sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Ratos & Ratos

Cafezinho vaza mais
documentos do Globogate

O que dirão os colonistas da plutocracia predadora ?
O Conversa Afiada reproduz denúncia do Blog O Cafezinho, de Miguel do Rosário.
_____________________________________________________________________

Covas, Cerra e Alckmin:
enforcados no propinoduto

Siemens apresentou documentos nos quais afirma que o governo tucano de SP soube e deu aval à formação de um cartel.


Fonte: CONVERSA AFIADA

_____________________________________________________________________

Semestre do Judiciário começa com Barbosa no foco por comportamento e denúncias

'Ele é arrogante e ainda não aprendeu', diz colega de tribunal. Semestre começa tenso, com preocupação sobre conduta do presidente do STF
Fonte: BRASIL DE FATO
_____________________________________________________________________

MPF investigou condenada por furtar processo da Globopar, mas nem tanto

Fonte: VIOMUNDO

_____________________________________________________________________

Velha imprensa, governos e políticos do PSDB, ministro do STF e o Ministério Público Federal. Tudo a ver, pois corrupção a gente vê por aqui.

Durante alguns meses próximos passados, a população brasileira recebeu uma enxurrada de " notícias e informações" pela velha mídia, sobre atos de corrupção nos governos do PT.

A ação penal 470, batizada pela velha imprensa de mensalão, ocupou por semanas o primeiro lugar nas listas dos assuntos mais apresentados.

Em um fato inédito no país, um julgamento no STF teve transmissão  ao vivo com cobertura pelas principais redes de tv aberta. Globo liderou  entre as emissoras que mais disponibilizaram seu tempo com o julgamento. Toda a velha imprensa assim como seu aparato mídático colocou os holofotes na dança das togas. Faustão ficou pequeno e os famosos nem tão famosos assim.

Colunistas de jornais e revistas impressas, das emissoras de rádio e de tv, produziram rios de tinta e decibéis de falação na análise do julgamento , chegando ao ponto de propor as decisões e caminhos que os ministros do STF deveriam tomar.

O brasileiro, sempre muito hábil em argumentos e julgamentos, viveu naqueles dias sua fase de senhor das leis. Dominou os fatos com extrema habilidade. O data venia invadiu botecos e bordéis. O cordial se revelou.

Políticos dos partidos de oposição, sempre atentos as oportunidades,  ocuparam os generosos microfones e espaços da velha imprensa para condenar os "terríveis desvios" cometidos pelos governos e políticos do PT. Revoltados com a indecência com a coisa pública, mostraram toda sua indignação com os fatos que durante aqueles meses foram por eles dominados.

Lá estavam,implacáveis com os desvios, globo, políticos do PSDB, o corretíssimo presidente do STF e também pocuradores sempre atentos para punir desvios com a coisa pública.

Quem não se lembra das "espetaculares edições do jornal nacional de globo ", disponibilizando quase todo o tempo do telejornal para tratar do assunto que "escandalizava" o país. Ou ainda as dezenas de crônicas e comentários de colunistas, como Merval, Jabor, Catanhede, Kramer, Garcia, Leitão e também outras espécies não menos importantes ou exóticas, condenando a "indecência" de políticos do PT. E o que dizer das palavras do procurador Gurgel ao considerar como "muito interessante" uma coincidência de datas entre o final do julgamento e as eleições municipais de outubro passado.

Diante da avassaladora cobertura do julgamento, o brasileiro, que de ingênuo e inocente não tem nada, percebeu que havia algo de estranho e resolveu colocar seu time em campo.

De imediato deu uma grande vitória aos políticos do PT nas eleições de outubro, coroando o ex-presidente Lula como o grande vencedor das eleições. Em seguida, passadas as férias de verão e o carnaval da globo, recebeu a contragosto uma imensa propaganda sobre futebol e , deu seu recado. Foi para as ruas, ainda antes dos mega protestos de junho, condenando as obras e decisões periféricas sobre o evento que estaria para se iniciar em junho. Com a chegada da Copa das Confederações no país, o brasileiro resolveu condenar tudo aquilo e muito mais, que de certa forma, tanto pediram que ele condenasse. Foi às ruas e rejeitou uma democracia de aparências, questionou o valor altísssimo das tarifas do péssimo transporte coletivo das cidades, rejeitou os políticos e a forma dominante de fazer política, rejeitou a velha imprensa pedindo a democratização dos meios de comunicação, e por fim, mas sem esgotar os protestos, rejeitou todas as formas e expressões dos poderes constituídos.

Hoje, na ante sala de agosto de 2013, temos uma nova enxurrada de denúncias sobre sonegação de impostos, corrupção de políticos e práticas nada equilibradas e centradas de pessoas que deveriam conduzir suas vidas e suas decisões profissionais pelo caminho do meio justo. Sem os rios de tinta de jornais e revistas impressas, sem os decibéis dos telejornais ou de jornais de rádio, sem o movimento de togas revoltadas com o ilícito, o que aflora em crimes e práticas nada éticas  não só escandaliza o país, como se apresenta em fatos e dados concretos, onde teorias não são necessárias para que se tenha o pleno domínio da suja realidade. E essa suja realidade tem como principais atores, aqueles que por meses a fio construiram cuidadosamente uma tese para condenar políticos , sem provas concretas,  em um claro processo político de disputa de poder onde o golpe de estado esteve sempre pairando , a espreita, nas esquinas das ruas das cidades.

Não teremos a ampla cobertura midiática , pela velha imprensa, sobre os criminosos e os crimes em destaque, como citado acima nas fotos e charges, entretanto as ruas saberão exigir a punição exemplar dos envolvidos. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário