sexta-feira, 29 de março de 2013

pH 0,1

O suco que virou ácido

"Problema de qualidade"


Por Luciano Martins Costa em 29/03/2013 no programa nº 2029 |Observatório da Imprensa

 
O suco que virou ácido
Sexta-feira, dita santa, e um assunto extinto na mídia tradicional insiste em ressuscitar nas redes digitais, assombrando os fariseus.
Trata-se daquela história do suco que virou ácido.
O tema veio a público no dia 13 deste mês, uma quarta-feira, e no sábado seguinte, três dias depois, já havia subido aos céus da imprensa.
Excelência na gestão da crise, por parte da Unilever?
A consultora Vera Lúcia Vieira, diretora da CostumerSat Consultoria, pesquisadora em comunicação e marketing, aponta indícios de que pode ter havido simplesmente um conluio entre os jornais e a empresa, para ocultação do cadáver, quer dizer, do problema.
Segundo o rastreamento feito pela pesquisadora, as primeiras constatações de que havia outro produto no lugar do suco de maçã da marca AdeS foram divulgadas nas redes sociais no dia 13.
Quase imediatamente, ainda antes de a notícia sair nos telejornais, algumas redes de supermercados já estavam tirando as caixas de suas prateleiras.
Como a empresa fabricante demorou um dia para fazer esclarecimentos e providenciar o recolhimento dos lotes contaminados, foram retirados todos os produtos daquela marca.
Quando os jornais deram as primeiras notícias, o assunto já "bombava" nas redes digitais, com relatos de outras ocorrências com alimentos da mesma empresa.
A ação da empresa foi rápida, mas dirigida apenas à imprensa tradicional: comentaristas de programas radiofônicos saíram assobiando e os bravos analistas dos telejornais apenas repassaram o já sabido.
A Unilever não teve pressa para fazer o comunicado oficial à Anvisa, o que poderia reduzir os riscos de consumo involuntário do líquido ácido por alguma criança: o órgão de vigilância sanitária foi informado no dia 14/03 por uma funcionária, que ouvira a notícia no rádio.
A pesquisadora Vera Lúcia Vieira observa que os comentários foram intensos nas redes sociais, produzindo anedotas com a imagem da caixa de suco, num crescendo que, afinal, obrigou a fabricante a se manifestar.
Até as 13h27 do dia 20/03, o site da empresa não havia publicado a informação oficial sobre o recolhimento do produto - mas a notícia já havia saído na edição online da Folha de São Paulo.
Detalhe: o comunicado oficial no site unilever.com.br foi postado no dia 20, com data do dia 18.
O mesmo texto oficial foi postado na Facebook e reforçado às 23h00 do dia 20, no perfil criado para divulgar o suco AdeS.
"Problema de qualidade"
A estratégia da empresa ficou clara no decorrer dos dias seguintes: conter o noticiário negativo na mídia tradicional e deixar que a onda passasse nas mídias digitais.
Na análise da consultora, a prioridade foi reduzir o efeito negativo do incidente sobre a marca, e não defender o consumidor: nesse período, e até o final desta semana, as linhas do Serviço de Atendimento ao Consumidor da empresa permaneceram congestionadas e ainda não ficou suficientemente esclarecido o que ocorreu na linha de produção.
Uma investigação da Anvisa revelou que já no dia 6 de março, uma semana antes de o caso vir à tona, havia sido registrada uma reclamação no serviço de atendimento da Unilever, mas a empresa não se pronunciou nem informou as autoridades sanitárias.
A Lei de Defesa do Consumidor determina que o fornecedor não pode colocar no mercado produto que sabe, ou deveria saber, que apresente riscos à saúde ou à segurança dos consumidores; caso isso venha a ocorrer, deverá emitir um comunicado de alerta através de todas as mídias (são citados TV, rádio, jornal, revistas).
Embora as redes sociais e a internet não sejam citadas no texto legal, infere-se que sejam consideradas mídias da mesma forma.
O comunicado finalmente publicado pela Unilever afirma que a contaminação, que a empresa chama de "problema de qualidade", contornando a gravidade do fato, "limita-se a 96 unidades de AdeS sabor maçã, 1,5 litro, lote AGB25, produzidas na linha TBA3G na fábrica de Pouso Alegre" (MG).
No entanto, o comportamento errático da empresa reduz a credibilidade de sua estratégia de comunicação.
O assunto segue vivo nas redes digitais, mas praticamente desapareceu do rádio e da televisão, e, nos jornais, apenas pipoca eventualmente em notas curtas.
Até onde se pode rastrear, a empresa não divulgou os prejuízos financeiros causados pelo incidente.
A perda para sua reputação é incalculável, e ainda pode contaminar a credibilidade da mídia tradicional.

MPF investiga benzeno no refrigerante

13 agosto 2009
MPF investiga benzeno no refrigerante

Ministério Público Federal agiu em função do resultado das análises da PROTESTE que detectou a presença de substância cancerígena em sete marcas.

O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito civil público para investigar a presença de benzeno em sete marcas de refrigerantes comercializadas no Brasil, detectada por análise divulgada pela PROTESTE em maio último. Ao analisar 24 amostras de diferentes marcas, a Associação detectou a presença do benzeno em sete delas: Fanta laranja, Fanta Laranja light, Sukita, Sukita Zero, Sprite Zero, Dolly Guaraná e Dolly Guaraná diet. Em duas das amostras – Fanta laranja light e Sukita Zero – a concentração estava acima dos limites considerados aceitáveis para a saúde humana.
De acordo com o MPF, a legislação brasileira, em especial o Código de Defesa do Consumidor, estabelece que os produtos colocados à venda no mercado não poderão trazer riscos à saúde ou à segurança dos consumidores, obrigando-se os fornecedores, em qualquer hipótese, a fornecer as informações necessárias e adequadas a respeito.
De acordo com o procurador da República Fernando de Almeida Martins, a presença de uma substância cancerígena, ainda mais em nível acima do recomendado para o consumo humano, requer mais do que informação adequada. “Tal substância deve ser proibida pelas autoridades responsáveis e os consumidores têm de ser avisados sobre eventuais riscos a que estão sujeitos ao consumir tal produto”.
O MPF requisitou informações ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para saber se os órgãos tinham conhecimento das irregularidades e que providências tomaram para proteger os consumidores.Também foram notificadas para prestar informações as empresas Coca-Cola, Ambev e Dolly. Todos os notificados terão prazo de 15 dias para resposta.
O benzeno encontrado nos refrigerantes seria resultado da reação entre os ácidos benzóico e ascórbico, este último também conhecido como vitamina C. Está provado que o benzeno é um agente químico altamente perigoso, que pode fazer com que aumentem os riscos de leucemia - doença caracterizada pela desmedida proliferação de glóbulos brancos do sangue -, e de outras doenças sanguíneas.
Os testes detectaram ainda a presença dos corantes amarelo tartrazina e amarelo crepúsculo, presentes, respectivamente, nos refrigerantes sabor uva e laranja. Tais corantes não são recomendados ao público infantil. O amarelo tartrazina pode causar alergias; o amarelo crepúsculo é suspeito de causar hiperatividade, tendo sido proibido em diversos países da Europa.

"Os riscos na saúde humana pela bebida-"A coca cola"

Há muito  venho discutindo com as pessoas das minhas relações pelo uso indiscriminado da coca cola.Muitas adolescentes e senhoras com  o ventre todo deformado,cheio de estrias.  É uma das mazelas deixadas por esta bebida tão apreciada,mas que é um veneno.Não podemos dizer mortal a curto prazo, mas ao longo da vida aparecerão sequelas irreversíveis à família humana.É bom levar o assunto à sério, tomar mais sucos do que esta delícia momentânea, mas que traz muitos males ao organismo. O que exponho abaixo é sério. É uma publicação de fonte fidedigna,de pessoas que nos querem bem e, portanto, tentam nos alertar.Aqueles que  lutam por uma vida de qualidade, certamente deixarão não de súbito,mas  pouco a pouco de colocar na lista do supermercado como prioridade, não acham?
Na verdade, a fórmula "secreta" da Coca-Cola (CC)  desvenda-se em 18 segundos em qualquer espectrómetro-óptico.

Só que não há autorização a outras empresas  para fabricar igual, a não ser que você tenha uns 10 milhões de dólares para entrar em guerra com a Coca-cola na justiça, porque eles vão processar certamente.

A fórmula da Pepsi tem uma diferença básica da Coca-cola e é proposital exatamente para  evitar processo judicial.

Não é diferente porque não conseguiram fazer igual não, é de propósito, mas próximo o suficiente para atrair o consumidor da Coca-cola que quer um  gostinho diferente com menos sal e açúcar.

Tire a imensa quantidade de sal que a Coca-cola usa (50mg de sódio na lata) e você verá que a Coca-cola fica igualzinha a qualquer outro refrigerante , adocicado e  enjoado.

É exatamente o Cloreto de Sódio em exagero (que eles dizem ser "very low sodium") que refresca e ao mesmo tempo dá sede em dobro, pedindo outro refrigerante, e não enjoa porque o tal sal mata literalmente a sensibilidade ao doce, que também tem em grande quantidade : 39 gramas de "açúcar" (sacarose).

É ridículo, dos 350 gramas de produto líquido, mais de 10% é açúcar.
Imagine numa lata de Coca-cola, mais de 1 centímetro e meio da lata é açúcar puro... isso dá aproximadamente umas 3 colheres de sopa CHEIAS DE AÇÚCAR POR LATA !...

- Fórmula da COCA-COLA ?...

Simples: Concentrado de Açúcar queimado -
Caramelo - para dar cor escura e gosto;
ácido ortofosfórico (azedo);
sacarose - açúcar ( HFCS- High Fructose Corn Syrup - açúcar líquido da frutose do milho);
extrato  da folha da planta COCA (África e Índia) e poucos outros aromatizantes naturais de outras plantas, cafeína, e conservante que pode ser Benzoato de Sódio ou Benzoato de Potássio, Dióxido de carbono ( muito ) para causar aquela sensação de ardor na garganta  quando você a toma e junto com o sal dar a sensação de refrigeração.

O uso de ácido ortofosfórico e não o ácido cítrico como todos os outros usam, é para dar a sensação de dentes e boca limpa ao beber, o fosfórico literalmente corrói  tudo e em quantidade pode até causar descapeamento do esmalte dos dentes, coisa que o cítrico ataca com muito menor violência, pois o ortofosfórico"chupa" todo o cálcio do  organismo, podendo causar até osteoporose, sem contar o comprometimento na  formação dos ossos e dentes das crianças em idade de formação óssea, dos 2 aos 14  anos.

Tente comprar ácido fosfórico para ver as mil recomendações de segurança e  manuseio (queima o cristalino do olho, queima a pele, etc.).

Só como informação geral, é proibido usar ácido fosfórico em qualquer outro  refrigerante, só a Coca-cola tem permissão... (claro, se tirar, a Coca-cola ficará com gosto de sabão).

O extrato da coca e outras folhas quase não mudam nada no sabor, é mais efeito  cosmético e mercadológico, assim como o guaraná, você não sente o gosto dele, nem  cheiro, (o verdadeiro guaraná tem gosto amargo) ele está lá até porque legalmente tem que estar (questão de registro comercial ), mas se tirar você nem nota diferença no gosto.

O gosto é dado basicamente pelas quantidades diferentes de açúcar, açúcar queimado,  sais, ácidos e conservantes.

Tem uma empresa química aqui em Bartow, sul de Orlando.
Já visitei os sujeitos  inúmeras vezes e eles basicamente produzem aromatizantes e essências para sumos.

Sais concentrados e essências o dia inteiro, camião atrás de camião !
Eles produzem isso para fábricas de gelados, refrigerantes, sumos, enlatados, até comida colorida e aromatizada.

Visitando a fábrica, pedi para ver o depósito de concentrados das frutas, que deveria ser imenso, cheio de reservatórios imensos de laranja, abacaxi, morango, e tantos outros...

O sujeito olhou para mim, deu uma gargalhada e  levou-me para visitar os depósitos imensos de corantes e mais de 50 tipos de componentes químicos.

O refrigerante de laranja, o que menos tem é laranja; morango, até os gominhos que ficam em suspensão são feitos de goma (uma liga química que envolve um semi-polímero).

Abacaxi é um festival de ácidos e mais goma. Essência para sorvete de Abacate?
Usam até peróxido de hidrogénio (água oxigenada) para dar aquela sensação de arrasto espumoso no céu da boca ao comer, típico do abacate.

O segundo refrigerante mais vendido aqui nos Estados Unidos é o Dr. Pepper, o mais antigo de todos, mais antigo que a própria Coca-cola.

Esse refrigerante era vendido obviamente sem refrigeração e sem gaseificação em mil oitocentos e pedrada, em garrafinhas com rolha como medicamento, nas carroças ambulantes que você vê em filmes do velho oeste americano.

Além de tirar dor de barriga e unha encravada, também tirava mancha de ferrugem de cortina, além de ajudar a renovar a graxa dos eixos das carroças.

Para quem não sabe Dr. Pepper tem um sabor horrível, e é muito fácil de experimentar em casa: pegue GELOL spray, aquele que você usa quando leva um chute na canela, e dê um bom spray na boca! Esse é o gosto do tal famoso Dr.Pepper que vende muito por aqui.
Maria Augusta da Silva Caliari e pesquisa
Enviado por Maria Augusta da Silva Caliari em 28/11/2012
Código do texto: T4009928
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Pelo menos lava, dirão os defensores da barbárie. 
 
Consumidor, cliente, investidor, contribuinte, freguês, usuário, passageiro, torcedor, telespectador, funcionário, empregado, acionista...

Tudo, menos Homem.

É assustador.

Tem muita gente que bebe essas coisas, diariamente, como alimento.

As crianças são as maiores vítimas de uma propaganda enganosa voltada para elas.

A imprensa se cala, afogada nas generosas verbas de publicidade que recebe das empresas de refrigerantes e outras bebidas.

No reino dos absurdos do mundo "civilizado", a coca-cola é a patrocinadora oficial da copa do mundo de 14 aqui no Brasil.

Patrocina uma atividade esportiva com seu refrigerante que contêm ácido fosfórico, substância que corrói tudo no organismo humano, conforme o caro leitor viu em um dos artigos acima.

O Engenhão sofre com a corrosão atomosférica, e o  povo "feliz" com a corrosão alimentícia.

Em mais uma dosagem ácida, os refrigerantes de laranja estão apresentando elevados e massacrantes dosagens da substância benzeno , um poderossíssimo agente cancerígeno, mais precisamente no desenvolvimento de leucemia.

O benzeno não entra na fórmula dos refrigerantes de laranja, mas pode aparecer por lá devido a reação dos ácidos ascórbico e benzóico, presentes nos "nutritivos" refrigerantes de laranja.

Em determinadas condições de luz, temperatura e agitação o benzeno se forma, cruelmente, dentro da embalagem que já está na prateleira do supermercado.

Já na coca-cola , o devastador ácido fosfórico é um dos "ingredientes saudáveis" da bebida que "é pura emoção".
  
Se não bastassem esses produtos enaltecidos e vendidos como alimentos , ainda temos os risco de contaminação dos produtos que consumimos diariamente.

O caso de frutas, legumes e verduras  revestidos com uma camada  assassina de agrotóxicos.

Uma boa lavagem pode eliminar significativamente os agrotóxicos, entretanto , cresce a utilização de agrotóxicos sistêmicos, substâncias que são introduzidas nas sementes dos frutos e, assim sendo, permanecendo dentros dos alimentos sem que possamos eliminá-las antes da ingestão.

E ainda  temos os casos de contaminação de produtos industrializados, como o tal suco que virou ácido, citado no artigo acima.

Neste caso trata-se de total  descaso das empresas com as Boas Práticas de Fabricação dos produtos ( Good Manufacturing Practices ) norma do FDA dos EUA ( food and drug administration ), que certamente as grandes multinacionais, que operam por aqui no Brasil, são obrigadas a seguir por lá.

É inaceitável que com os recursos e técnicas de gestão atuais, empresas ainda comentam erros como envasar detergentes no lugar do produto alimentício.

Entretanto, meu caro e agora também assutado leitor, o ácido que foi envasado no lugar do suco, só foi descoberto por que , certamente, substituiu todo o produto original.

É muito comum , que resíduos e até mesmo concentrações significativas de produtos de limpeza façam parte dos alimentos líquidos, principalmente sucos, que consumimos diariamente sem que percebamos com clareza a presença.

Não conhcço a planta de fabricação dos sucos acima, mas na maioria das vezes são plantas multi-uso, que após a fabricação de um produto passam por um processo industrial e químico de lavagem, para que se inicie a fabricação de um outro produto.

Nestes casos, o descaso e a falta de uma gestão comprometida com o consumidor, facilitam a mistura de susbstâncias de lavagem com os produtos.

Nesse universo selvagem sem o menor comprometimento com o Homem, todo cuidado é pouco.

Fique esperto, pois o pH está ácido, e a critica não poderia ser diferente. 

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