quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

A Imprensa Afogada em Mentiras

A Imprensa Afogada em Mentiras

 

A imprensa no escuro


Por Luciano Martins Costa em 10/01/2013 na edição 728

Comentário para o programa radiofônico do OI, 10/1/2013

Há uma diferença fundamental entre os “apagões” de energia acontecidos na década passada e as oscilações ocorridas na rede no último trimestre: em 2001, o Brasil enfrentava as consequências da falta de investimentos em usinas e redes de distribuição; em 2013, o prolongamento do período de seca em algumas regiões obriga a colocar usinas térmicas em operação, o que pode reduzir os efeitos da política de redução de tarifas.
Com exceção do Nordeste, as chuvas estão voltando na maior parte do país, mas mesmo assim está mantido o programa de emergência e não há risco de faltar energia por deficiência de infraestrutura.
Evidentemente, cortes podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora, em decorrência de falhas técnicas, por efeito de tempestades ou acidentes, como ocorre em todo o mundo. No entanto, estamos longe do cenário pessimista desenhado pelos jornais nas últimas semanas.
Essas são algumas das afirmações feitas reiteradamente, ao longo da quarta-feira (9/1), em entrevistas na televisão e no rádio, por especialistas e autoridades do setor, convocadas pela presidente da República para desfazer o clima de apreensão criado pela imprensa. O resumo das entrevistas é claro: o Brasil não corre o risco de racionamento, mas os brasileiros precisam aprender a usar racionalmente a energia.
No entanto, os principais jornais de circulação nacional amanheceram na quinta-feira (10/1) martelando na tecla da crise. O ponto de referência da imprensa é o ano de 2001, quando tivemos a série de cortes no fornecimento de energia, afetando a economia e provocando transtornos em quase todo o país. Naquela época, porém, o Brasil ainda não possuía o sistema emergencial das usinas térmicas, o sistema de transmissão não era totalmente integrado e as tecnologias de controle de fluxo eram menos confiáveis. Assim, mesmo com seus reservatórios cheios, as geradoras do Sul do Brasil não tinham como amenizar a situação criada pela seca no Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.
Todas as explicações oferecidas por autoridades, técnicos e representantes das empresas do setor parecem insuficientes para convencer os editores de que vivemos uma circunstância completamente diferente, com aumento de mais de 30% na demanda, mas com mais capacidade de geração e um sistema de distribuição mais integrado e eficiente.
Consumo consciente
Depois de insistir, nos últimos dias, na tese do apocalipse, o Estado de S.Paulo se vê obrigado a admitir a opinião de especialistas, segundo os quais o risco de racionamento é remoto. Mas segue colocando em dúvida a possibilidade de redução dos custos para empresas e residências ainda neste ano.
A Folha de S.Paulo esquece as profecias de racionamento e aborda a questão do preço da energia, observando que o governo deverá fazer um rateio do custo extra, representado pela eventual necessidade de manter as usinas térmicas em operação por um tempo prolongado, para assegurar o cumprimento da promessa de reduzir as tarifas.
O Globo mantém na primeira página o enunciado “risco de racionamento” e faz ironia, com a manchete: “Governo conta com térmicas e São Pedro”.
Há diferenças gritantes entre o colapso estrutural que se manifestou 2001 e o problema circunstancial de 2013. Em 1o de junho 2001, o governo federal foi obrigado a decretar o mais abrangente e rigoroso programa de racionamento de toda a história do país, para evitar que grande parte do território nacional ficasse no escuro.
As consequências da medida para a economia brasileira motivaram um grande número de pesquisas acadêmicas, e alguns estudiosos chegaram a calcular em 15% a queda da produção industrial no segundo semestre daquele ano, bem como um efeito arrasador no Produto Interno Bruto e na balança comercial. No entanto, ficaram sem grandes reflexões dois aspectos positivos da crise: a população brasileira foi apresentada ao conceito de uso consciente da energia e o governo seguinte foi alertado para a necessidade de corrigir os problemas estruturais do setor.
De fato, a obrigatoriedade de economizar 20% no consumo, imposta pelo racionamento, que se estendeu até setembro de 2002, estimulou a produção de equipamentos elétricos mais eficientes, e grande parte da população acabou entendendo seu papel na redução do consumo. Mas, na ocasião, foi fundamental o comportamento da imprensa, que poupou o quanto pôde o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso e adotou galhardamente a campanha “sabendo usar, não vai faltar”, frase que ganhou espaço até mesmo nas revistas de decoração.
Mas eram outros tempos, outro partido no governo.


Os elétrons  correm pelos fios. Chegam nas instalações  das empresas globo. Iluminam as redações para produção de mentiras


Mais uma prova inequívoca da irrelevância da chamada grande imprensa no tocante as informações necessárias para a população.
Mais uma vez a imprensa faz comparações sobre situações e momentos  totalmente diferentes.
Mais uma vez a imprensa tenta colocar o governo como culpado de algo que não existe.
Mais uma vez a imprensa rejeita as informações corretas, fornecidas pelo governo, para seguir nas suas teses de desestabilização do governo Dilma.
Mais uma vez a rídicula imprensa se coloca no papel de partido político  de oposição  e tenta fazer política em sua expressão mais rasteira.
O jornal o globo, chega ao extremo ridículo de colocar em sua manchete de primeira página que o país depende de uma ajuda de São Pedro, para não ficar no escuro.
De verdade, nem uma coisa nem outra.
O país , hoje, tem as termelétricas a carvão e gas, que funcionam como uma reserva de segurança para situações em que as chuvas não aconteçam como ocorrem nos anos. 
No Brasil, a quantidade de termelétricas equivale a energia gerada por uma Itaipu, o que não existia em 2001, na época do apagão geral do governo de FHC.
As termelétricas foram construídas a partir de 2005, no governo popular e democrático do presidente Lula, e hoje funcionam como segurança em caso de períodos onde a chuva não ocorra.
Logo, o Brasil não precisa da ajuda de São Pedro, como afirma o globo, em manchete de primeira página, em uma das maiores mentiras e manipulações do jornaismo esgoto.
Cabe ainda lembrar que a geração de energia elétrica atrvés das hidroelétricas ( maior fonte no Brasil), depende , obviamente, de reservatórios  de água ( lagos) dos rios . Esses reservatórios são abastecidos pelas águas das chuvas que acontecem, regularmente, em épocas determinadas do ano em cada região do país.
No momento estamos na época das chuvas nas regiões sul e sudeste, que , neste ano, começam com um pouco de atraso.
Cabe ainda lembrar que outra fonte de geração de energia elétrica, a eólica, depende da existência de ventos. E ainda, a geração de energia solar, depende da incidência da radiação solar. Na nuclear e nas termelétricas( a gás ou carvão ) não existe a dependência das condições climáticas , porém seus efeitos poluidores são devastadores  e o custo  do Kwatt produzido é bem mais alto.
Ambas devem existir em uma matriz energética como segurança, entrando em operação quando as principais  fontes de geração limpas e ecológicas sofrerem  alterações por causa de condições climáticas.
O globo, ao que se escancara para todos, distorce completamente os fatos e ainda ignora o fato  das hidroelétricas dependerem das chuvas para abastecimento dos lagos, colocando tal fato como uma suposta incompetência do governo federal, quando a verdade é exatamente o oposto.
Estamos imersos em um período , onde a grande imprensa, com as empresas globo a frente  promovem a maior campanha de mentiras e desinformação para a população, tendo sempre como objetivo desestabilizar os governos populares e democráticos do PT.
Cabe ainda informar, que a presidente Dilma, também foi manchete de outra chamada de primeira página de o globo de hoje.
O Congresso e a Justiça da Venezuela, em perfeito respeito a constiuição daquele pais, resolveu adiar a posse do  Presidente Hugo Chavez.
O globo, com seus "especialistas" em constiuições , independente do país, não concorda com o adiamento, e em tom de critica acusa a Presidenta Dilma de ter concordado com a posição venezuelana.
Que o caro leitor  não se engane e fique bem atento.  Como estamos a pouco mais de 21 meses da próxima eleição presidencial, a imprensa fará o possível e o impossível  para impedir mais uma vitória do povo, do desenvolvimento do país, da inclusão social,
Para isso a campanha já começou, com um diferencial em relação as outras.
Desta vez o ódio é explícito, a mentira é escancarada e a justiça enxerga muito bem apenas aquilo que deseja enxergar.

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