terça-feira, 5 de novembro de 2013

Democracia de Fato para Todos

Editorial

A urgência à procura de um debate FHC propõe um capitalismo sem crédito; a Folha reivindica a beleza e o glamour das ruas de Paris, sem IPTU; centuriões preconizam um choque de juros - para por ordem na casa,dizem, sem quantificar o saldo dos despejos. O campo progressista na América Latina está às voltas com o desafio de reordenar o câmbio, o que implica definir o poder de compra real dos salários no novo ciclo econômico. 
Fonte: CARTA MAIOR 
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DEBATES & DEBATEDORES

Apertem os cintos, entramos na zona de turbulência

Por Alberto Dines em 05/11/2013 na edição 771
Fonte: OBSERVATORIO DA IMPRENSA
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Altamiro Borges: Miriam Leitão e o jornalismo “independente”

publicado em 5 de novembro de 2013 às 0:17

domingo, 3 de novembro de 2013
Miriam Leitão e o “fogo amigo” no PIG
Por Altamiro Borges, em seu blog
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Parece que esta semana se descobriu que o equilíbrio é possível, ou que pelo menos é desejável.
Em CARTA MAIOR, no OBSERVATÓRIO DA IMPRENSA e no GLOBO, ou seja, esquerda, centro e direita, respectivamente, o assunto passa pela  necessidade  de debates, em primeiro lugar, e que sejam maduros e equilibrados.
Seria possível ?
Sugiro ao caro leitor a leitura do editorial de CARTA MAIOR, o texto do nobre observador da  imprensa, Alberto Dines , no OBSERVATORIO  DA IMPRENSA e o texto de Miro, em seu blogue, sobre o desabafo de Mirian Leitão.
A violência em textos, análises e comentários, independente se na internete, em jornais  impressos, na tv ou nas emissoras de rádio ao que parece atingiu níveis  elevados de ignorância, o que certamente incomoda as pessoas civilizadas.
A violência em textos e discuros na velha mídia não é novidade. A UDN fez história.
Omissão, manipulação e mentiras são também formas de violência muito comuns no noticiário da velha imprensa.
Seria interessante observar alguns dados e fatos:
- o número de casos de estupro cresce assustadoramente no Brasil e no mundo;
- os crimes de racismo crescem em todo o país e também no mundo;
- os crimes residuais de toda a sociedade ganham , cada vez mais, requintes de extrema crueldade  e estupidez;
- nos últimos 25 anos tenta-se impor uma única forma de pensar e compreender  a realidade, política, econômica e social;
- o ideal de vida é apresentado, como em Veja, através da figura grotesca do 'rei dos camarotes';
- a velha imprensa brasileira, jornais, revistas  emissoras de rádio e tv, assumiram publicamente que se comportam como um partido político de direita e de oposição, talvez a palavra melhor seja negação, ao governo federal;
- em todo o mundo a grande mídia comercial se comporta como um organismo certificador das ações  e posições de governos conservadores;
- toda iniciativa de governantes e povos em criar uma alternativa ao pensamento chamado úncio, é boicotada em fatos e informações e violentamente atacada pelos veículos da velha imprensa, como no caso dos países da América Latina nesta e na última década;
- o surgimento da internete, com suas redes socias, blogues e portais de informação alternativos, minimizou, em parte, porém significativamente e substancialmente, o poder da velha mídia como mediadora única dos fatos e acontecimentos, tornando o "debate" cada vez mais acirrado e violento na disputa por corações e mentes, porém com pouca profundidade, fazendo de cada lado, com algumas exceções, trincheiras de combate pela predominância de determinados temas no campo político, econômico e social;
- as formas de violência explodem , com várias faces, em todos os cantos do mundo, fazendo com que grupos vítimas históricas dessa violência não apenas a percebam em suas novas manifestações, como também passem a desafiar seus algozes mais próximos que se apresentam como autoridade no  inferno diário desses grupos ao longo de suas histórias;
- a insitência , não apenas por aqui mas em todo o mundo, em não aceitar e até mesmo criminalizar a diversidade intelectual, é uma das formas mais brutais de violência. O maior intelectual vivo do paneta, segundo o jornal  The New York Times, é boicotado por praticamente toda a imprensa dos EUA e do planeta, principalmente por suas críticas contundentes ao mundo atual. Ele não aparece no jornal nacional;
- formas de trabalho escravo , de precarização do trabalho e das leis e  dos direitos trabalhistas proliferam em todo o mundo, em nome do negócio produtivo e lucrativo;
- na promessa de um mundo próspero e civilizado , ocorrida com o tão falado 'fim da história", passados 24 anos, observa-se um crescimento de todas as formas de autoritarismo, unilateralismo, desprezo pelos organismos internacionais, terrorismo de estado e criminalização de movimentos sociais e pessoas pelo simples fato de se oporem ao modelo;
- o tão falado e festejado mundo democrático é apenas retórica para justificar crimes e, saques e pilhagens de nações inteiras,
- o pavio está cada vez mais curto.
E então, caro leitor, seria possível um debate equilibrado entre partes , quando uma parte sequer reconhece o protagonismo da outra, seja nos campos político, econômico, social e outros ? 
Imagine, Veja, Globo, Folha, Band e outras coisas submissas  e dependentes de parceiros de negócios e limitadas crenças, envolvidas em debates de fundo sobre a realidade atual.  O mesmo se aplica aos partidos de oposição. 
O que se vê, com clareza e em cores nítidas, é apenas a surrada estratégia de denuncismo como plataforma de oposição aos grupos 'rebeldes', teimosos' que ousam desafiar a história e criar novas e civilizadas formas de vida.
Para que o equilíbrio, a serenidade, e o bom bebate seja possível, se faz necessário um ambiente semelhante.
O momento é de lutas, de novas formas de enfrentamento com o novo ciclo de lutas que se inicia.
Todo e qualquer debate com idéias préconcebidas e retrógradas deve ser rejeitado.
A democracia não é um regime de migalhas, discursos e aparências e, também , não é um pacto de silêncio.
O barulho continua.


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