quarta-feira, 4 de setembro de 2013

A Irracionalidade Nuclear



Nível de radiação dispara na usina nuclear de Fukushima

A vigilância nuclear japonesa disse estar preocupada com o aumento de vazamento nos tanques de armazenamento da usina nuclear. E pior, a água radioativa que vaza dos tanques das ruínas da usina de Fukushima é 18 vezes mais perigosa do que noticiado anteriormente.

A água radioativa que vaza dos tanques das ruínas da usina de Fukushima é 18 vezes mais perigosa do que noticiado anteriormente.

A Companhia de Energia Elétrica de Tóquio (TEPCO, em inglês), proprietária da usina, havia dito que a radiação emitida pela água a vazar era de 100 milisieverts [unidade medidora da dose de radiação] por hora.

Agora, a companhia admite que o equipamento de testagem usado em 22 de agosto podia detectar níveis de leitura de, no máximo, 100 milisieverts.

O teste de domingo, utilizando um dispositivo mais acurado, mostrou um nível de 1.800 milisieverts por hora, nível que a Reuters declarou ser “suficiente para matar uma pessoa exposta em 4 horas”.

Além disso, a TEPCO anunciou neste domingo (01) que descobriu um vazamento em outro duto emitindo 230 milisieverts por hora. A companhia declarou que interrompeu tal vazamento utilizando fita adesiva algumas horas depois de ter se deparado com o ponto radioativo potencialmente letal.

O Japan Times relatou no domingo que o duto, que vazava uma gota a cada 90 segundos, foi selado com material absorvente e fita adesiva. Uma poça d’água que emitia 230 milisieverts por hora foi encontrada abaixo do vazamento, declarou a TEPCO.

“Suspeitamos que o alto nível de radiação foi causado pela água tóxica que gotejava da flange entre dois tubos”, declarou um porta-voz da TEPCO, acrescentando que não chegaram a nenhuma conclusão.

Tradução de Roberto Brilhante.


É sempre assim.
Acidentes em instalações nucleares são sempre minimizados no momento em que acontecem.
Existe um forte bloqueio, talvez de chumbo, que impede que toda verdade seja dita e apresentada às pessoas.
O acidente da usina de Chernobyl, na Ucrânia, até hoje, passados 27 anos, ainda vem fazendo vítimas fatais, além, claro, da escalada de mutações  que a radiação proporciona nos reinos animal e vegetal. 
O lobbie nuclear no mundo é poderoso e quem sofre são as populações expostas a radiação, a fauna e flora atingidas.
Na Polinésia Francesa, o mesmo vem se repetindo. 
Milhares de pessoas sofrem, diariamente, com os efeitos da radiação, fruto de testes nucleares realizados naquela região  pela França.
Até mesmo John Wayne, o ator que produziu personagens imbatíveis em filmes de cow boy de hollywood, morreu de cancer, talvez contraído durante as várias filmagens em locais dos EUA que eram utilizados para testes com artefatos nucleares.
A bola de vez é japonesa, e é de Fukushima.
O complexo nuclear foi duramente atingido durante um tsunami que varreu a região , causando sérios danos as instalações, e levando algumas centrais nucleares ao colapso.
Como de costume, as informações sobre o tamanho do estrago foram censuradas e, hoje, sabe-se de forma inequívoca, que animais e vegetais de regiões  pŕoximas do acidente, apresentam diferentes formas de mutações.
Ao que tudo indica, já que informações gotejam assim como os líquidos radioativos que vazam dos dutos da central, que o estrago em Fukushima é bem maior do que qualquer coisa que se imagine. 
Enquanto isso, tudo mundo finge que está tudo bem e Obama,o nobel da paz, com os pés sobre a mesa, avisa que vai atacar a Síria. 

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