sexta-feira, 15 de março de 2013

A Fraternidade é Vermelha


MÁSCARAS DE CARNE E OSSO
O país vive dias buliçosos.
Como se não houvesse amanhã, nem ontem, Aécio cogita a  necessidade de reestatizar a Petrobrás.
Vai além: promete fazê-lo.
Serra ressurge das cinzas.
E reacende seu fogo 'desenvolvimentista'  --‘de boca', entrecortou, um dia, Maria da Conceição Tavares, em aparte rápido, definitivo.
Aguarda-se a chegada de Alckmin.
Especula-se um figurino chão de fábrica, na defesa carbonara do salário mínimo do Dieese.
Ou isso, ou greve geral.
O que mais nos falta?
A mídia.
Conhecida pela isenção com que aborda as causas da miséria brasileira, mostra-se indignada.
O país 'estacionou' na 85ª posição do IDH mundial, denunciam manchetes sulforosas.
Na verdade, o ciclo Lula/Dilma promoveu o mercado de massa à condição de ator principal do enredo brasileiro.
Está implícito no IDH; e muda tudo.
A organização política do novo ator persiste aquém do seu peso econômico.
Mas ultrapassou o ponto em que poderia ser facilmente descartada.
Máscaras novas, para receitas velhas --algumas de carne e osso--   é o truque que resta ao conservadorismo para transitar nesse ambiente mutante e adverso.
O governo, ao contrário, tem no problema a solução para injetar a coerência requerida à continuidade do desenvolvimento.
( fonte: blogue das frases - Carta Maior, por Saul Leblon)

Movimento organizado.
Sincronicidade nas ações teatrais básicas. 
Pelo que se apresenta, as máscaras de carne osso  ultrapassam as fronteiras do país do cruzeiro.
A ordem do dia, no teatro das ilusões, parece ser a linguagem.
Todas as formas de linguagem , verbais, não verbais, teatrais.
Estudiosos do fenômeno acreditam que foi a orientação do espírito santo que se aproveitou dos fortes ventos que sopram no fim do mundo.
O novo papa, que é Francisco, apresenta-se com liguagem de Assis e talvez práticas de Xavier.
Disse, aos seus cardeias, que todos devem se utilizar da maturidade para conduzir os jovens pelos caminhos desejados pela Igreja.
É a linguagem.
O espetáculo da simplicidade e da humildade na sociedade de consumo arrogante, idiota e turbinada.
É a esquizofrenia.
Vans, coletivos baixa renda, e carros ultrapopulares estão na moda.
Pelo menos nas aparências, na linguagem.
Ao mesmo tempo, o principal opositor e demonizador do bolivarianismo, de Hugo Chavez e de Bolívar, adota a imagem de Bolívar na sua campanha para presidência da Venezuela.
É máscara de carne de osso.
A usina de mentiras do neoliberalismo anacrônico trabalha em todos os turnos, utilizando toda a capacidade instalada de hipocrisias, factóides e cinismo.
O céu não pode esperar.
Para conquistá-lo valem até mesmo as asas da ilusão, os castelos de areia, as redações dos jornais.
O PSDB, partido que durante os oito anos em que esteve na presidência do país e que levou o país a falência por três vezs, assim como Pedro que negou Cristo por três vezes, adota agora um discurso de desenvolvimento e ainda afirma que irá reestatizar a Petrobrás, que eles privatizaram , quase transformaram em Petrobrax e que os governos Lula e Dilma recuperaram.
É máscara de carne, osso, e bico.
O jornal o globo, sim, aquele que sempre esteve contra o país, o povo, a vida, os pobres, o desenvolvimento, se apresenta, hoje, indignado, assim como os mais radicais defensores dos direitos humanos , com o resultado do IDH brasileiro, que inclusive mereceu elogios da ONU quanto a sua evolução e referendando o Brasil e os países de nossa Pátria Grande como exemplos a serem seguidos.
O globo, radical de esquerda e militante dos direitos humanos, achou pouco, queria mais, sempre mais, mais e mais.
Mesmo no teatro das máscaras, impossível esconder a essência gananciosa de um ideário destrutivo que agoniza. 
Veritas em sulphur.
As raízes estão no DNA e afloram em odores de enxôfre mesmo com linguagens cuidadosas e  bem supridas de nutrientes nas dornas de produção de mentiras.
A fraternidade é vermelha, o futuro é vermelho.

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