sábado, 21 de setembro de 2013

Os Efeitos das Atrocidades Americanas no Iraque

El uso de munición con uranio empobrecido no solo asesinó a muchos civiles sino que sigue provocando malformaciones en bebés

La OMS se niega a publicar el informe sobre cáncer y malformaciones congénitas en Iraque

“Necesitamos una organización de Naciones Unidas a la que los cinco miembros permanentes del Consejo de Seguridad no pueda corromper”


La Organización Mundial de la Salud (OMS) se ha negado categóricamente, en contra de su propio mandato, a publicar las pruebas que han demostrado en Iraq que el uso de uranio empobrecido y otras armas en Iraq por el ejército estadounidense no solo asesinó a muchos civiles sino que sigue haciéndolo consecuencia de las malformaciones congénitas de los bebés.
El asunto salió por primera a la luz vez en 2004, gracias a un informe especializado de la OMS sobre la salud a de la población civil de Iraq a futuro, como resultado de la utilización de armas cubiertas de uranio empobrecido. Este primer informe se mantuvo en secreto; en realidad la OMS lo suprimió.
El estudio realizado por tres científicos, máximos expertos en radiación, advertía de que tanto los niños como los adultos podrían contraer cáncer después de respirar el polvo contaminado con uranio empobrecido, que es radioactivo y químicamente tóxico [1]. Sin embargo la OMS, que utilizó como un experto asesor en radioactividad al autor principal del estudio, el Dr. Keith Baverstock, impidió su publicación. El Dr. Baverstock declaró que el informe había sido deliberadamente suprimido, aunque la OMS lo negó [2].
Casi nueve años más tarde, un informe sobre cánceres y malformaciones congénitas en Iraq, realizado conjuntamente por la OMS y el Ministerio iraquí de Sanidad, tenía que haber visto la luz en noviembre de 2012. “[…] La publicación se ha retrasado repetidamente y ahora no hay ninguna fecha prevista.”
Hasta el momento, el estudio de la OMS permanece en ‘secreto’. Según Hans von Sponeck, ex coordinador humanitario en Iraq “[…] El gobierno de Estados Unidos quería evitar que la OMS supervisara zonas del sur de Iraq donde el uranio empobrecido se ha utilizado y ha causado graves daños a la salud y supone un peligro para el medio ambiente.” [3]
Esta tragedia en Iraq recuerda a una de las armas químicas que los estadounidenses utilizaron en Vietnam, y al hecho de que Estados Unidos no ha reconocido ni pagado compensación alguna, ni ha dado asistencia médica a los miles de niños deformes nacidos, y que aún siguen naciendo, debido a que el ejército estadounidense utilizó agente naranja por todo el país.
Los millones de litros de este producto que se lanzaron en el Vietnam rural fueron ávidamente manufacturados y vendidos al Pentágono por empresas como Dupont, Monsanto y otras que codiciaban grandes beneficios.
Dado el récord que ostenta Estados Unidos en no reconocer las atrocidades que comete en guerra, lamento advertir a esas madres de Najaf y de otras ciudades y pueblos iraquíes que no intenten traer más niños al mundo porque nunca recibirán ni ayuda ni consuelo. [4]
Necesitamos una organización de Naciones Unidas a la que los cinco miembros permanentes del Consejo de Seguridad no pueda corromper.

Notas del autor y de IraqSolidaridad

1.- Sobre los últimos informes sobre uranio empobrecido véase Paloma Valverde, “Nuevos informes sobre la contaminación radioactiva en Iraq”, IraqSolidaridad 6 de mayo de 2013. Véase también en IraqSolidaridad “Entrevista con el Dr. Busby”, 5 de enero de 2012
2.- Véase Rob Edwards, WHO ‘Suppressed’ Scientific Study into Depleted Uranium Cancer Fears in Iraq, The Sunday HeraldFebruary 24, 2004)
3.- Citado en Mozhgan Savabieasfahani Rise of Cancers and Birth Defects in Iraq: World Health Organization Refuses to Release DataGlobal Research, July 31, 2013.
4.- Para más información véase Sarah Morrison, “Iraq registra un gran aumento de malformaciones congénitas”, blog de IraqSolidaridad, 14 de octubre de 2012.

Denis Halliday fue Coordinador humanitario de Naciones Unidas en Iraq, con rango de Secretario general, desde el 1 de septiembre de 1997 hasta 1998, cuando dimitió en protesta por las sanciones genocidas aplicadas por Naciones Unidas al pueblo de Iraq. Le sucedió Hans von Sponeck, quien también dimitió de su cargo por las mismas razones.

Fonte: REBELION

Em 29 de agosto deste ano, O PAPIRO  publicou um artigo ( Farsas Sinceras do Sistema ) sobre armas de destruição em massa , isso em meio a uma alucinada campanha dos EUA para invadir a Síria.
No artigo em referência foi citado o caso do uso de armas com uranio empobrecido  durante a guerra no Iraque.
Quase um mês depois o assunto aparece em REBELION com uma denúncia de que a OMS se nega a publicar informações sobre o crescimento de casos de cancer e de má formação genética em pessoas, no Iraque,  expostas aos efeitos do uranio.
As armas químicas usadas na Síria mataram algo em torno de 1400 pessoas  sem que se saiba com certeza que lado usou o gas venenoso, se o governo ou oposição.
Mesmo assim, os EUA e  a mídia internacional,  que ladra e segue as farsas , acusaram o governo sírio de uso de armas químicas e partiram para as famosas e surradas campanhas de demonização, onde a razão dá lugar a declarações de efeito carregadas de clichês e adjetivos, sem que se tenha tempo para debater a apurar os fatos.
É algo como um efeito bola de neve, onde uma declaração sem provas, alimenta outras declarações , e mais outras.
Quem conta um conto, aumenta um ponto.
A velha imprensa, que deveria zelar pelo equilíbrio e veicular informações confiáveis, apenas reproduz o discurso obsessivo dos EUA e aliados, sem nehum tipo de análise crítica.
O mesmo acontece com organismos internacionais, que sempre tendem em seguir  as "verdades" contidas nas denúncias americanas.
Nesse mundo que se diz civilizado e democrático, e que critica e criminaliza grupos  que pleiteiam transparência e democracia real , a verdade dos fatos é algo que se deseja que ela seja, e não a verdade in natura.
Em meio a farsa da civilidade e da democracia tem-se informações concretas e objetivas de que as armas com urânio empobrecido  utilizadas pelos EUA na guerra contra o Iraque, sem que nada justificasse o uso de tal munição em um país sem qualquer poderio bélico que pudesse ameaçar alguém, atingiram  e continuam até hoje fazendo estragos na população civil daquele país.
Certamente um crime contra a humanidade.
Essas informações, segundo o artigo em REBELION, são de conhecimento dos organismos internacionais e de forma direta são omitidas da opinião pública mundial, que fica apenas com a opinião publicada pela velha imprensa, que enquanto sabedora da verdade factual participa da farsa das mentiras sinceras, com amplo domínio do fato criminoso que ela, a velha imprensa, ajuda a omitir.
A guerra no Iraque, uma invasão unilateral ancorada em obsessões e histerismos , tem ainda o agravante do uso de armamento radioativo que que destroi vidas por décadas e décadas.
Mais uma vez, nesse momento de histerismos bélicos contra a Síria, a velha imprensa brasileira e mundial reproduz e publica uma opinião, que não reflete a verdade, e que também não tem nenhuma relação ou proximidade com a opinião pública.

Curiosamente, hoje,  CONVERSA AFIADA publica um artigo com uma pesquisa de opinião sobre a tão falado 'clamor da população", que segundo a velha imprensa brasileira norteou a cobertura do julgamento da ação penal 470.
Segundo a pesquisa, esse tal clamor jamais existiu e as declarações produzidas pela velha imprensa não só não representam a verdade factual como se revelam em tentativas de criar uma opinião pública de acordo com os interesses da velha imprensa.

Esse mundo"civilizado e democrático" se parece com um doente terminal, que agoniza mas não morre, ou vive em coma profundo como um de seus ícones israelense.

Enquanto isso, o Brasil vende para a China 16 mil toneladas de lixo radioativo em troca de urânio.

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