quarta-feira, 5 de junho de 2013

O Gordo Entendido

selecinha do Galvão:
faltou combinar com o Jô

Pra vender essa seleção, haaaaaaja manipulação na cabeça dos amigos dos Bem amigos.
O Conversa Afiada recebeu recebeu o seguinte comentário do Adilson:


Caro PHA,

Você viu essa ontem, no Bem amigos do cala a boca, Galvão ? Convidaram o Jô Soares, mas não contavam que o “gordo” tava com  língua solta.

um abraço,

Adilson

Ontem, no programa Bem amigos, Jô Soares, quebrou o protocolo e desceu a lenha no Felipão, chamando de mau educado e (indiretamente) de arrogante por, segundo ele, se achar mais inteligente que os outros.

Tudo, é claro pro “desespero” do Galvão que tentava interromper o “gordo” que teimava em dar uma de muuuui amigo..

Mas por que isso é curioso?

Justamente ontem, Lucio de Castro, da ESPN, denunciou, com detalhes sobre depoimentos de colegas que trabalharam lá,  aquilo que já é de conhecimento até do mundo mineral: A pressão nas redações da Globo para sustentar a seleção de qualquer maneira, assim como acontece politicamente; e já fora denunciado por Rodrigo Vianna e Azenha.

Dessa vez o treinador é “da casa” e pouco importa que a seleção esteja desse jeito sofrível e capenga, mas quando foi o contrário, a pressão foi inversa: desceram a lenha no Dunga até ele cair.

Resumindo: depois do golpe GLOBO-CBF-Teixeira did you accept the bribe ?, que destituiu Dunga, o Brasil, que vinha ganhando tudo, entrou na pior fase da sua história e não ganha de uma seleção forte há quase 4 anos.

Dessa vez eu quero ver o tamanho do poder de manipulação dessa organização. Não vai ser fácil não.  Na política, mesmo com o emprego em alta, o povo satisfeito e o presidente aprovado, o máximo que eles conseguem é fazer uma bolinha de papel virar um míssil na cabeça do candidato da casa.

Não acho que no futebol vai ser diferente. Pra vender essa seleção, haaaaaaja manipulação na cabeça dos amigos dos Bem amigos.


Em tempo: sem o Neymar, o Brasileirinho da Globo fica sem estrela. Já não era lá essas coisas … Como o Pato apareceu no Bem amigos, e joga (?) no banco do Corinthians, é possível que a diretoria de programação da Globo tenha escalado o Pato para ser o novo ator principal desse melancólico espetáculo, que obriga o trabalhador brasileiro a assistir jogo às dez da noite e chegar em casa, para trabalhar no dia seguinte, às duas da manhã. Falta entender por que os italianos do Milan deixaram ele sair. PHA

Clique aqui para ler “Maracanã 10 x O PiG (*)”.

E aqui para ler “o enigma Neymar, ou a Globo quebrou o futebol brasileiro”.

Ah, essa mão do Galvão ... tem livre arbítrio


Jô Soares, ao que parece, é entendido de futebol.

Não é a primeira vez que o gordo se manifesta a respeito do antigo esporte bretão.

E, pelo que se sabe, suas idéias sobre treinadores de times de futebol não evoluiram.

Quando ainda trabalhava no SBT, com o seu programa Jô Soares 11 e 1/2, certa vez o gordo entrevistou o saudoso Zezé Moreira, treinador de futebol com passagem por grandes clubes e pela seleção brasileira.

Durante a entrevista, Jô questionou Zezé sobre o fato de os treinadores de futebol se acharem mais conhecedores do assunto  do que todos os demais mortais.

Zezé não titubiou  e saiu com essa:

- Nós, treinadores de times de futebol , não sabemos nem menos nem mais   que  as demais pessoas. Faço minhas escolhas, porque diferente de você,  esta é a minha profissão e sou o treinador de futebol  do meu time.

Imediatamente Jô  abaixou a cabeça e passou a mão pelas  duas narinas, enquanto Zezé o olhava com um sorriso de quem sabe o que faz em sua profissão.
 
Essa entrevista aconteceu lá pela década de 1990.

Hoje, Jô volta com o mesmo discurso senil e mau educado sendo que o alvo é o treinador da seleção de futebol, Luis Felipe Scolari.

Mais uma vez, o velho e ultrapasado Jô, afirma que Felipão é mau educado e se acha mais inteligente que os demais em assuntos referentes a profissão de Felipão, que não é a profissão de Jô.

Discordar das escolhas de um treinador é normal, pois como disse o grande Zezé Moreira na entrevista com o gordo entendido de futebol, todo mundo acha que entende de futebol, mas apenas poucos, muito poucos, são treinadores de times de futebol, e cabe a esses últimos, somente a eles e seus assesores, a escolha de jogadores e das opções táticas para o time.

Diante dos fatos, o mau educado e o arrogante que pensa que sabe tudo muda de lugar.

Um outro exemplo, ainda com treinador da seleção brasileira aconteceu com o mesmo Felipão por ocasião da convocação dos jogadores que participariam da copa do mundo de 2002, na Ásia.

A maioria da imprensa do Rio de Janeiro fez uma barulhenta e até mesmo violenta campanha, ao estilo comentário de Jô,  para que o jogador Romário fosse convocado por Felipão.

Felipão não cedeu e não convocou Romário e, devido a pressão feita pela imprensa, quase foi agredido  fisicamente por torcedores na saída da sede da CBF, no centro da cidade do Rio de Janeiro.

A seleção disputou a copa da Ásia e venceu a competição com a segunda melhor campanha de seleções brasileiras em toda a história de copas do mundo.

Ao final da copa , ninguém da imprensa, comentou sobre o epsódio da não convocação de Romário.

Ainda mais um exemplo  acerca do assunto sobre o péssimo comentário do gordo aconteceu na copa de 1994 nos EUA.

Mais uma vez, a imprensa esportiva brasileira criticava duramente e até mesmo de forma violenta, a opção tática colocada em prática no time pelo treinador da época, Carlos Alberto Parreira.

Foi um massacre.

Entretanto, algumas poucas  vozes ainda conseguiam manter um equilíbrio.

E foi na transmissão da tv bandeirantes, com Luciano do Vale e comentários de Juarez Soares, que o telespectador podia ao menos deixar o som alto.

Juarez disse durante os primeiros jogos da copa:

- eu não vou criticar a maneira como a seleção está jogando. Essa é uma opção do treinador, opção tática que pessoalmente não gosto, mas é o que está aí. Com base nesse estilo de jogar que devo avaliar o jogo e  fazer meus comentários em respeito ao telespectador.

E a seleção foi campeã com o estilo Parreira, para delírio dos críticos.

Novamente temos agora Felipão e Parreira juntos no comando técnico da seleção brasileira e a imprensa  ainda não aprendeu a trabalhar.

Pessoalmente não gosto do estilo de jogo tanto de Felipão como o de Parreira, mas é o que está aí.

Quanto ao homem Felipão, não me interessa se ele fala duro ou mole com a imprensa, assim como não me interessava se Dunga era mau humorado.

Criou-se no Brasil, principalmente pela cultura da rede globo, a prática de  que tudo tem que passar pelo espetáculo, pelos sorrisos, pela idiotice da cultura midiática, principalmente das emissoras de tv.

Com base nisso, o treinador da seleção brasileira, ao melhor estilo programa de auditório, deve sempre sorrir e concordar com toda e qualquer imbecilidade que seja proferida ( e elas são  com frequência avassaladora) pelos animadores dos programas, incluindo aí Galvão e seus comentaristas patéticos.

Analisando o encontro Galvão- Jô por outro ângulo é possível tirar algumas conclusões.

Quando funcionários da emissoras globo começam a malhar algumas pessoas públicas , é porque alguma campanha já está em curso contra essas pessoas.

A crítica de Jô não foi gratuita.

Por outro lado, todos sabem que as emissoras globo defendem e apoiam Felipão e , mais ainda, que a copa de 14 faz parte da engrenagem de sequestro da nação na construção de um discernimento da opinião pública de que tudo no Brasil vai mal, nas franjas dos caos.

Uma derrota do Brasil, dentro e fora do campo, na copa de 14 interessa em muito às empresas globo.

Também interessa as empresas globo manter a audiência em alta nas partidas da seleção brasileira.

Esse é o jogo.


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