quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A Civilização Suja


No dia 19 de novembro de 2012 o Jornal Nacional, decerto concorrendo com pautas reiteradas da Record, levou ao ar uma reportagem que denuncia o extermínio de cães no hospital veterinário da ULBRA, uma universidade privada do Rio Grande do Sul. A matéria gerou comoção não apenas dentre os protetores de animais, mas entre aqueles que não costumam se envolver no assunto. Denunciar maus tratos contra animais sempre é bem vindo e devido, mas é preciso levar a sério o problema. Pois o problema, como se sabe, são os perros, os cães. Os gatos, coitados, esses sequer são mencionados, mas agora, quando vem o calor, as infinitas ninhadas largadas ao léu, cevadas pelo obscurantismo que não obriga nem oferece as condições para castração de animais domésticos pelas famílias de baixa renda nos lembram que eles estão nessa.

O que fazer, diga lá você, que ficou indignado com a reportagem que saiu no Jornal Nacional, com o problema dos cães e dos gatos abandonados e em reprodução indiscriminada, sobretudo nas regiões metropolitanas das grandes cidades? Você já pensou que saúde pública passa por um centro de controle de zoonoses republicano, isto é, esclarecido e de preferência não franciscano, mas darwinista? Já se engajou politicamente no tema? Já, alguma vez na vida, considerou a hipótese de pagar alguma castração de um gato ou de um cão num abrigo ou na casa de alguém sem recursos para tanto?

Você não quer "moralizar" a coisa? Ótimo. É bom mesmo não moralizar, porque se o fizermos o resultado é adoecedor. Agora bem, vamos politizá-lo, sim, porque se trata, antes de mais, de uma questão civilizatória, sob todos os aspectos.

Ninguém precisa ter um gato ou um cão, se não o quiser. E é melhor, infinitamente melhor, não ter e não adotar - e não comprar - se não se tiver no peito e na alma o espaço para esse tipo de relação. E a razão é muito simples e biológica: cães não sobrevivem sem humanos. Cães não existem e não teriam nunca vindo à existência se nós não os tivéssemos selecionado. Qualquer abordagem evolutiva minimamente consistente pode inferir disso que nós também fomos humanizados em função de nossa relação com canídeos. O processo de domesticação dos grandes felinos é mais tardio, mas também se torna inteligível com uma lente darwinista.

Não é preciso ser refletida e consistentemente darwinista para saber que o modo como tratamos os cães reflete o modo como tratamos a nós mesmos, como sociedade. Uma sociedade que não cultiva a coleta seletiva de lixo, que não toma parte na fiscalização das prefeituras a respeito dessa atribuição elementar é uma sociedade que trata cães e gatos como lixo, esta é outra inferência de natureza darwinista. E que o faz, bem entendido, porque vive e depende de famílias inteiras que sobrevivem catando e se alimentando de lixo; essas mesmas famílias que não são mais fomentadas a se cooperativarem, mas a usarem carroças, com cavalos esquálidos e maltratados, carregando os restos dos indignados de ocasião.

Junto com a estupidez da abundância e da orgia consumista vem a cegueira necessária para o que fica pelo caminho. E os cães e gatos, nesse enredo cruel do desperdício e da falta de educação, são como tubarões-tigre que seguem os esgotos dos navios cargueiros e de turismo que empodrecem os oceanos e que, sempre que possível, dão uma voltinha nos litorais. Assim como tubarões-tigre arrancam pernas nas praias dos desavisados da miséria ambiental que assola os litorais do Brasil, os cães e gatos podem matar com a transmissão de doenças e com mordidas.

Matá-los, assim como assassinar tubarões, é uma maneira de agir como um grupo de extermínio, que sai atirando no guri negro da periferia, para não deixar mais um marginal imaginado ganhar idade. Em termos estritamente racionais, isto é, darwinistas, não há diferença alguma de tratamento. A bestialidade e a antijuridicidade é a mesma: mata-se o problema imaginário, independente de qualquer inquérito e menos ainda de qualquer compromisso com a causalidade, a natureza, as perspectivas dos problemas que a própria sociedade produz, consome e reproduz, sobretudo os imaginários, como o racismo, o machismo e o especismo.

Na Índia, hoje, há aproximadamente 10 milhões de cães abandonados. No Brasil, 20 milhões. Problema: durante décadas a fio, quando a fome endêmica e a miséria geral levavam consigo os cães ainda filhotes e os gatos, além, é claro, das crianças (de cada 4, 1 no nordeste do Brasil), não havia "o problema dos cães e dos gatos". Não havia, porque ninguém via e ninguém via porque eles morriam a rodo. Hoje, não por acaso, com a diminuição da miséria, tanto aqui, como na Índia, com a redução da mortalidade infantil e com as políticas de saneamento tendo saído, sobretudo no Brasil, da estagnação, os cães que estariam mortos há décadas atrás estão vivinhos da silva. E os gatos, idem. Cada lata de atum ou de sardinha que vai para o lixo pode alimentar uma gata prenhe e os seus filhotes. A proliferação de ratos ao redor das embalagens de yogurte que passaram a ser adquiridas pela nova classe média é um dado empírico, a ser registrado nas melhores pesquisas (que eu tenho fé virão a ser feitas) do ramo.

Eles estão aí, como os esquizofrênicos recém largados nas ruas depois da reforma psiquiátrica (que, embora bem vinda, fechou hospitais e não criou ambulatórios de qualidade), a interpelar a concepção e os limites da neurose cidadã funcional. Estão aí como os moradores de rua, psicóticos ou não, que não têm laços a serem refeitos com a sociedade, independentemente do fato de ganharem ou não um salário mínimo ou um benefício social, ou restos de comidas e de ossos. Os cães e gatos estão aí, abundantes como a abundância, espelhando, biológica e sanitariamente, a nossa barbárie.

A maioria dos hospitais veterinários faz o que foi revelado pela reportagem que denunciou a ULBRA. A maioria dos CCZs do país o faz. A maioria das pessoas ligadas à proteção animal são religiosas e sentimentalizam o seu engajamento, no mais das vezes, mergulhando as relações com os animais num repulsivo vale de lágrimas. E, em tempo, a "Sociedade Protetora dos Animais" é um ramal inexistente da Casa do Papai Noel, deu para entender? As coisas são muito difíceis num mundo em que o especismo só é superado pela crença na vontade de Deus.

Se o Ministério Público vai fazer algo a respeito, que comece com uma ação civil pública, obrigando a todas as prefeituras do RS a oferecerem serviços de castração e microchipagem. Que o Ministério Público Federal aja, enquanto o lerdo e lamentável legislativo nada faz. Que se vincule os governos dos estados ao tema, por meio da urgência da criação de delegacias de proteção aos animais. Que nenhum beneficiário do Bolsa Família ou de qualquer outro programa social precise pagar pelo atendimento veterinário e pela castração dos seus animais. E que a castração seja política pública exigível de quem é beneficiário de programas sociais, assim como o são a frequência dos filhos à escola e a vacinação, entre outros.

A alternativa à eutanásia em massa é a castração, a consciência de que o problema é mais do que moral e mais do que de revolta pontual.

Pode-se fazer duas coisas com os ensinamentos de Darwin, neste tema como em qualquer outro: agir cinicamente e revoltar-se pontualmente, ou agir na dureza e na ordem das obrigações morais que o darwinismo impõe. O problema de agir cinicamente é que o darwinismo é, do ponto de vista moral, a perspectiva mais anticínica e socialmente consequente que há. A "grandeza de sua visão da vida" consiste em comprometer-se com a vida, sem hierarquias, sem misticismo, sem obscurantismo, sem o empréstimo misterioso de causas ad hoc para evadir-se das trevas cotidianas e da miséria em que a sociedade mergulha, sempre que lhe falta razão e sobra religião.

Parem de matar, parem de deixar procriar para depois abandonar, não abandone, não deixe de denunciar quem abandona, não jogue lixo na rua, não misture o lixo, não cultive ratos no seu quintal nem deixe que os gatos se reproduzam, mas não os mate. Mas não os matem, porque foram vocês que os criaram e eles são parte sua. Matá-los é como arrancar pedaços de si que seguem crescendo e causando dor. Não adianta e perpetua a ilusão de que o problema terá terminado. Ter quatro patas e latir não é índice de inferioridade ontológica ou ética frente à criança vítima de um pedófilo ou de um tiro.


Enquanto cães e gatos forem tratados como restos e lixo, e não como parte de nossa humanidade, pela qual todos devemos responder, esse tipo de coisa acontecerá, e às vezes, muito raramente, o Jornal Nacional, para competir com a Record que seja, contará algo que revirará os estômagos de quem deixa de seguir os feeds dos engajados na proteção animal.

Ajudar na adoção, resgatar, abrigar provisoriamente, pagar castrações, amadrinhar, participar de campanhas de arrecadação, tudo isso importa e é fundamental. Mas são ações contra a maré. E a maré é a da destruição, do descarte, do desprezo, do obscurantismo das causas finais da visão sombria de mundo, da abundância de imbecilidade.

Espero sinceramente que o Estado e os representantes políticos saiam desse mundo pré-darwinista que segue considerando o homem a imagem e semelhança de Deus e, enfim, possam começar a enfrentar essa chaga histórica-política-ética e longeva da cultura do extermínio.

Fica a pergunta para você, que leu esta mensagem: quantas castrações você é capaz de bancar por mês? Já procurou se informar? Já fez lar temporário? Já resgatou algum bicho? Já considerou a hipótese de amadrinhar algum? Saiba, o estado nosso ainda é obscurantista o suficiente para não fazer nada, e para quando o fazer, operar subrepublicanamente.

Com 70 reais você pode bancar a castração de uma gata em Porto Alegre. É um pouco mais do que duas garrafas de espumante e talvez não pague um corte de cabelo. É muito menos que duas garrafas de bons vinhos e decerto é mais barato que um bom jantar num restaurante. Resulta, apesar disso, em vidas salvas, em evitar a proliferação de doenças e interditar a barbárie dos maus tratos, do abuso, da fome, da proliferação do problema. Em breve, oxalá, haverá compensações tributárias e políticas públicas para enfrentar mais esta barbárie. Até lá, pelo menos haja uma consciência darwinista elementar, para além de indignações pontuais.

(*) Bacharela pela Faculdade de Direito do Recife, Mestre em Filosofia, Doutora em Filosofia, pela UFRGS, sub-editora e tradutora da Carta Maior.
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A Civilização Suja


O artigo trata de uma questão complexa. A relação dos humanos com os animais é próxima da barbárie. Não se trata apenas de cães e gatos, os domésticos, mas todos os animais. Animais são massacrados em touradas e rodeios, para delírio de uma platéia sedenta de sangue e sofrimento dos bichos, e tudo isso com amplo apoio dos meios de comunicação, como globo e record, que por outro lado apelam "sensibilidade" com a matança de cães e gatos em Porto Alegre. Cresce , nas grandes cidades, o convívio de humanos com animais domésticos. Talvez por solidão das pessoas ou até como uma forma de encontrar nos animais uma reciprocidade afetiva que o darwinismo social do mundo "civilizado" não proporciona nas relações interpessoais, principalmente em grandes centros urbanos. A autora coloca , de forma clara, a questão da proliferação de cães gatos nas grandes cidades. Quanto maior o consumo das pessoas maior é o lixo, e com isso aumentam as chances de sobrevivẽncia de animais de rua, como cães , gatos, ratos e humanos, que vivem nas calçadas como uma classe social única, independente do número de patas. A sociedade de consumo assim enxerga esses animais, e para resolver o "problema" mata os cães e gatos, incendeia os moradores de rua e até mesmo as residências de moradores de favelas. Implementar políticas públicas, gratuitas, para esterilização dos animais, melhor que castrá-los, e também com vacinas resolve o problema. Um outro aspecto fala sobre o lixo, e fala alto. A coleta de lixo nas grandes cidades ainda se utiliza, praticamente, das mesmas técnicas de 50/60 anos atrás. Há meio século, o lixo era composto, basicamente , de resíduos orgânicos, papel, madeira e poucos metais. Todo o vidro , na época , era retornável, os derivados da petroquímica, principalmente plásticos e borrachas, ainda engatinhavam na composição das embalagens que seriam descartáveis. Com a expansão da economia do descarte, tudo se transforma em lixo, criando um grande problema para os órgãos públicos. Até hoje, a coleta de lixo ainda é basicamente a mesma da década de 1950, sem levar em consideração a coleta seletiva para a recilagem de inúmeros materiais. Some-se a tudo isso, a própria ineficiência das práticas de coleta, o que agrava o acúmulo de lixo nas ruas. Ainda acrescente o péssimo hábito da população em jogar lixo nas ruas. Taí o ambiente perfeito para proliferação de animais de rua e consequentemente muitas doenças. Vale lembrar o famoso lixão de fresh kills, no estado de Nova York, que produzia uma montanha com 50 metros de altura que por um bom tempo serviu até de atração turística, onde as pessoas podiam admirar a irracionalidade do mundo "civilizado". O lixão foi desativado e a área recuperada, mas o problema não foi resolvido. Entre a Califórnia e o Havaí existe uma área de 1500 quilõmetros quadrados, em pleno oceano pacífico, repleta de lixo. Uma gigantesca ilha de lixo, onde plásticos, pneus, madeira, muita casca de batata e , eventualmente cadáveres de todos os tipos de animais, inclusive humanos , podem ser vistos no local. A lixo, jogado indiscriminadamente nas ruas rios e mares, é levado por correntes para esse lugar formando a gigantesca ilha. Coisas de um mundo "limpo e civilizado". Ainda sobre os animais, cabe também resaltar a maneira como muitos são criados e abatidos para o consumo humano. A criação em grande escala, com os animais confinados, é uma poderosa fonte de contaminação ambiental e proliferação de doenças. A título de exemplo, o estado de Santa Catarina tem uma população de 5,5 milhões de habitantes e uma população de suínos de 6 milhões. Os porcos , criados para o consumo humano, em grande escala, são responsáveis pela contaminação de rios e lençois freáticos devido a grande quantidade de fezes desses animais. As aves, também em criação confinada, geram inúmeras doenças e, se não bastasse, os produtores mantêm iluminação por toda a noite nas granjas para que as galinhas produzam mais ovos, praticamente sem dormir e comendo o tempo todo sem sair do lugar. Há ainda a criação do gado, que ocupa gigantescas áreas de terra, gerando sérios problemas para o ambiente. Alguns fazendeiros dos EUA resolveram o problema na fase final da engorda do gado
enviando os animais, por avião, para pastar em terras férteis e planas do Haiti e depois retornando, também de avião, para os EUA para abate. Enquanto isso os haitianos foram empurrados paras as montanhas , em terras nada férteis, vivendo como cabras. Estranho mundo "civilizado". Ainda sobre o gado, o famoso baby bife é obtido através de barbárie. O bezerro é separado da mãe, logo após o nascimento, é levado para um cubículo , na escuridão, sem luz solar onde não pode andar. Durante quatro meses o filhote é alimentado com ração líquida, isenta de ferro, para manter a carne macia. Desesperado, o animal passou a morder e lamber a armação do cubículo , feita de fero, para ter uma fonte desse nutriente. Os criadores, mudaram, então , a armação para madeira, impedindo o animal de buscar uma fonte de ferro. Desesperado , o filhote passa a comer as próprias fezes na tentativa de encontrar uma fonte de ferro. Depois de quatro meses nessa "criação", onde a mãe grita o dia inteiro procurando o filhote, o animal é abatido, sem ver a luz do dia. Sua carne é apreciada em grandes e chiques restaurantes por "civilizadas" e"limpas'pessoas . Devido a isso, cresce em todo o mundo a criação de critérios de certificação de produtos de origem animal. Para aqueles que apreciam os produtos de origem animal, mas que preferem produtos orgânicos com técnicas limpas, é possível consumir esses produtos de fontes ecologicamente corretas, onde os animais são criados livres, o tipo de pasto é controlado, assim como o uso de antibióticos e hormônios, que no caso de criação em grande escala são usados de forma indiscriminda, causando problemas de saúde para os consumidores. Ainda sobre o gado, é comum encontrar leite misturado com urina da vaca. O teste principal para avaliar a qualidade do leite é a densidade. Introduz-se um densímetro graduado em uma proveta com leite e se faz a leitura da densidade. Ocorre que a densidade do leite e da urina da vaca são as mesmas, daí ser prática comum misturar ambos para "aumentar os lucros" . Ainda sobre os produtos de origem animal, o hamburguer e embutidos podem trazer surpresas nada agradáveis. Os hamburguers são produzidos com restos dos animais, as partes menos nobres incluindo nervos e cartilagens que são moídos e prensados, formando o disco. Recentemente a rede Mac Donald's foi acusada de usar soja em seus hamburguers. O fato foi desmentido pela rede que assegurou que seus produtos são exclusivamente de carne bovina. Ora, se fossem de soja seriam mais nutritivos e limpos. Carne bovina e soja são fontes de protéina para nossas necessidades nutricionais, e ambos, em forma de hamburguer, não tem gosto de nada, e só adquirem paladar com os molhos e temperos adicionados. A soja ainda leva vantagem pois não tem o odor desagradável do hamburguer de carne bovina. O perigo dos hamburguer está na mistura. Qualquer coisa triturada , até mesmo de carne de rato, gato e cães, pode fazer parte de um hamburguer, dái a necessidade e preocupação de muitos consumidores com selos ecológicos. Em tempos de hegemonia do capital e das corporações, onde os órgãos de fiscalização governamentais estão fragilizados, o hamburguer que consumimos pode ser a solução para para redução de animais de rua. Vale lembrar que a prática vem de longa data. No século passado, durante obras do metrô da cidade de Paris, foi encontrado um cemitério com grande quantidade de ossos de gatos. O interessante é que no local, funcionou , no século 19 um famoso restaurante da elite parisiense que frequentava o lugar para degustar um cardápio onde a carne de coelho era apreciadíssima. É revoltante, que no "mundo civilizado e limpo" grandes extensões de terra sejam utilizadas para alimentar poucas pessoas. A questão da fome não passa pela falta de alimentos, mas sim pela distribuição e pelos hábitos alimentares , que se seguidos pela maioria da humanidade esgotariam os recursos do planeta. Em se tratando desses hábitos, vale lembrar o consumo do leite de vaca e seus derivados. O corpo humano, até o terceiro ano de vida, produz a enzima lactase, responsável pelo desdobramento da lactose presente no leite materno e principal fonte de alimentação no período. Após o terceiro ano, o organismo humano , sabiamente, deixa de produzir a enzima pois a alimentçaão muda e o leite não será mais necessário, logo é normal que a maioria das pessoas tenha rejeição a lactose, isso , inclusive, é um sinal saudável do organismo. Entretanto, por conta dos hábitos alimentares, a rejeição a lactose é tratada como doença e que deve merecer um tratamento adequado.Os alimentos que ingerimos estão diretamente relacionados com a nossa saúde e nossa higiene, não a higiene externa, mas a higiene nutricional. Os odores do corpo, produzidos pelo suor, dizem muito sobre a saúde das pessoas, assim com acnes pelo corpo, Os acnes, nada mais são do que o organismo, principalmente o sistema digestivo, trabalhando para eliminar as fezes, as vezes pelo rosto. Assim sendo, os metrôs das grandes cidades, com seus odores específicos , dizem muito, talvez digam tudo, sobre a verdadeira higiene das pessoas, principalmente no tocante a higiene alimentar. Estranho mundo"civilizado, limpo e de boas práticas de higiene ". Se tudo não bastasse some-se a poluição do ar, rios, oceanos e destruição de florestas. O ar que se respira é carregado de substâncias invasoras na composição do ar atmosférico. Essas substâncias são jogadas na atmosfera, a ruas dos pulmões, por indústrias e automóveis criando sérios problemas de sáude para uma multidão de pessoas e até mesmo em cães e gatos. Definitivamente sou inclinado a concluir que não vivemos em um mundo civilizado, muito menos limpo e que os hábitos de higiene nutricional e consequentemente de saúde ,da maioria das pessoas deixa muito a desejar, apesar das aparẽncias. Alías, as aparências são responsáveis por turbinar um mercado bilionário de perfumes e cosméticos.

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