sábado, 1 de junho de 2013

Concentração de Codois na Atmosfera Atinge 400 ppm

Cientistas avaliam iniciativas globais para adaptação às mudanças climáticas
Carolina Gonçalves, da Agência Brasil
Pela primeira vez, os 18 cientistas que integram o comitê do Programa Mundial de Pesquisa Climática, WCRP na sigla em inglês, estão reunidos no Brasil para avaliar as iniciativas globais para mitigação e adaptação às mudanças do clima. No encontro anual, os dirigentes da organização vão concluir, até a próxima sexta-feira (31), um balanço de desafios considerados prioritários, como melhorias nas observações do nível dos oceanos e medidas para avaliar e garantir a disponibilidade de água em algumas regiões.
“O Brasil está entre os líderes em várias iniciativas, como as voltadas para mitigação das alterações climáticas e, ao lado da França e dos Estados Unidos, do sistema de observação do nível do mar. Poucos se importam com o que está acontecendo com os oceanos no mundo, como no Brasil, que tem uma costa muito grande”, disse Antonio Busalacchi, que preside o grupo, explicando que a liderança brasileira nessas políticas motivou a escolha do país para sediar a 34ª reunião do grupo, que existe desde 1985.
“Quis que os integrantes do comitê fossem apresentados a esse cenário. A discussão vai girar em torno de tópicos sobre climatologias em escala regional”, explicou, citando situações que estarão no centro dos debates, como a do Nordeste brasileiro, que enfrenta seca extrema há dois anos.
Há quatro anos, o Brasil se comprometeu a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, apontadas como uma das principais responsáveis pelas alterações de temperatura da Terra, entre 36,1% a 38,9% até 2020, tendo como base o que emitia em 1990. O compromisso foi firmado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas realizada em Copenhague, COP15, e a Política Nacional de Mudanças Climáticas transformou as metas voluntárias em objetivos claros para o governo e para vários setores.
A redução do desmatamento na Amazônia e no Cerrado está no topo da lista, que ainda inclui investimentos na produção de biocombustíveis, substituição do uso de carvão nativo e inclusão de técnicas de plantio que podem reduzir a emissão de gases nocivos pela agricultura.
Na próxima semana, o governo brasileiro vai divulgar o levantamento mais recente de emissões de gases de efeito estufa. A expectativa é que as áreas de meio ambiente e de ciência e tecnologia também anunciem os planos setoriais de mitigação, com metas para áreas estratégicas da economia.
Sem antecipar números, Carlos Nobre, secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação disse que todos os indicativos é que o país está caminhando em direção à meta. O termômetro que confirma essa expectativa, segundo ele, inclui, por exemplo, os índices de desmatamento que vêm mostrando redução da devastação de áreas em regiões estratégicas.
“Qualitativamente a gente sabe que a avaliação é boa porque o desmatamento na Amazônia e no Cerrado está caindo. No ano passado, tivemos o menor índice da série histórica de desmatamento na Amazônia”, disse. Para Nobre, as ações de fiscalização e monitoramento que estão sendo adotadas pelo governo devem manter essas taxas em queda.
Para o grupo de cientistas estrangeiros, Nobre também elencou programas brasileiros que coincidem com as estratégias globais do comitê. “O Brasil avançou muito em medidas de mitigação, mas temos que avançar ainda muito mais na adaptação da sociedade brasileira, do sistema econômico, da agricultura, do uso da água, por exemplo. São pesquisas que vão apontar políticas tecnológicas de adaptação e indicar políticas públicas, como as voltadas para mobilidade urbana e ocupação do litoral”, explicou o secretário.
Recentemente, o governo também criou o Instituto Nacional de Pesquisas sobre os Oceanos (Inpo), reservando outros recursos para pesquisas de longo prazo nos 8,5 mil quilômetros do litoral brasileiro, e iniciou a compra de equipamentos que vão aumentar a capacidade de monitoramento sobre a seca na Região Nordeste. “Estamos comprando 1 mil medidores de chuva, 500 medidores de umidade do solo, 100 estações agrometeorológicas que vão aumentar muito nossa capacidade de prever os impactos da seca do Nordeste sobre a agricultura e abastecimento de água”, explicou.


Pela primeira vez, também, a concentração de CO2 na atmosfera, em alguns lugares do planeta, ultrapassou a marca  crítica de  400 ppm ( partes por milhão ).

Pela primeira vez, também, os cientistas estão reunidos no Brasil para avaliar as iniciativas globais para  mitigação e adaptação às mudanças climáticas.

O que se discute é adaptação à uma realidade em que as alterações climáticas atingem um estado irrevervísel, algo que cientistas e movimentos sociais vem alertando há algumas décadas.

Enquanto tudo isso acontece, a velha imprensa e seu aparato midiático esclerosado noticiam, a exautão, como criar alternativas para que os gatinhos domésticos possam brincar dentro de casa.

Hoje, 01.06.13, a revista época, do grupo reacionário globo, publica em sua primeira página da edição desta semana uma chamada de matéria sobre o aquecimento global com os seguintes dizeres:
" aquecimento global, cadê o apocalipse ?"

Para época, que vive saudosa de outras épocas, o aquecimento global e as mudanças climáticas com todo o repertório de problemas que os cientistas vem alertando desde décadas passadas não aconteceu, apesar dos estudos presentes para a adaptação às trasnformações drámáticas em curso.

Globo , ao que tudo indica, queria um apocalipse climático ao melhor estilo hollywood, já que no campo econômico e social as empresas dos marinhos defendem o caos social e econômico que assola o mundo, que em muito se assemelha a um apocalipse.

Em tempos de www, as "notícias e informações" de globo e seus pares não passam de um teatro, barulhento, anacrônico, onde no tocante ao conteúdo e a veracidade, predomina a matéria sólida marron.

Em sua cruzada para omitir, desinformar e manipular a realidade a velha e esclerosada imprensa brasileira não viu a passagem do tempo, e  ainda perdeu , totalmente, sua sintonia com a população.

Vibra e comemora com resultado de um pib modesto( que ainda matém o país bem posicionado frente a crise mundial), questiona as previsões bem sucedidas sobre as alterações climáticas ao indagar que o apocalipse não aconteceu, igonora os avanços da integração sulamericana e do Mercosul, e por fim, mas sem a menor intenção de esgotar o assunto,
bate palmas para o decadente EUA.

Para globo, CO2 é codois, assim como uma repórter da rádio band news do Rio de janeiro se referiu a Pio X, como  pioxis.

Codois invade cérebro de jornalistas e transforma o noticiário.

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