é porque está injustamente preso que este ano vai ser diferente.

Nós, seus amigos, estamos aqui para garantir uma grande comemoração. Afinal, os bons amigos, especialmente os guerreiros como o Zé, merecem sempre o nosso brinde.

Amigos do Zé Dirceu


Em tempo:
no Tijolaço, Fernando Brito faz interessante análise da edição do detrito sólido de maré baixa com fotos de Dirceu:

Joaquim Barbosa é responsável pelos crimes da Veja

O que a revista Veja faz, esta semana, não tem outro nome senão o de crime.

Publicar fotos tiradas clandestinamente por servidores do presídio, possivelmente pagas a peso de ouro,  para dar credibilidade a uma história de privilégios supostamente gozados por José Dirceu na prisão, sem um prova sequer, equivale a se publicar que a redação da revista da Abril é sede de bacanais, regadas a champagne,  com mulheres agenciadas por Carlinhos Cachoeira, com base em informações de um contínuo que pediu para não ser identificado.

Obvio que é pura invenção esta cena, mas o que impede, com o ódio que a revista tem a Dirceu e com um histórico de roubar imagens de câmara de segurança de um hotel  para bisbilhotar quem falava ou deixava de falar com o ex-ministro, antes de sua condenação, que a revista invente o que quiser sobre sua vida na Papuda?

A ética?

Ora, por favor, vamos evitar as piadas, não é?

Mas é preciso dizer o que é a verdade.

A Veja age como uma mosca varejeira na situação que foi criada pelo absurdo que está sendo promovido pelo Sr. Joaquim Barbosa, ao deixar durante cinco meses um condenado ao regime semi-aberto em clausura absoluta, usando de mil formas para evitar que ele exerça a pena da maneira que a lei e o tribunal determinaram: trabalhar durante o dia e recolher-se ao presídio à noite.

E o que está sendo “motivo” desta procrastinação são justamente “reporcagens” como estas, baseadas – se é que são – em fontes anônimas.

Joaquim Barbosa fez o que pôde para tornar adequada às suas vontades a Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, agora entregue a um juiz filho de um deputado do PSDB.

Em relação a Dirceu, revogou a decisão tomada pelo presidente interino do STF, Ricardo Lewandowski, que mandava traitar a análise do pedido de autorização de trabalho do ex-ministro.

Pior, confessou, de público, ter conduzido a dosimetria da pena atribuída a ele e a outros réus com o fim de evitar que ficassem em regime semi-aberto.

Joaquim Barbosa, a esta altura, não apenas deixa de agir com o equilíbrio de um juiz, mas se assemelha àquela postura descrita por Roberto Jefferson diante do mesmo Dirceu, de quem disse despertar “os seus instintos mais primitivos”.
Fonte: CONVERSA AFIADA
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Trombone alvorada weril 
         crítica - PAPIRO
 
A primeira edição foi em um 11 de setembro com uma matéria sobre o grande duelo no mundo comunista.
Nascia o jornalismo terrorista de veja.
A primeira edição foi no ano de 1968.
Ano de 1968 que teve o movimento estudantil no Brasil e José Dirceu com um líder do movimento.
José Dirceu que este mês, no dia16, completa 68 anos.
No aniversário de Dirceu, veja publica "reportagem" baseada em ciclano que ouviu de fulano que por sua vez ouviu uma conversa, não sabe bem onde, sobre as "regalias" de Dirceu na penitenciária.
Jornalismo ?
Não existe jornalismo em veja.
Perseguiçoes explícitas conduzidas por uma quadrilha jurídico-midiática.
Quadrilha que se apresenta como defensores da democracia.
Assim como fizeram muitos veículos de mídia ao apoiarem o golpe militar de 1964.
O mundo comunista , que levou marinhos a crises de pânico e histerismo, não mais existe.
Hoje, a velha imprensa brasileira que defende a democracia, apoia o governo golpista e neonazista da Ucrânia.
Ucrânia que fez parte do mundo comunista, mas hoje tem mc donald's.
Mc donald's, que teria sido a origem  das regalias gastronômicas de Dirceu.
Veja entende os paupérrimos sanduíches americanos da rede de lanchonetes como alimentação de alto nível.
Paupérrimo o jornalismo da velha mídia.
Velha mídia que agoniza em meio ao um mar de irrelevância.
Mar que é a origem da suposta peixada de Dirceu, alimentação condenável para um detento
Mar que pode ter sido o destino final, e trágico , do avião malaio.
Avião, que passados oito dias de seu sumiço, mostrou que controles em excesso podem ter um efeito contrário ao desejado, ou seja, a falta de controle.
Falta de controle e de regras claras que permite a hegemonia no pais de  um jornalismo de bandidos, como o jornalismo de veja, globo, folha, estado, ...
Bandidos que talvez tenham sequestrado o avião malaio.
Suposto sequestro que pode estar associado a um ato terrorista.
Ato terrorista  e aviões, uma lembrança inevitável.
11 de setembro de 2001
11 de setembro de 1968. 
Foice para cortar a realidade e martelo para pregar mentiras.


Capa da primeira edição da Revista Veja, lançada em 11 de setembro de 1968

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