quarta-feira, 12 de junho de 2013

Doido Varrido



Paes deveria ter mais cuidado ao falar sobre suicídio



 

Conselho foi dado ao prefeito por médico psiquiatra  


Jornal do BrasilCaio Lima*



Por trabalhar em cargo público, o Prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), deveria tomar mais cuidado ao afirmar que, se o Brasil perder a final da Copa do Mundo do ano que vem para a seleção argentina, ele se mataria. O alerta foi feito pelo professor de medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Antônio Egídio Nardi, especialista em psiquiatria.
Paes fez a afirmação em entrevista ao jornal britânico The Guardian e que teve grande repercussão no Brasil.  De acordo com Nardi, pessoas públicas devem ser mais cuidadosas ao falar sobre atos suicidas: “É um problema que afeta muita gente e as famílias que tiveram parentes que se suicidaram, ou tentaram, sabem o trauma que é e as dificuldades que passaram. Não existe ameaça que não deva ser levada a sério, e suicídio deve ser sempre levado a sério”.
Segundo o psiquiatra, independente da declaração do prefeito, “o suicídio atinge um número enorme de pessoas e há muito mais mortes por suicídio do que por acidentes”.
Nas contas de outro psiquiatra, José Manoel Bertolote, autor do livro “O Suicídio e sua Prevenção”, houve aumento dos casos de suicídio entre os jovens no Brasil. De acordo com o livro de Bertolote, entre adolescentes e jovens a taxa desse tipo de morte aumentou pelo menos 30% nos últimos 25 anos.
Na opinião do professor da UFRJ, Dr. Nardi, no entanto, não há provas de que uma afirmação como a de Eduardo Paes possa induzir pessoas com menor grau de discernimento, como crianças, ao suicídio: “Quem pensa no ato suicida provavelmente tem transtorno mental, e pode pensar em praticar ato pela própria doença”.
Dr. Nardi ressalta ainda que os picos com maior incidência de suicídio são entre os adolescentes, adultos jovens e terceira idade.
*Do Programa de Estágio do Jornal do Brasil

Há algo de estranho, muito estranho, no comando da prefeitura da cidade do Rio de Janeiro.

O  prefeito vem a público dizendo que irá cometer suicídio.

O mesmo prefeito que dias atrás agrediu com socos um manifestante que o agredia com palavras.

Tal declaração, totalmente desequilibrada, mereceu o justo comentário de um profissional que cuida da saúde mental das pessoas.

Aliás, antes do atual prefeito boxeador suicida, a cidade do Rio de Janeiro teve como prefeito Cesar Maia, que constantemente protagonizava cenas de total distanciamento da realidade, como por exemplo, a insistência com o balconista em querer comprar sorvetes em açougue estando vestido com casaco pesado em dia com um calor de 40 graus Celsius.

Em certa ocasião chegou a afirmar que gostava quando o chamavam de maluco, pois os prefeitos anteriores, segundo Cesar, eram chamados de bêbados e bichas pela população e, assim sendo, maluco não era algo tão ruim. 

Cesar foi o mentor de muitos políticos durante suas passagens pela prefeitura do Rio, tendo banhado em seu caldo, inclusive, o atual prefeito.

Talvez tenhamos aí uma explicação para os surtos do atual prefeito.

Aguardemos o próximo surto.

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