sábado, 22 de junho de 2013

Bruuuuuuummmmmm

Vale a leitura da opinião do JB e o artigo de CONVERSA AFIADA. Ambos citam que as manifestações  foram infiltradas na tentativa de mudar o rumo  .O editorial de O Globo de hoje, assim como boa parte das análises dos principais analistas, cita o perigo de uma sociedade sem partidos  políticos. Diz, inclusive, que seria o caminho para uma ditadura. Interessante a nova mudança de tom. O mesmo  O Globo que por anos a fio demoniza os políticos e os partidos políticos em um processo claro de despolitização da sociedade, de negação da política , da valorização da técnica, do gestor capacitado, etc... Como tem acontecido com frequência nos últimos dias , a direita e a oposição  vão dançando conforme a música e repetindo, através de seus veículos de mídia, o sentimento dominante. E se a sociedade desejar a democratização da mídia ?Será que teremos um amplo apoio de globo filmando os manifestantes, do alto, para que o telespectador possa ver as imagens com o som de fundo de barulho ( bruuuuuuuummmmmm) dos motores dos helicópteros?_______________________________________________________ Da  Da série, 'eu não acredito em brujas:  Vídeos de esmerada produção, legendados e falados em inglês convocam protestos.Há menos de 20 dias, um boato de origem nebulosa mobilizou 900 mil pessoas no Nordeste para sacar o benefício do Bolsa Família.     Fonte:CARTA MAIOR

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A quem interessa a radicalização?




Que muitos jovens, ricos ou pobres, se deixem levar pelo entusiasmo e não controlem seus próprios impulsos, podemos entender. Mas não se pode aceitar que a isso fossem levados pelos noticiários de televisão, como qualquer pessoa com o mínimo de neurônios ativos podia claramente perceber. Ou incitados por um programa de televisão, cuja apresentadora ensinava a redigir cartazes “contra a corrupção”. Com tais estímulos, foi impossível que os mais sensatos deles impedissem o início de depredação do Itamaraty e o apedrejamento da Catedral de Brasília. Fatos como esses também ocorreram em outras cidades brasileiras, entre elas São Paulo e Rio. Só diante da força policial, parcelas enfurecidas de manifestantes se renderam.
A quem interessa a radicalização? Não interessa ao povo trabalhador deste país, que está conseguindo, pouco a pouco, cobrar da sociedade o que é de seu direito: educação, respeito social e empregos. E, como é a esperança, e não o desespero, que faz as revoluções, seria natural que o povo exigisse mais, em busca de sua plena emancipação histórica.
Infelizmente não é ao povo brasileiro - a não ser pela reflexão que elas sugerem - que estes excessos favorecem. Eles servem, na realidade, aos seus inimigos. Aos que consideram descartáveis da sociedade nacional os que tiveram negado o acesso à educação, e à posse daquele mínimo de bens “indispensáveis ao exercício da virtude”, conforme Santo Tomás de Aquino. E aos que qualificam como incentivo à preguiça a ajuda que os mais necessitados recebem do Estado, por meio do Bolsa Família e do Pro-Uni, entre outros programas.
A radicalização serve a alguns banqueiros insaciáveis, atingidos pela redução das taxas de juros; aos que especulam com o preço dos cereais e promovem a sua falta no varejo; às empresas multinacionais que se financiam no BNDES, e remetem bilhões de dólares de lucros ao exterior, sem reinvestir o necessário para o desenvolvimento nacional.
Ao avançar contra o Itamaraty, os extremistas se disseram contrários ao sentimento de soberania do país; em São Paulo, ao incendiar a bandeira nacional, e ao gritar que “o nacionalismo é imbecil”, robusteceram a suspeita de que provocadores estrangeiros infiltraram-se no movimento. Repetiram-se cenas conhecidas, desde a derrubada de Mossadegh, no Irã, em 1953 e ocorridas entre nós dez anos depois. E foram além, ao apedrejar a Catedral de Brasília. Queriam atingir Deus, ou o arquiteto que concebeu o templo?
É notório que o governo – que nisso tem sua parcela de culpa – está sendo acossado pelas maiores empreiteiras do país, como é o caso da Delta, uma aventura insuflada pelo governo do Rio de Janeiro. E como é o de Eike Batista, que, em pleno desmonte de seus negócios, ainda conseguiu associar-se a outra empresa, a fim de obter a concessão do Maracanã.
Ora, daqui a um ano e meses o povo brasileiro irá às urnas e elegerá seu novo presidente. Por que não respeitar o sistema democrático? Os insatisfeitos com o governo poderão escolher outro.
A radicalização tem beneficiado, como mostra a História, a direita golpista. Foi assim que, em 1963 e em 1964, as senhoras ricas de São Paulo, bem postas em sua elegância, saíram às ruas, insufladas por agentes estrangeiros, como o famoso padre Peyton, um sacerdote de espetáculo, pároco de Hollywood, e a serviço da C.I.A. Elas estavam preocupadas em preservar a família, contra os “os comunistas ateus”. O resultado nós o conhecemos
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Manifestação contra
Copa é encomendada

Em Brasília, eles saíram de ônibus alugado, mascarados. Devidamente apartidarizados



Um Governador de Estado do Nordeste tem informações de seus serviços de inteligência de que as manifestações contra a Copa são encomendadas e organizadas.

Há uma articulação entre os “manifestantes” e, inclusive, a oposição, neste Estado.

Os cartazes contra a Copa são padronizados e seus portadores, jovens robustos da classe media alta – e devidamente apartidários.

Se o serviço de inteligência neste Estado funciona, no Distrito Federal parece que não.

Um Ministro que participou de reunião, hoje, com a Presidenta Dilma, viu, com os próprios olhos, manifestantes apartidários saírem de ônibus alugado, já devidamente mascarados para agir em Brasília, ontem à noite – a tempo de pegar o horário nobre da Globo.

O que houve no Itamaraty, concluiu nele, não foi espontâneo.

Foi uma manifestação organizada.

Em terra e no alto …

Fonte: CONVERSA AFIADA
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