segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O Povo Não É Bobo


O   POVO  NÃO  É  BOBO






*A AGENDA POLÍTICA DO ANO NOVO:

TARSO GENRO: O ESQUEMÃO NÃO DEU CERTO
"O 'esquema' visivelmente não deu certo: Dilma, Lula e o PT, vão ganhar as eleições em 2014 pelo que já legaram ao país. Com isso, não estou dizendo que o Poder Judiciário entrou em algum esquema previamente concebido, mas que foi devidamente instrumentalizado e "aceitou" esta instrumentalização ora falida.Trata-se, agora, nós da esquerda e do PT, de nos prepararmos para as próximas eleições de 2014 com Dilma, mas inaugurando uma nova estratégia. Descortinando -já a partir das próximas eleições presidenciais- os traços largos e os largos braços de um programa destinado a reestruturar a democracia brasileira, para mais democracia com participação cidadã, mais transparência com as novas tecnologias infodigitais, mais combate às desigualdades sociais e regionais. Sobretudo partindo da compreensão que todos "querem mais da vida do que pão e manteiga". (Tarso Genro; leia a análise nesta pág.)  Publicado em Carta Maior em 24.12.12.



A HORA E A VEZ DE RADICALIZAR NA DEMOCRACIA PARTICIPATIVA


O governador Genro foi direto ao ponto.

O esquema criado pelas oposições e a grande imprensa utilizou o Poder Judiciário como ferramenta para , mais uma vez, tentar eliminar o PT e seus principais quadros.
Entretanto, isso não elimina a possibilidade, real, de existir no Judiciário sob os holofotes atuais, quadros simpáticos a ação das oposições e da grande imprensa.
Independente de algumas molecagens , até mesmo de Procuradores da República, e exibições  de togados diante  das generosas cameras do partido da grande mídia,  a ação foi colocada em prática.
Isso abre um espaço para outras ações, no caso pelo governo.

O discurso dominante na grande imprensa, e também nas oposições, neste momento de pós julgamento da ação penal 470, exalta o surgimento de um novo marco no país, onde a ética , a justiça e a transparência são palavras usadas a exaustão. Fala-se , inclusive, em heróis no judiciário por terem cumprido o seu dever. Há também um lado cômico neste momento de desespero da grande imprensa.

Em sendo assim, como bem colocou o governador Genro, cabe ao PT abraçar e expandir o novo marco que tanto a imprensa exalta.

De início reestruturar a democracia brasileira radicalizando o  processo democrático com ampla , total e irrestrita participação cidadã. A cidade de São Paulo, pode  e deve, ser o motor dessa nova fase, implementando o orçamento participativo  e criando espaços para a participação da população nas decisões do governo. e radicalizando na democracia participativa.

Cabe, e deve, ao PT implementar mídias , inicialmente impressas, de amplo  alcance no território nacional de maneira a introduzir novas visões da realidade do país. Cabe também, ao atual governo, em consonância com a nova fase do país tão alardeada pela grande imprensa, regulamentar os artigos da constituição que dizem respeito a democratização dos meios de comunicação.

Todas as ações do governo , assim como de empresas e instiutições envolvidas  de alguma forma com o estado brasileiro, devem ser motivo de ampla transparência, principalmente por meio das mídias digitais.

E por fim, mas sem esgotar o assunto, o combate às desigualdades sociais e regionais deve ser impulsionado. Em alguns casos, as experiêcnias de vizinhos latino americanos podem ser utilizadas na realidade brasileira. Como exemplo o caso da Venezuela que diariamente fornece 100 mil barris de petróleo para Cuba e em troca recebe os serviços de profissionais em alfabetização, saúde pública , emgenharia, defesa e outros . No caso brasileiro, os profisssionais cubanos , na área social, medicina e organização comunitária poderiam prestar relevantes e importantes serviços ao pais em regiões de alto risco social, contribuindo na consolidação do programa Brasil Sem Miséria.

São oportunidades extraordinárias que o governo brasileiro não pode deixar ao lado. Nesses casos praticar o comércio justo.

Como bem colocou o governador Genro, traços largos e largos braços para muito além de uma política de consumo interno.

Para começar o ano novo que se inicia, de volta para as ruas.

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