sexta-feira, 19 de julho de 2013

O Hortelã Neoliberal

O novo bibelô da direita
Prévia da inflação para julho é de 0,07%.
Sem a 'hecatombe' do tomate, conservadorismo patina. 
Aécio desidrata.
Marina Silva é o novo bibelô da direita brasileira: a ideia de que ela possa enfrentar Dilma num 2º turno, em 2014, incentiva a badalação da ex-ministra  pelos ideólogos dos livres mercados, cuja intimidade com o 'verde', como se sabe, é densa. 
Candidatura Lula é um projeto, deles, não uma pesquisa consiste em rachar o PT e o palanque do partido em 2014. Para eles é melhor Lula candidato, desgastado pelo 'fracasso' de Dilma, do que os dois juntos, em campanha pelo Brasil.  

Fonte: CARTA MAIOR


Depois de junho o conservadorismo desabou.
Não tem mais espaço para o passado retrógrado, indecente, decadente, obsoleto.
O povo descobriu o Brasil, sem viajar pelas rodovias, sem sair de suas casas, sem assistir aos videos dos programas  do  Amaral Neto.
Na enxurrada das ruas , PSDB e DEM, e outros não menos importantes, foram para as galerias de águas passadas. 
A velha imprensa, orfã de senhores do engenho, tenta encontrar um novo nome que possa ser inflado para disputar com Dilma em 2014.
Com a identidade perdida nas ruas, e também nas águas, a oposição e a velha imprensa procuram , rapidamente, legalizar uma segunda via. 
Talvez uma terceira, ou uma quarta, ou mesmo uma quinta bem verde.
Surge o nome de Marina, com o apoio do capital perfumado, que agrada as elites que desejam varrer do poder a massa cheirosa do povo. 
É a tentativa natural do hortelã neoliberal. 
A velha imprensa, agora verde, certamente destilará falação sobre as vantagens da economia verde . 
Tony Ramos aparecerá em novo comercial de carne bovina, falando sobre o boi ecológico, a carne verde.
Jô Soares adotará o vegetarianismo e comerá florestas inteiras em suas refeições.
Um festival de bobagens e falação se iniciará na velha imprensa para justificar a opção pelo hortelã neoliberal.
Entretanto, o que cresce na população não é um nome de um novo candidato, e sim o grande número de eleitores que desejam votar em branco. 
Nesse novo quadro, que não é verde, azul, nem vermelho permanecem inalteradas as condiçoes para mais uma vitória do campo progressista nas eleições de 2014. 
A insistente e longa campanha pela demonização de políticos e da política, colocada em ptica pela velha imprensa, parece que pouco afetou o voto ideológico, gerando, inclusive, um efeito contrário ao desejado pela velha imprensa.
Segundo as últimas pesquisas, a opção de voto pelo PT lidera com folga gigantesca, em relação ao segundo partido colocado.
Sem inflação no horizonte, sem problemas de desemprego, com o povo querendo mais democracia  pouco restou para as viúvas do retrocesso.
Se o governo do PT der uma guinada de acordo com as reivindicações, não restará nada para a oposição, nem mesmo o aroma de hortelã. 

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