sexta-feira, 3 de maio de 2013

Uma Boa Notícia

Prefeitura de São Paulo vai criar 120 pontos de internet gratuita


Prefeitura de São Paulo prepara edital para criar 120 pontos de acesso gratuito, como praças, terminais e parques. O Pateo do Collegio, o vale do Anhangabaú e a praça Roosevelt, no centro de São Paulo, estão entre as primeiras áreas públicas da cidade que terão internet sem fio.



O edital para contratar as empresas que vão fornecer o serviço será publicado nos próximos dias.

As áreas do centro e mais oito praças nas zonas sul e leste vão funcionar como plano piloto. A licitação será por lotes com 18 praças cada e vai contemplar também a periferia, para reproduzir "os diferentes cenários sociais e geográficos encontrados na cidade".

O wi-fi terá que funcionar 24 horas por dia com velocidade mínima de 512 Kbps (quilobytes por segundo) por usuário para download e upload. A conexão terá que garantir acesso inclusive a vídeos e VoIP (telefonia via internet).

A velocidade mínima considera uma estimativa de usuários simultâneos em cada praça --caso mais gente use ao mesmo tempo, a banda será compartilhada.

Inicialmente, o usuário não terá que fazer cadastro para acessar a internet, mas a empresa terá que prever essa possibilidade, caso solicitada.

Também deverá criar mecanismos para combater mau uso e ser "capaz de cumprir determinações judiciais de identificação de um usuário".

Qualidade

Para garantir a qualidade na prestação de serviço, as empresas terão que garantir o funcionamento do wi-fi em 95% do tempo. No pagamento haverá um indicador que levará em conta itens como a satisfação do usuário e a estabilidade da conexão.

As empresas terão liberdade para montar estratégias de implantação, inclusive com envolvimento de patrocínio.

A criação de 42 áreas de wi-fi é uma das metas da gestão Fernando Haddad (PT), que considera o serviço importante também para os turistas que visitam a capital.

A Secretaria de Serviços, responsável pelo projeto, não informou a estimativa de custo da licitação nem o cronograma de implantação. Os detalhes serão divulgados em audiência pública no dia 10.

Com Folha de S. Paulo




Uma boa notícia.

Inocular nas cidades a internete para que as informações cresçam.

Já é alguma coisa, 120, mas ainda é pouco, muito pouco para uma ferramenta que democratiza, ajuda a construir  consensos e demolir monopólios.

A tv agoniza, é um deserto de idéias, um abismo intelectual, um pacote de conteúdos semi culturais idiotizantes.

A tv é a escada , a internete é o teleférico.

Os jornalões centenários são os papiros em pergaminho, a internete é a comunicação a distância.

As emissoras de rádio , um dia,  em breve, serão a cybervoz do povo.

Na internete não são necessárias escaladas, já se começa pelo topo onde o papel é o que se avista passando embaralhado com a ajuda do vento.

A noticia e a informação não são mais recebidas, são construídas , em mutirão, onde a consciência sobre a realidade se impõe , independentemente das versões da cultura oficial , sempre manchadas por decibéis monocromáticos.

Não se aceita mais que a realidade seja aquilo que se informa, a realidade está alí, e do topo, cada grupo fala por si.

Os degraus da semi cultura, da semi cidadania ganham outras funções.

Encontros locais, visitas específicas, conteúdo selecionado, opções de novos passos.

O semi e o sub se transformam , a cultura floresce e a consciência explode .

Um universo de perfis esfarela antigos códigos, se move no espaço em constante equilíbrio  na paisagem aglomerada.

A porta de entrada pode ser avistada ao longe, se movimentando pela nova aproximação.

No conglomerado das novas tecnologias da informação , uma liga, de relações complexas, apresenta uma nova consistência cidadã.

O teatro da semi cultura e da semi informação  não mais sobrevivem, mesmo com toda a cosmética, toda maquiagem estética, toda representação patética, toda violência tétrica, toda construção mimética.

Uma boa notícia.


 
 

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