segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Pig aloprado

Inimigo do décimo terceiro agora ataca o aumento do salário mínimo
publicado em 12 de janeiro de 2014 às 18:16

Os malefícios da indexação do salário mínimo
O tema é inadequado a ano eleitoral, mas o presidente de 2015 terá de propor desarmar o mecanismo, para impedir que a inflação corroa os ganhos obtidos
Editorial de O Globo em 12/01/14 
Assim que os desarranjos na política fiscal do governo Dilma ficaram mais evidentes, as agências internacionais de avaliação de riscos ajustaram os radares para um acompanhamento mais atento das contas do país. Agora, algumas nuances do perfil fiscal brasileiro frequentam relatórios dessas agências. Há pouco, a Moody’s, cuja nota de perspectiva para a solvência do Brasil caiu de “positiva” para “estável”, em setembro, alerta que a economia brasileira tem uma “flexibilidade limitada” para conter gastos.
É fato. À medida que despesas de difícil corte começaram a ser expandidas, o Orçamento entrou numa espécie de fôrma de gesso. As dificuldades para reduções de despesas por medida administrativa se devem a razões políticas — nos gastos ditos sociais — ou a obstáculo legal. Neste caso, está a folha do funcionalismo, protegida pela norma da estabilidade de emprego. A alternativa do administrador costuma ser, quando politicamente possível, deixar a inflação corroer o valor efetivo dos salários e/ou não repor vagas abertas por aposentadorias e mortes.
A Moody’s chama a atenção para a grave peculiaridade de que 80% do Orçamento estão comprometidos com salários, aposentadorias e benefícios sociais. Há estimativas menos dramáticas, mas não muito. Esta parcela nunca é superior a 70%.
A margem de ação de qualquer governo é estreita. E como, depois de 2005, estes gastos cresceram bastante, a margem de manobra de Dilma em 2014 é mesmo apertada. Para piorar a situação, há a regra de indexação do salário mínimo criada em 2011 — um retrocesso, porque o país precisa de menos mecanismos que projetem para frente a inflação do passado, e não mais.
Baseada na soma do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) com a variação do PIB de dois anos atrás, a fórmula estabeleceu um reajuste de 6,78% para o mínimo deste ano, de R$ 724 — um aumento de 6,78%, contra uma inflação de 5,9%. Além de os aumentos do salário-base não guardarem qualquer relação com os ganhos (ou perdas) de produtividade na economia, eles indexam uma miríade de benefícios previdenciários/sociais. A ponto de, hoje, cada R$ 1 a mais no SM injetar quase R$ 340 milhões adicionais na conta da despesa pública. Em termos líquidos — considerando o crescimento da arrecadação devido à subida do salário —, estima-se que o novo mínimo já estabeleceu um gasto em 2014 de R$ 14,2 bilhões, cerca de meio Bolsa Família.
Com a economia em expansão a taxas razoáveis, é até possível alguma compensação pelo lado da arrecadação tributária e previdenciária. Mas não nos últimos dois anos. Nem neste e no próximo. O tema é espinhoso em ano eleitoral. Mas a revisão desta indexação terá de ser feita pelo próximo presidente, até porque a regra vencerá em 2015 e já fez o possível na recuperação do poder de compra do SM. A questão também é impedir que a inflação corroa os ganhos obtidos. Até por isso, é importante desmontar a fórmula.
PS do Viomundo: O discurso parece mais sofisticado, mas tirando os penduricalhos repete o mantra escravista da elite brasileira, para a qual salário é inflacionário, causa doenças transmissíveis, etc.
Fonte: VI O MUNDO
____________________________________________________________________

Miro: O PiG pode morrer

“A ‘guerra psicológica’, deflagrada pela imprensa, é escancarada”


O Conversa Afiada reproduz texto do Blog do Miro:
Globo, Folha e Estadão “podem” acabar!  
Por Altamiro Borges

Nos primeiros dias de 2014, a mídia tucana se superou na sua aposta catastrofista contra o governo Dilma Rousseff. Está até difícil escolher quem são os principais urubólogos deste início de ano. O Estadão de terça-feira (7) estampa o título “S&P [suspeita agência de risco dos capitalistas sem risco] diz que pode cortar nota do Brasil ainda neste ano”. Já a Folha abusou na manchete: “Alta de preços pode afetar desemprego em 2014”. O jornal O Globo garante que o país “pode” entrar em recessão neste ano de eleições presidenciais. Já que todos os veículos estão fazendo as suas previsões, lanço também a minha: “Globo, Folha e Estadão ‘podem’ acabar”, para o bem do jornalismo nativo.

A “guerra psicológica” deflagrada pela imprensa – e criticada pela presidenta Dilma sem maiores consequências, já que ela insiste em tratar o tema da regulação democrática da mídia como um simples apertar no botão do controle remoto – é escancarada. Merecia estudos na academia, caso esta estivesse disposta a enfrentar temas estratégicos para a sociedade brasileira. O pessimismo midiático, com visíveis objetivos eleitorais num ano de sucessão presidencial, é mais do que evidente. O Estadão, da oligárquica e golpista famiglia Mesquita, afirma que a agência de classificação de risco Standard & Poor´s (S&P) pode rebaixar a nota do Brasil, “mas ainda não tem decisão sobre o assunto”.

O próprio diretor do antro rentista, hoje ridicularizado no mundo inteiro, relativiza o título terrorista do Estadão. “Não é um colapso. Se ocorrer um rebaixamento seria em um nível e o Brasil continuaria a ser classificado como ‘grau de investimento’, disse o diretor da S&P” ao jornalista do Estadão. Mesmo assim, o jornal preferiu estampar o seu título catastrofista. Outras agências de risco, como a Fitch e a Moody´s, informaram que o Brasil está bem posicionado na destrutiva economia capitalista mundial, que enfrenta a sua mais prolongada e grave crise das últimas décadas. Não adiantou! O Estadão insiste que o Brasil vai falir neste ano, de preferência na véspera da eleição presidencial.

Já a Folha, com maior tiragem e maior influência nos chamados formadores de opinião, tem preferido tratar de assuntos mais sensíveis. Agência de risco é algo muito distante da sociedade, a não ser dos rentistas que especulam no mercado financeiro. A sua manchete espalhafatosa desta semana mexe diretamente com os trabalhadores. O jornal da famiglia Frias garante que a inflação “pode afetar o desemprego em 2014”. A reportagem nas páginas internas é bem confusa. Mas o que fica é a leitura das manchetes nas bancas de jornal. O próprio texto adverte que “empresários e consultores preveem mercado de trabalho em baixa, mas recuperação global pode ajudar”. Ou seja: pode ser que sim, pode ser que não!

A Folha admite, mesmo a contragosto, que “os dados mais atualizados para 2013, até novembro, são de taxa de desemprego de 4,6%. Desde janeiro, o saldo de novos empregos (trabalhadores admitidos menos demitidos) foi de 1,547 milhão”. Mas ela garante que “a piora [na geração de emprego] deve ocorrer mesmo com as vagas temporárias que podem ser criadas na Copa e nas eleições”. No seu “pessimismo crônico”, como já reconheceu a própria ombudswoman do diário, Suzana Singer, a Folha ainda aposta que “enquanto o crescimento da renda real (descontada a inflação) foi de 3,4% na média de 2007 a 2012, no próximo ano deve ficar entre 0,7% a 1,5% nas projeções dos economistas”.

No caso do jornal O Globo, da bilionária famiglia Marinho, as manchetes recentes parecem indicar que o Brasil ruma inexoravelmente para o desfiladeiro. Os urubólogos de plantão do diário só fazem previsões catastrofistas, mesmo que a realidade insista em desmentir as suas apostas no aumento do desemprego, na explosão da inflação – vale recordar a cena ridícula do colar de tomates da apresentadora Ana Maria Braga –, no inevitável apagão de energia elétrica e, agora, no rebaixamento da nota do país na economia mundial. Como já ironizou o blogueiro Paulo Henrique Amorim, no blog Conversa Afiada, o esporte favorito do jornal O Globo é “rebaixar a nota do Brasil”.

No texto “Tudo como no ano passado”, publicado nesta semana no Observatório da Imprensa, o jornalista Luciano Martins Costa critica as manchetes apocalípticas dos primeiros dias deste ano novo. Ele brinca que todas elas insistem no “pode”. “Aí, o leitor caprichoso, atacado por aquela doença infantil do esquerdismo, se pergunta: se pode acontecer o pior, mas pode também não acontecer, onde estaria a notícia? Ora, leitor, a notícia está apenas no desejo do editor, que, tentando bem interpretar o pensamento do dono do jornal, descumpre uma das normas básicas do bom jornalismo – aquela que diz o seguinte: uma coisa que “pode” acontecer não é manchete”.

Para ele, os jornalões estão desnorteados. “Se a economia brasileira está em crise, como gritam diariamente as manchetes, por que os indicadores registram mais de 1,5 milhão de novos postos de trabalho, com um aumento de 4% na criação de empregos com carteira assinada, no ano de 2013, em relação aos doze meses anteriores?”. O que os jornais fazem não é jornalismo, mas sim militância oposicionista. “Pode chover ou fazer sol, os preços podem subir ou cair, alguém pode vir a falecer, pode nevar no Sul no próximo inverno, o trânsito pode piorar no fim das férias, o mundo pode acabar hoje, e a imprensa ralando todos os dias para fazer crer que algum desses acontecimentos merece uma manchete”.

Fonte: CONVERSA AFIADA
_____________________________________________________________________

Estadão vê milhares de cubanos sob a cama

publicado em 12 de janeiro de 2014 às 21:54

Programa ‘mais cubanos’
11 de janeiro de 2014 | 2h 09
Editorial de O Estado de S.Paulo
Os números são claros como as águas do Mar do Caribe: dos 13 mil profissionais que o programa Mais Médicos pretende mobilizar até março, mais de 10 mil serão cubanos. Com isso, não resta mais nenhuma dúvida de que a anunciada intenção de atrair médicos de outras nacionalidades ou mesmo brasileiros não passou de fachada para um projeto há muito tempo acalentado pelo governo petista: importar médicos cubanos em grande escala, ajudando a financiar a ditadura cubana.
A terceira fase do Mais Médicos, recém-encerrada, ofertou 6,3 mil vagas, mas teve apenas 466 médicos estrangeiros e 422 brasileiros inscritos. Haverá uma nova etapa de inscrições, mas é improvável que a tendência de baixo interesse seja alterada até lá. Assim, para cumprir a meta, o governo terá de trazer outros 5 mil médicos de Cuba. Esse novo contingente vai se juntar aos 6,6 mil médicos que já atuam no programa – dos quais 5,4 mil são cubanos.
Como se nota, o programa Mais Médicos deveria se chamar “Mais Cubanos”, pois é disso que se trata. As condições estabelecidas pela iniciativa foram desenhadas de tal modo que o resultado seria o desinteresse de brasileiros e estrangeiros, gerando a oportunidade para trazer os médicos de Cuba – os únicos que, soldados de uma ditadura, aceitariam trabalhar em meio à precariedade do sistema de saúde no interior do País e na periferia das capitais.
Que as regiões mais pobres do Brasil necessitam de mais médicos não resta dúvida. Mas esses profissionais não resolverão o problema, nem mesmo o mitigarão, se não tiverem à sua disposição equipamentos e infraestrutura ao menos razoáveis. É por esse motivo – e pelo fato de que não teriam direito a FGTS, 13.º salário e hora extra – que os médicos brasileiros não se interessaram em aderir. O Mais Médicos é apenas um remendo – que, no entanto, nada tem de improviso, pois a intenção sempre foi trazer os médicos cubanos.
A primeira vez que o assunto veio à tona foi em maio do ano passado, quando o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, anunciou a intenção de importar 6 mil cubanos. Diante da reação negativa, Padilha disse que tentaria atrair médicos de Portugal e Espanha e que daria preferência a brasileiros, mas não conseguiu aplacar os críticos, pois estava claro que as normas da boa medicina estavam sendo atropeladas pelo populismo. Vieram então as manifestações de junho, e a presidente Dilma Rousseff viu nelas a oportunidade de lançar o Mais Médicos.
Seis meses antes, porém, professores brasileiros com material didático do que viria a se tornar o Mais Médicos foram a Cuba e lá transmitiram aos médicos locais noções básicas sobre o sistema público de saúde no Brasil e também rudimentos de língua portuguesa. Profissionais do primeiro lote de cubanos que chegou ao País confirmaram que haviam passado por esse treinamento.
É provável, porém, que a vinda dos cubanos estivesse sendo preparada há mais tempo ainda. Humberto Costa, ex-ministro da Saúde do governo Lula, chegou a dizer, em agosto, que “esse programa já vem sendo trabalhado há um ano e meio” e que “boa parte desses cubanos já trabalhou em países de língua portuguesa, não tem dificuldade com a língua”.
Assim, o Mais Médicos é apenas a formalização de um projeto antigo e com objetivo claro. Os profissionais de Cuba recebem pelo seu trabalho apenas uma fração do valor pago pelo governo brasileiro – o resto fica retido, junto com os passaportes desses médicos, pela ditadura cubana. A exportação de médicos rende US$ 6 bilhões anuais para o governo dos irmãos Castro. O Brasil vai contribuir com R$ 511 milhões graças ao Mais Médicos.
O governo petista está apresentando essa iniciativa — principal ativo da campanha de Alexandre Padilha ao governo paulista — como a prova de que é sensível às necessidades dos mais pobres. No entanto, além de ser uma forma de consolidar os laços ideológicos com Cuba, o Mais Médicos é a confissão do retumbante fracasso do governo na área de saúde, cujo descalabro nos iguala a países pobres, principais clientes da indústria médica cubana.
PS do Viomundo: O texto é auto-explicativo, para quem pretende entender os motivos da decadência econômica e editorial da família Mesquita. A lógica do último parágrafo é perversa. Os cubanos atendem a países pobres, isso em si é ruim e nos coloca junto com os pobres, que horror! Quando somos todos europeus, brancos, de olhos azuis e contamos com saúde de primeiro mundo graças ao financiamento público do imposto do cheque, a CPMF, que o Estadão ajudou a detonar! A sorte do PT é enfrentar esta mídia atrasada, que ainda vive na Guerra Fria, e que empurra o PSDB para a extrema-direita. Deixa o campo livre para que o PT ganhe eleição até mesmo com uma plataforma conservadora.
Fonte: VI O MUNDO
_______________________________________________________________________

Gráfico da inflação da GloboNews é o que se pode chamar de vandalismo jornalístico

11/01/2014 | Publicado por Renato Rovai em Mídia


Todos os inícios de ano a Globo lidera o terrorismo inflacionário. A inflação do ano que virá pode colocar o país em risco e blablablá.
Nos almoços de família, os parentes mais sensíveis às bobagens midiáticas repetem o mantra de que a situação está ruim e que o país está caminhando ladeira abaixo.
Que no final, todo o esforço feito pelo príncipe em 1994 ao debelar o dragão, vai ser jogado fora pelos aloprados do PT. Como se o Brasil de 2014 tivesse algo a ver com aquele que vivia de calças abaixadas para o FMI e que tirava os sapatos como sinal de respeito ao deus USA.
Todo começo de ano é assim, a inflação é a bola da vez.
Mas dessa vez a Globo levou o índice de ridículo ao limite ao fazer o gráfico acima. Não há proporção alguma nele. E isso é o mínimo para fazer um gráfico minimamente sério com dados informativos.
Nem na época de jornalzinho de Centro Acadêmico meus colegas mais radicais proporiam algo tão absurdo.
Prestem atenção na distância desproporcional do 5,81% do centro da meta de 4,5%. Os 4,5% são três vezes menor do que os 1,31%. Isso não é o mais grave. O 5,91% de 2013 é maior do que 6,50% e 5,82%, índices de 2010 e 2011.
O fato é que a inflação não superou o teto da meta que é de 6,5% em nenhum ano. No limite ficou no teto em 2010. E ficar em 5, 91% no ano passado não é nada grave. É parte do jogo.
Com este tipo de abordagem a Globo ultrapassa até a linha do que se pode chamar de desinformação. Isso é vandalismo jornalístico.
Duvido que a assessoria de imprensa de uma grande empresa deixasse uma sacanagem dessas sem resposta. Ia ter carta esculachando o veículo e pedindo correção. Se negasse, o veículo seria cortado da programação de publicidades da empresa.
Mas como o governo federal é ao contrário. Da mesma forma que o generoso ministro Mercadante decidiu enfiar 2,5 milhões na Abril, comprando Nova Escola, a Globo ainda vai lucrar por ter feito mais essa sacanagem.
E assim caminha a umanidade. Eu não errei não. Coloquei sem h de propósito. Porque essa humanidade não merece a palavra completa.
PS: Pesquei o gráfico acima no blogue do Ruda Ricci.
Fonte: REVISTA FÓRUM

A semana começa com o PIG totalmente aloprado.
A mentira é escancarada, seja em 50 tons ou em biografias do governo.
Não há mais disfarce, dissimulação.
O PIG pode morrer em poucos dias.
A insanidade comanda o espetáculo jornalístico.
Talvez, acreditam os otimistas, seja o efeito do calor do verão.







Nenhum comentário:

Postar um comentário