sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Foi um Massacre

Foi  um  Massacre





DILMA ESFARELA A CRISE MIDIÁTICA: 'ERRARAM FEIO'
" Surpreende que, desde o mês passado, algumas pessoas, por precipitação, desinformação ou algum outro motivo, tenham feito previsões sem fundamento, quando os níveis dos reservatórios baixaram e as térmicas foram normalmente acionadas. Como era de se esperar, essas previsões fracassaram. O Brasil não deixou de produzir um único kilowatt que precisava(...). Cometeram o mesmo erro de previsão os que diziam, primeiro, que o governo não conseguiria baixar a conta de luz. Depois, passaram a dizer que a redução iria tardar. Por último, que ela seria menor do que o índice que havíamos anuciado. Hoje, além de garantir a redução, estamos ampliando seu alcance --e antecipando sua vigência. Isso significa menos despesas para cada um de vocês e para toda a economia do país (...)Todos, sem exceção, vão sair ganhando(...) Espero que, em breve, até mesmo aqueles que foram contrários à redução da tarifa venham a concordar com o que eu estou dizendo.Aliás, neste novo Brasil, aqueles que são sempre do contra estão ficando para trás, pois nosso país avança sem retrocessos, em meio a um mundo cheio de dificuldades.Hoje, podemos ver como erraram feio, no passado, os que não acreditavam que era possível crescer e distribuir renda. Os que pensavam ser impossível que dezenas de milhões de pessoas saíssem da miséria. Os que não acreditavam que o Brasil virasse um país de classe média. Estamos vendo como erraram os que diziam, meses atrás, que não iríamos conseguir baixar os juros". (Presidenta Dilma; 23-01-2013) 

(Carta Maior; 6ª feira,25/01/2013)



Foi um massacre.  

O caro leitor que vem acompanhando as previsões adolescentes no DMO, certamente concorda que a Presidenta Dilma foi precisa e exata em seu pronunciamento. 

Não vou voltar a lembrar o comportamento do DMO e suas estapafúrdias previsões, pois o leitor já está bem informado sobre o assunto. 
Vou me concentrar no pós-massacre com seus desdobramentos.

E o que dizer da nota publicada pelo principal partido de oposição devidamente legalizado ? 

A sensação  que tomou conta de muitos, inclusive desse escriba, é a de que os tucanos foram depenados, tamanha a irritação contida nas linhas da nota emitida pelo PSDB. 
É a  negação da política, revelada pela frustração com o sucesso das medidas tomadas pelo governo federal. 

Espera- se oposição com conteúdo, com compromissos, programas e projetos bem definidos para o país, e não descargas emocionais por terem levado um gol.

E que golaço, hein, caro leitor ? 

Certamente a direção do PSDB, tão bem acostumada com previsões sobre o futuro pŕoximo para o país, se enxergou meses a frente, diante das medidas anunciadas pela Presidenta. 
Talvez isso explique as descargas emocionais. 

Isso não significa que setores da sociedade, incluindo a oposição, não possam se posicionar contrários a redução das tarifas de energia elétrica. 
Porém, para fazê-lo, se exige uma crítica com conteúdo, caso contrário é um tiro no próprio pé, como deu o ex governador de Minas, apenas posicionando-se contrário a medida. 

Não é bom para o país e também para nenhum governo, uma oposição fraca e fragilizada como a que existe atualmente. 

É no debate de idéias, programas  e visões de futuro, que se avança na construção de um país. 
Infelizmente a oposição atual se preocupa apenas em tomar o poder, por quaisquer meios possíveis. Isso seria lamentável, se não fosse perigoso.

A oposição ainda respira porque tem um amplo apoio do DMO, caso contrário já teria mudado de endereço cósmico. 

Já o DMO, no papel de partido de oposição, perde a credibilidade enquanto imprensa, conseguindo a proeza fantástica de não ser nenhuma coisa nem outra, e ainda contribuindo para a desinformação e nutrindo na sociedade o medo, a falta de esperança e o fracasso. 

A falta de uma oposição eficaz também prejudica os setores que apoiam o governo federal, que não conseguem fazer valer suas agendas, como é caso da reforma agrária, a priorização da agroecologia, a elaboração de um novo marco regulatório para os meios de comunicação, uma maior fatia de investimento para as áreas de ciência e tecnologia , a valorização e o reconhecimento das mídias digitais, o desenvolvimento e implantação de soluções limpas e sustentávies para as nossas cidades,  eliminação do déficit habitacional e a consolidação de uma democracia plena e participativa com total garantia de todos os direitos do cidadão. 

O caro leitor já percebeu que este blogue apoia o governo federal, porém a adesão não é incondicional. 

Voltando para a repercussão pós- massacre, temos o comportamento de colunistas e alguns conhecidíssimos jornais de oposição. 
O que vimos , em o globo e folha de SP, foram tentativas de crítica focadas na figura da Presidenta, e não nas medidas de redução das tarifas de energia elétrica. 
Lamentável. 
Urubólogas e massas cheirosas percorreram caminhos vicinais, tortuosos,  cheios de lama na tentativa de encontrar um significado que pudesse produzir uma crítica para seus leitores. 
Lamentável. 
E o que dizer do popularesco Extra, do grupo Globo ? 
Confesso, caro leitor, que ao ler a manchete de Extra, de hoje, compreendi claramente o que se passava nas redações, porém não pude evitar o riso.

Dizia mais ou menos assim:

" Tarifa de energia cai mas preço do macarrão sobe"

O caro leitor certamente deve estar se perguntando: 

Que raios tem em comum a energia elétrica e o macarrão ? 

Se o preço da energia cai e beneficia o cidadão, e é algo positivo e bom para todos, por que o jornal deve colocar ao lado que o macarrão sobe ? 

A velha história de incutir o pessimismo, de minimizar o que é bom, de dizer que não é bem assim, tem coisa subindo, etc e tal. 

Ora, todo mundo sabe que determinados produtos tem seus preços oscilando com as condições climáticas, de mercado e outras, como frutas , legumes, hortaliças , cereais, etc.... Com o tempo os preços voltam  a se ajustar em níveis iguais ou próximos de antes do aumento. 
Logo não tem nada a ver colocar o macarrão junto com a energia elétrica. 
São situações , de aumento e de redução de preços, que não podem ser comparadas. 
A macarronada elétrica de Extra revela o sentimento de frustração, má vontade, e principalmente de total falta de um conteúdo crítico  construtivo que predominam no DMO nessas horas pós massacre.

Não acredito, e penso que o caro leitor concorda comigo, que o DMO aprenderá a lição.

 

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