quarta-feira, 26 de junho de 2013

Ecos dos Protesto VI

O Ataulfo Merval  no Globo, desta quarta-feira, já construiu o  argumento “pelo alto”: 
- proibir pessoa jurídica( empresas) de irrigar o bolso de candidato é privilegiar “os partidos e não os candidatos, num momento em que as ruas  pedem menos forças para os partidos”. 
Nada mais cristalino, não, amigo navegante ? 
Como a Big House( velha mídia e oposição) não tem partido, ferro no PT, o único que, de fato, existe ! E grana no bolso dos candidatos amigos. 
Ataulfo Merval, agora, é “consultor do Ministro Fux 
Fonte: CONVERSA AFIADA ( palavras sublinhadas foram incluídas por este blogue)


Menos força para partidos políticos (portas abertas para a inexistência de partidos ) é trilhar um caminho para o totalitarismo.

O globo, através de seu colunista imortal, flerta com um regime totalitário para o país. 

Saudades ? 

Durante anos a fio , Globo e toda a velha mídia batem na tecla de que partidos políticos são desnecessários.

Esse mantra totalitário tem como alvo os partidos fortes, oriundos das lutas do povo e, como sabe o caro leitor, se vem do povo não serve na globo.

No contexto de partidos fortes como definido acima, não se pode incluir nenhum partido de oposição.

O verde neoliberal nasceu nas areias das praias do Leblon e Ipanema entre longos aplausos ao por do sol.

O DEM veio de gabinetes  de empresários e de militares.

O ninho da oposição, no caso o PSDB nasceu em gabinetes do Congresso Nacional pela barriga do PMDB.

Não surgiram de lutas populares ( mesmo que poucos de seus quadros dela tivessem participado) e sim de organizações elitistas.

Esses partidos estão promiscuamente alinhados com grandes corporações que irrigam  os bolsos de seus candidatos  e até mesmo as moléculas da cadeia proteica de seus dna"s. 
 
A base de um sistema político forte está em partidos fortes, bem definidos em seus conteúdos e ideologias,e não o contrário com deseja o imortal totalitário.

Partidos políticos fortes representam , de fato, uma parcela da sociedade.

Não é pelo carisma de aventureiros, salvadores da pátria  irrigados pelo poder econômico e pendurados em legendas de aluguel que o cidadão deve ser chamado para o voto.

O voto democrático deve se dar em conteúdos programáticos bem definidos, onde pessoas afins estão reunidas e serão escolhidas para fazer valer esses conteúdos.

Assim sendo, não é o indivíduo, mas sim uma lista de candidatos de um partido que é escolhida.

Para que isso aconteça, e esperamos ( eu e o caro leitor) que aconteça com a reforma política que se inicia, os partidos devem ter uma identidade bem definida ( sem máscaras ninja) e somente com  recursos públicos para o financiamento das campanhas.

O imortal da globo, com seu texto indecente, defende a turma que cobre o rosto com máscaras e ainda atribuiu  a esse grupo a totalidade da voz  das ruas.

A Globo esculacha a política
e não quer reformá-la


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